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quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pára o mundo que eu quero descer...

Pois então... Acabei de chegar em casa, e atinei de ouvir Engenheiros... O Simples de Coração, pra ser mais exata... “já perdemos muito tempo/Brincando de perfeição/Esquecemos o que somos/Simples de coração”. Pois é, Alemão... Agora estou eu aqui, me sentindo “na santa paz de deus, no mais perfeito caos”... Na verdade, até que tem sido parcialmente bons os tempos recentes, dias bonitos no horário comercial e a noite uma garoa gorda, aquela chuva que te convida a deitar mais cedo pra ler embaixo das cobertas; Ou escrever, debaixo da chuva mesmo, só pra não perder nada, nem uma vírgula, ainda que correndo o risco de algumas parcas gotas desbotarem o papel.

Mas uma reclamação eu tenho: aperto no peito antes das sete e meia da manhã não é coisa que se aconteça em final de semestre, quando o coração já anda ali pelo esôfago. E ainda tenho a audácia de achar que fui razoavelmente bem na prova que nem sei direito como consegui fazer. Mas que venham os exames finais! O quase cômico é que a piadinha sobre a disputa pelo papel de coadjuvante no meu inferno astral 2008, que ninguém levou a sério, tá se concretizando. Mas enfim, isso já é passado, aconteceu no longínquo dia de ontem.

[O menos ruim é que o processo de abrandamento das neuras ‘conjugais’ parece se encaminhar pra um final positivo e quase satisfatório... Porém idem inverso pras memórias que insistem em me acompanhar. Anyway, agora decidi: vou comprar um caderninho capa dura, que não vai mais sair da bolsa, e vou me esforçar pra transcrever o que me vier a cabeça, sem floreio, só pra registrar e aí, mais tarde, voltar no que escrevi pra ver o que dá pra aproveitar]

Agora, mudando discretamente de assunto... ontem comecei a ler [mais] dois livros: No fim dá certo, do Fernando Sabino, e O silêncio dos Amantes, da Lya Luft. O Sabino eu catei ‘aleatoriamente’ na BC depois do almoço, pra ter o que fazer no ponto de ônibus enquanto estivesse sozinha. Deveras bom, eu deveria ter seguido antes a sugestão da Nira; Mas aí, quando cheguei em casa a noite, meu olhinhos logo cintilaram quando viram o pacote em cima da mesa: SETE livros novinhos em folha [sem trocadilho]. Comecei pelo da dona Lya, sem lembrar do poder que essa mulher tem de me esmagar, me estraçalhar. Eu entrei num estado alfa de serenidade, chorando, tranqüila mas copiosamente. E, incrivelmente, dormi, e um sono só, até a hora de acordar.

Só que agora tenho mil coisas pra transcrever e comentar aqui, mas deixa primeiro eu digerir o que a mulher fala... É coisa demais pra absorver e, somando com a quantia de coisas que já habitam minha cabeça, eu vou surtar se não agendar direitinho não mais só as tarefas, mas quem sabe também até meus pensamentos. Aliás, meus pensamentos precisam ser não só agendados como também estritamente controlados, na coleira curta, porque do jeito que tá, não há quem durma com tanta luzinha piscando a noite toda lááá no fundo do meu cérebro cansado.

É Sinatra, blame it on our youth...
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