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sábado, 13 de dezembro de 2008

According to Regina...

This is how it works:
You're young until you're not
You love until you don't
You try until you can't
You laugh until you cry
You cry until you laugh
And everyone must breathe
Until their dying breath
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...And on the radio
You hear November Rain
That solo's awful long
But it's a good refrain...
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sábado, 29 de novembro de 2008

Câncer - 29/11/2008

Você está emocionalmente poderoso, e a qualidade do seu dia irá depender diretamente das emoções que estiver sentindo. Assim, se os fatos e as notícias forem boas você se sentirá incrivelmente fortalecido, porém, se ficar chateado ou sentir raiva, poderá querer não deixar pedra sobre pedra. Conecte-se com vibrações positivas.

Amor: Dia muito intenso na área afetiva: intenso até demais. Aproveite, mas evite exageros.

Carreira: Hoje você está mais intolerante com os erros das outras pessoas e deve moderar seus sentimentos quando quiser repreender ou corrigir alguém.

Dicas do dia: Não deixe suas emoções saírem do controle.

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Como diria a Flávia... na bunda não vai nada, né? :humpfs:

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Extra, extra!

Se o Tyler Durden é o alterego revoltadinho do Jack, apresento-lhes pois o meu alterego tímido:



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E seja o que deus quiser.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Salve Victor Ramos

De cabeça erguida o tempo passa mais rápido.


Quando se está com a cabeça erguida, o tempo passa mais rápido, e quando se está cabisbaixo o tempo passa devagar.
Pesquisadores fizeram uma experiência, em que foram fixados três relógios de ponteiro em uma parede de 12 metros. O primeiro relógio estava a 2 metros de altura, o segundo a 7 metros e o terceiro no topo, a 12 metros. Após 48 dias, fora constatado que havia uma diferença de 87 segundos entre eles, assim, o terceiro relógio estava adiantado 1’27’’ em relação ao segundo, que por sua vez, estava adiantado 1’27’’ em relação ao primeiro.
Ainda não há teoria que responda tal fenômeno, mas a maioria dos pesquisadores associa o resultado da pesquisa às teorias da relatividade e da gravidade, de Einstein e Newton, respectivamente.
Daí, se você erguer a cabeça terá a impressão que o tempo passa mais rápido. Por isso que pessoas mais tristes, que vivem cabisbaixas têm a impressão que a vida demora muito para passar. E quando se vive um momento de alegria e felicidade, têm-se a impressão que o tempo passa rapidamente.

Daí a importância de erguer a cabeça nos momentos ruins...

...E abaixar quando se quer que o tempo passe devagar.

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Achei isso no fotolog do mais criativo dono de comunidades do Orkut, o Victor Ramos. E agora comunico: o cara não é bom só nas 'inutilidades orkutianas', tem conteúdo!


domingo, 23 de novembro de 2008

Pra quem me conhece....

E acompanha este blog emparanhado, uma frase explica: tem um circo em frente a casa...
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Não bem em frente, na real. Mas tem. Ali, ao alcance na madrugada.

sábado, 22 de novembro de 2008

Nunca mais saiu da minha boca o gosto amargo da palavra traição

E nunca mais saiu da minha boca nenhum elogio a nenhuma paixão.
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sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Try not to panic

The trick is to keep breathing, afinal...
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quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Just in time...

É Nina, tem gente que aparece assim just in time, nem que seja uma corriqueira ressurreição.
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Haja força, negada, haja força!!
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E nunca na minha vida eu quis taaaaanto ser Celine como nesses dias...

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

pseudo update

Nem consegui assistir Before Sunset ontem, mas em compensação achei a música da Nina Simone, Just in Time...
dói, como dói!
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P.S.: Quem puder, ouça Mil Vezes, do Capital Inicial. [letra aqui. Mas tem que ouvir, senão o efeito não é o mesmo! =P]

domingo, 16 de novembro de 2008

Mil Vezes

Há sempre alguma coisa
Que esquecemos de dizer
Os dias nunca são tão longos
Quanto poderiam ser
Acho que às vezes
Compreendo quando tentam me dizer
Tudo o que acaba
Antes de acontecer

É o que poderia ser
É o que poderia ser

São tantas faces diferentes
Vindo pela contramão
Os rostos se confundem
Com as pegadas pelo chão
Mil vezes tentei te encontrar
Mas te perdi na multidão
Mil vezes tentei te encontrar

Nada justifica
Essa minha pressa de chegar
Todos os caminhos levam
Ao mesmo lugar
Pelas ruas
Cidade morta
Minha história escrevo
Por linhas tortas

Teu rosto me confunde
Teus olhos têm a cor da solidão
Mil vezes tentei te encontrar
Mas te perdi na multidão
Há sempre tantas coisas
Que deixamos de fazer
Noites... nunca tão longas
Noites... nunca tão longas
___________________________________

CD: Rua 47; Capital Inicial, 1995.
Domingo de chuva, sem coral... não, não é post repetido. Só porque o dia tá do mesmo jeito. Mas é claro que muita coisa mudou desde 23 de março pra cá [sim, eu lembro de muitas datas 'inúteis'], mesmo que algumas outras continuem exatamente iguais.

Tem novidade, sabe? Tanta que eu não consigo ordenar, então começemos das mais recentes. Neste exato instante estou a ouvir podcast do Danilo Gentili. Nada de novo, a não ser o fato de que há muito tempo eu não conseguia fazer isso... e cara, como eu adoro ouvir esse guri! Admito que sou uma fã relapsa, não acompanho o CQC nem nada, não comento no blog dele [na real eu não acredito que ele leia aquela caralhada de comentário, então prefiro mandar email ou falar com ele no msn]. Mas eu adoro esse cara, muito muito mesmo. E como eu sou legal, eis o link do site em que os pod's funcionam. Enjoy.

** Notícia fresca [sem duplo sentido]: nova banda em que o Maykon Kindermann canta: Gran Cassino. OUÇAM, voz singular que tem esse moço! =) **

O concerto de Primavera ontem, na SEEDE. Tãããão legal!! Ilhás foi do caramba... Vitopelucci nem se fala, né. =P Lástima que no Alma Sonora eu já tinha broxado total, queria ter aproveitado mais. =/ E também queria que a Tess Moniz tivesse cantado mais, mas enfim... opurtinidades não faltaram, imagino.

Segunda novidade: Fernão Capelo Gaivota, de Richard Bach. Li não-lembro-quem falando do livro Ilusões, que procurei até achei na BC, mas vi dois releases em outros dois livros falando do Gaivota, e então ele piscou pra mim da estante... e levei o dito cujo. Delícia de ler, história simples e gostosa de acompanhar. Recomendadíssimo... ;)

Do Doidas e Santas, eu falei aqui? comentei só uma vez, né... [até porque mal terminei e ele já pulou pr'as mãos da Jerusa]. A droga é que agora não consigo lembrar de absolutamente porra nenhuma que ela tenha falado pra comenter e divagar aqui... mas tudo tem seu tempo, quando ele voltar pra mamãe aqui eu brinco com isso.

Agora, ainda no campo literário [afinal é o blog da Nayana, duh], adivinhem o que se materializou na minha mesa semana passada.... O JOGO DO ANJO! >.<' [Letícia mode on] perrrfeito, perrrfeito... [Letícia mode /off]. Mal abri, coisa demais da Faculdade... [ou dificuldade, como diz a Karen.. =P adoooroo!] Mas tá lá, munitinhu me esperando. Vou só acabar O livreiro de Cabul [bom pra caramba, diga-se de passagem] e depois me atraco com Zafón [uh...]. E ainda quero ler Vargas Llosa e mais alguns antes de 2008 acabar. Tempo? deus proverá, deus proverá... [saudade da Thaís, acho que já comentei também, né? :s]

** Parêntese orkutiano: VOLTA PRA TUMBA, DEFUNTO! fecha parêntese. **


Uma lamentação: o Cancelamento da palestra da Lya Luft, programada pro dia 13 último. Não me conformo, não me conformo, não-me-con-for-moooo!! Eu estava simplesmente EUFÓRICA só com a idéia de assistir ao vivo a mulher, e acontece isso... ô vida injusta! =x

Ah, anteontem aconteceu uma coisa muito legal: zapeando na tv, pulo pra Warner e dou de cara com quem? Jesse e Celine! >.<' E bem na parte que parei domingo passado, porque tive que sair pro aniversário da Carol, eles conversando no barco... Aff, aff, aff, filme mais perfeito ever! Quase fui assistir de novo hoje, não fosse o trabalho de Ação Cultural... [E 'não sei por quê' acho que ao menos uma pessoa em Florianópolis assistiu esse filme hoje... =P]. Definitivamente, vou tentar assistir hoje, mesmo constipada, mesmo precisando dormir e chegar 7:29 na faculdade amanhã cedo... eu vou...

E tome musiquinhas aleatórias! hoje foi dia de desencavar 14 Bis, coisas obscuras do primeiro cd da Avril [eu ainda sou doooida por 'things I'll never say'] e b-sides do Garbage... e ainda quero achar a da Nina Simone que encerra Before Sunset... ^^

Deu, já divaguei demais por aqui. Mas quando o semestre acabar eu com certeza aporrinho muito mais. Hasta!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

affe...

E sexta feira que não cheeega, meu pai... >.<'
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[nem saco pra escrever mais que isso eu tenho, e olha que a semana tá só começando...]

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Ó pai...

Não, eu não faço idéia de por onde começar, depois de tanto tempo no standby. E, mesmo que soubesse como começar, não saberia sobre o quê. Eu não quero mais falar dos meus detalhes pessoais/conjugais, só do que eu queria que o mundo soubesse a meu respeito, e isso não é pouco. Nada pouco. Afinal, não tenho feito novas aquisições cuja menção seja relevante ao grande público, mas eu tenho pensado taaaaanto que vocês nem sabem. E na real hoje era só pra mencionar que ganhei o Doidas e Santas (*-*), e citar algumas [poucas] impressões do [pouco] que li até agora.

página 58:
"Se a verdade pode parecer perturbadora para quem fala, é extremamente libertadora para quem ouve.É como se uma mão gigantesca varresse num segundo todas as nossas dúvidas. Finalmente, se sabe.
Mas sabe-se o quê? O que todos nós, no fundo, queremos saber: se somos amados.
Tão banal, não?"

...

É, Martha. Tããão banal, e tão decisivo naquele instante que nos prende entre avançar ou estancar, em seguir ou retorceder, crescer ou estagnar, sofrer um pouquinho vivendo tudo que for possível ou (sobre)viver sofrendo horrores.

Mas é banal, o mundo realmente 'tá nem aí pro banal de cada um, então agora eu vou dormir e outra hora eu conto mais banalidades por aqui... ;)

sábado, 11 de outubro de 2008

50 coisas que as garotas pensam

[...]34- Mulheres adoram sexo meio bruto, com puxão de cabelo e tabefe na bunda. Mas disso tudo, o que mais nos excita é a PRESSA de fazer sexo, as demonstrações de que se está realmente afim. (grifo nosso)

Rachel: Exato… Desejo urgente, tipo “quero seu corpo agora”. Meio Wando, mas é verdade.

Bel: Wando RULEZ em materia de “i want your body on my bed NOW”[...]
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Mais aqui e aqui; praticamente utilidade pública.

Enjoy ;)

sábado, 4 de outubro de 2008

Caio F., eternamente

Texto lindo, Karol que me passou...

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Poucos nomes tornaram-se ícones indiscutíveis da cultura queer brasileira. Nesse seleto grupo, um dos mais reverenciados é, sem dúvida, Caio Fernando Abreu. Se ainda estivesse entre nós, mortais, Caio teria completado 60 anos no último dia 12 de setembro.

Jornalista bissexto, trabalhou na imprensa apenas o suficiente para ganhar algum $$$ (era com três cifrões que ele grafava a palavra "dinheiro", principalmente quando esse fazia falta). Foi na literatura que Caio se destacou. Limitá-lo, porém, a seus escritos não é suficiente para falar desse escritor que construiu uma estética da existência inigualável.

Gaúcho sem fronteiras

Caio Fernando Abreu nasceu em 1948, na cidade de Santiago, Rio Grande do Sul, e morreu em 1996, na capital Porto Alegre. Mas Caio foi um cidadão do mundo. Curioso e irrequieto, foi muito além do que podia-se esperar de um gaúcho que nasceu no interior do Rio Grande do Sul, em uma cidade da região de Missões, fundada por jesuítas ainda no século XVI, mas com uma população minúscula que nem chegava a 50 mil habitante.

Cursou Letras e Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, mas não concluiu nenhum dos cursos. Veio para São Paulo e começou a escrever para revistas de grande circulação (Nova, Manchete, Veja, Pop). Durante a ditadura, chegou a ser perseguido pela polícia. Para se esconder, passou um tempo no sítio que a escritora Hilda Hilst possuía em Campinas, interior do estado de São Paulo.

Isso foi em 1968, pouco antes da promulgação do AI-5, ato institucional que fechou ainda mais a repressão. Com o acirramento da censura e da perseguição política, Caio exilou-se por um ano na Europa, passando pela Inglaterra, Suécia, França, Países Baixos e Espanha. Voltou para Porto Alegre, onde usava cabelos vermelhos, brincos nas duas orelhas, batas de veludo cobertas de espelhos, tudo isso em pleno regime militar. Ficou na capital gaúcha até 1983, quando se mudou para o Rio e, dois anos depois, para São Paulo. Sobre o Rio, ele escreveu: "Bem, finalmente estou aqui, e me sentindo muito bem, num lugar fantástico, meio tropical, meio colonial, meio bávaro. Meio muito. Estou ficando saudável, bonito & corado. Uma gracinha. Só me falta agora arrumar um Grande Amor. Assim mesmo, com letras maiúsculas. Virá logo: a cidade é mágica, sensual, afetiva, tesuda".

Em 1994, morou em Paris, mas por pouco tempo. Descobriu-se portador do HIV em uma época pré-coquetel. Por sugestão da amiga Grace Gianouskas (que anos mais tarde se tornaria famosa com a stand-up comedy Terça Insana), retornou para a casa dos pais, em Porto Alegre.

Lirismo engajado

"A homossexualidade não existe, nunca existiu. Existe sexualidade - voltada para um objeto qualquer de desejo. Que pode ou não ter genitália igual, e isso é detalhe. Mas não determina maior ou menor grau de moral ou integridade". É paradoxal pensar que um artista assumidamente gay tenha dito que a homossexualidade não existe. No entanto, cabe lembrar que Caio é herdeiro tanto da chamada revolução sexual dos anos 1960, com seus ideais de amor livre, quanto do desbunde dos anos 1970, que defendia quebras de qualquer limites ou rótulos e cuja maior expressão está na chamada "amizade colorida", uma espécie de relacionamento aberto que chegou até a dar nome a um seriado da Rede Globo.

Ainda que avesso a rótulos, Caio Fernando foi um defensor dos direitos sexuais, mesmo sem militar organicamente. Sua própria existência já dava conta de seu engajamento, ao tratar abertamente de seu desejo por outros homens. Caio freqüentava os ambientes intelectualizados e culturais, mas sempre manteve o pé no underground. Em uma época em que travestis eram anônimas, dedicou um conto e uma carta a Cláudia Wonder (Linda, uma história horrível e Meu amigo Cláudia).

Mas foi sobretudo com sua obra que Caio Fernando mais contribuiu para que a homossexualidade deixasse de ser tabu. No conto Aqueles dois, por exemplo, publicado no livro Morangos mofados, de 1982, ele coloca dois homens em uma situação bem conhecida de muitos gays: as restrições do ambiente de trabalho. Fugindo de qualquer rotulação, dois funcionários de uma repartição pública desenvolvem uma amizade tão intensa que acaba incomodando seus colegas. Caio não deixa saber se os dois teriam ou não algum envolvimento sexual - e é justamente com isso que ele coloca o preconceito em foco. Afinal, por que dois homens não podem amar-se tanto?

A dor

A doença parece não ter incomodo Caio profundamente. Quando soube que era soropositivo, escreveu uma crônica no jornal O Estado de S. Paulo. Dizia ter sido inevitável, uma vez que muitos homossexuais de sua geração estavam com aids. Sua vida foi uma ponte entre dois mundos, o do conservadorismo dos anos que precederam a década de 1960, e o da suposta liberdade pós-1968. Esse trânsito não se fez sem dor. Pelo contrário: viver sem padrões definidos, ou em busca da felicidade ainda que sem regras, não foi fácil. Talvez seja por isso, justamente, que sua obra é constantemente adaptada para o teatro em montagens que revelam a dor de existir.

É esse o caso, por exemplo, de Réquiem para um rapaz triste, de Rodolfo Lima, sobre as personas femininas de Caio Fernando. E Os dragões, de Fernanda Boechat, que mostra como é difícil sobre(viver) após uma separação. Esse tema, aliás, aparece reiteradamente na obra de Caio Fernando. No conto, Os dragões não conhecem o paraíso, ele trata do ser amado que o abandonou, apresentado como um dragão. Diz Caio: "Só quem já teve um dragão em casa pode saber como essa casa parece deserta depois que ele parte. Dunas, geleiras, estepes. Nunca mais reflexos esverdeados pelos cantos, nem perfume de ervas pelo ar, nunca mais fumaças coloridas ou formas como serpentes espreitando pelas frestas de portas entreabertas. Mais triste: nunca mais nenhuma vontade de ser feliz dentro da gente, mesmo que essa felicidade nos deixe com o coração disparado, mãos úmidas, olhos brilhantes e aquela fome incapaz de engolir qualquer coisa. A não ser o belo, que é de ver, não de mastigar, e por isso mesmo também uma forma de desconforto. No turvo seco de uma casa esvaziada da presença de um dragão, mesmo voltando a comer e a dormir normalmente, como fazem as pessoas banais, você não sabe mais se não seria preferível aquele pantanal de antes, cheio de possibilidades – que não aconteciam, mas que importa? – a esta secura de agora. Quando tudo, sem ele, é nada."

Alecrim e manjericão

Aos 47 anos, morando com os pais, doente, ele dizia que passava o tempo "cuidando de rosas no jardim, fazendo canteiros com arruda, alecrim, manjericão". Voltar-se para o cotidiano, para a vida que segue independente de nós, foi um exercício zen que ajudou Caio a lidar com a aids. Dizia também "barganhar com Deus tempo para escrever pelo menos mais seis livros".

"Ando bem, mas um pouco aos trancos. Como costumo dizer, um dia de salto sete, outro de sandália havaiana. É preciso ter muita paciência com esse vírus do cão. E fé em Deus. E falanges de anjos-da-guarda fazendo hora extra. E principalmente amigos como você e muitos outros, graças a Deus, que são melhores que AZT".

Caio nos deixou com suavidade. Mas deixou-nos acolhidos e reconfortados com sua obra e com os reflexos de sua vida que ainda brilham. No final de Os dragões não conhecem o Paraíso, uma voz materna surge para nos dar o que seria seu conselho máximo para todos: "Que seja doce".

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Em uma palavra: adoooooroo!
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Se alguém quiser mais, clica aqui.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

30 de Setembro de 2008.

Falta de criatividade é foda! nem pra um título decente... mas tá.

Só pra constar: não larguei isso não, tô só aprendendo a estabelecer -e cumprir- prioridades... computador não é mais um vício, comecei um tratamento homeopático, em breve o orgânico e por aí vai... com o tempo tudo se ajeita.

E olha eu falando dessa coisa de novo... tempo. ultimamente eu desisti até de pensar nele. só sei que hoje é dia 30, ontem foi dia 29 e a passagem do dito cujo tem me feito bem, muito bem. Outubro daqui a pouquinho, NdN dia 07 de novo e vamo que vamo que o semestre não pode parar! Mas não abro mão de duas coisas: O Jogo do Anjo [sim, saiu!!! o/] (Zafón!) e Doidas e Santas (Martha!). E ainda tem alguns que comprei esse ano e me recuso a entrar 2009 sem ler. Falta só pegar de volta com a Carol [não que eu precise de pretexto pra vê-la, mas enfim...]... =)

Ah, ainda falta falar aqui de semana retrasada [será? parece que faz mais, mas anyway... um dia aí!], quando re-re-li 2 vezes O Mundo é Pra Ser Voado, da Vivina de Assis Viana. Lindo, lindo, lindo. Mas depois digo o que escrevi no mesmo dia.

Ouvindo: [loucamente] amy, train, garbage [matando saudade do início!], NdN [ladoB bombando!], jamie, a idade do céu, vida cigana [sim, ainda!] e circo, sempre circo...

Saudade da Débora, do Rogério, do Andrés, da Carol, do Fernando, da Leh, do Fog, do Bill... não necessariamente nessa mesma ordem... e de quando os gnus africanos tinham percursos mias atraentes pra excursão... ¬¬' Ah, saudade de conversar com meus adultos favoritos também.

E saudade de dormir, mas essa vou aniquilar agora.. ;)

hasta!

sábado, 13 de setembro de 2008

Vida Cigana

Oh meu amor, não fique triste
Saudade existe pra quem sabe ter
Minha vida cigana me afastou de você
Por algum tempo eu vou ter que viver por aqui
Longe de você
Longe do seu carinho e do seu olhar
Que me acompanha já tem muito tempo
Penso em você a cada momento
Sou água de rio que vai para o mar
Sou nuvem nova quem vem pra molhar essa noiva
Que é você
Pra mim você é linda
A dona do meu coração
Que bate tanto quando te vê
É a verdade que me faz viver
Meu coração bate tanto quando te vê
É a verdade que me faz viver por aqui...
___________________________________

[sorry people, mas não sei de nenhum cd com essa música.
A Versão que ouço é esta aqui]

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Eureka!

Descobri, gente. O que tava me faltando era "só" a dança. Uma aula hoje e eu já me sinto tão melhor! Mesmo com a chuva, esse tempinho de tentativa mal sucedida de Londres, esse frio, algo me diz que dançar já é meio caminho andado pra -que seja- amenizar as crises pseudo psicótico-depressivas... o/

...

Se eu parei de escrever? Parei nada, caderninho e notebook do google bombando!! É só que não tenho me dedicado tanto a este meio... Chego em casa e o sono me domina, mas não priem cânico, um dia eu disponibilizo tudinho pras três pessoas que lêem ao menos um dos meus blogs... ;)

...

Lendo: O Bibliófilo Aprendiz, de Rubens Borba de Moraes. Tiiiipo... livro bom, idéia interessante, mas é muita prepotência e arrogância pra menos de 50 páginas., cruz credo. Eu vou terminar, mas de teimosa... Sabino é bem mais legal! E agora, com cartão Saraiva, Deus defenda meu salário! Achei todos do Adams, mais Las Luces de Septiembre [*-*], e Angels&Demons ilustrado... ai ai.

E falando em livro... esses dias fui fazer as contas, quase surtei quando [teoricamente] cheguei ao número 'menos de 20' livros nesse ano... mas depois fuça daqui, fuça dali, na verdade é quase 30... o/ E como estamos apenas em setembro, Acho que dá pra bater fácil...

...

Falta falar de Closer, Mark Ruffalo, adptações cinematográficas de livros fodões, livros em geral [parece que não acaba nunca! =P]. Ocorreu-me até algo sobre política, depois algo sobre amor verdadeiro, só que a memória anda tãããão seletiva que nem sei mais o que era... Mas falta falar!

...

E o pescoço es[cleeeeck]traaaala... Vida Cigana tocando forevermente no wmp, mas vou dormir, que amanhã a vida promete... hasta!
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Em tempo: covardia me e-no-ja... ¬¬'

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

WTF?

Takipariu, assim não dá! Agora são 09:58 de segunda, eu já cheia de ácido no estômago... Mais cedo, cheguei na sala e a professora dando esporro na turma, histérica, sabe aqueles gritos de irritar a gente? Então. Aí eu abro o horóscopo e leio 'momento de expansão corporal' e eles avisam, como se ninguém fosse pensar nisso: 'cuidado pra não engordar'. Momento em que eu pergunto, parafraseando a Flávia: na bunda não vai nada, né? Devo ter engordado 372 gramas só por me irritar tanto até agora - e a semana mal começou.
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Junta isso, todo o fight do fim de semana, as notícias bombásticas via orkut, mais o vogon à minha frente, e temos um princípio de bomba atômica.
E quando acaba, a maluca sou eu!
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P.S.: Pra compensar: já devorei um Arquivo X hoje! =)
***update***
Blogger burro que não entende a formatação que eu mando... ¬¬'

domingo, 7 de setembro de 2008

Procura-se!

Alguém sabe onde anda meu Noites Brancas, do Dostoiévski? :S
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Pensando seriamente em fechar temporariamente minha mini-micro-nano biblioteca pra uma leitura de estante decente - e também pra ver o tamanho necessário numa possível nova estante..!

sábado, 30 de agosto de 2008

A Bagunça, O Horóscopo e Tudo Mais

"Use sua criatividade para passar um dia mais agradável, quem sabe um trabalho manual pode servir de terapia para relaxar sua mente."

Isso foi o horóscopo que disse. Mas sem saber eu troquei o trabalho manual por arrumar a casa, ou ao menos parte dela. Parêntese sobre arrumação de casa: essa semana eu li um artigo útil super. Realmente parece funcionar, e eu só não tô praticando hoje porque consegui me concentrar de verdade no que me propus a fazer - mas quando resolvi sentar aqui pra escrever - na falta de uma galinha temporal - acionei o contador regressivo do celular...

Definitivamente, esse artigo foi um santo achado. Eu ando tão a mil, que não consigo mais organizar a organização da minha vida [?]. Tanta, tanta coisa... não consigo nem ordenar a cabeça pra pelo menos escrever a respeito, e aí quando eu tenho tempo/paciência/disposição, já perdeu a graça. Muito zato isso.... Mas prometo que ainda transcrevo os rascunhos menos ruins. ;)

Agora acabaram meus dez minutos, vou voltar pra labuta que ainda falta um monte de coisa pra por ordem no barraco =P

P.S.: Vontaaaaade de passar o dia vendo filme :snif:

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Alienação Virtual - ou qualquer outra coisa

Dias e dias sem msn e Orkut, nem sei quando foi a vez mais recente que me prendi a isso. E pra quem me conhece, sabe: Nayana sem orkut não é a Nayana! Pois bem, então devo ter despertado meu alter ego, e essa sim vive muito bem sem esse monte de coisinha que só entulha meu dia-a-dia. Aquele pico de rendimento do início do semestre letivo já passou, já cheguei na mesma agonia dos finais de semestre anteriores [com a diferença de que este nem na metade chegou, mas tá]. Mas a minha cabeça anda algo mais leve, e aí presumo que seja isso o que o amigo do amigo de uma professora minha chamou de alienação consicente. A minha é mais virtual, até porque pela primeira vez na vida li uma revista inteirnha, de capa a capa, sem pular ou desconsiderar matérias. E fica a dica: a superinteressante de setembro tá do caralho, depois tento falar de alguma coisa - dentre as várias que pipocaram na minha confusa mente enquanto lia.

Sabem o que eu queria? uma CDD, pra brincar em casa... seria divertido não depender da aula e das colegas motorizadas pra fazer os exercícios... ^^ E um dicionário francês fodástico, pra eu aprender sozinha...

Sei lá, viu. vou é dormir que amanhã ainda tem taaaaanta coisa pra fazer. E também mil coisas pra falar, mas antes preciso ordenar meu caos interno.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

10:02 a.m.

Hoje cedo, preparando o café, lá fui eu pegar o pão em cima da geladeira, depois abrir a mesma pra pegar leite e presunto. E aí só quando cheguei na bancada da pia é que percebi que tinha carregado também a garrafa de guaraná power. Ô vício! =P

Aff, vontade de falar da chuva, do vento, do sol, da noite, de ontem, do espírito [meu, de outros e da música da legião], de ouvir Ivan Lins, de dançar Richard Claydermann, de ler Clarice, de escrever ordenadamente...

Mas e cadê tempo? :humpfs:

[Finge que saiu ontem]

Gente, coisa séria o elevador do meu trabalho, passo mais tempo esperando por ele do que fazendo qualquer outra coisa... tempo útil de vida, totalmente desperdiçado... é o caos isso. Mas tá, pelo menos tô dando conta de tudo - na medida do possível... Agora, mudando discretamente de assunto... maldito consumismo, viu! Ontem entrei na loja pra comprar UMA CALÇA; surpreendentemente, achei tri rápido - e saí com a dita cuja, três calcinhas [foooofas!] e uma blusa. Humpfs.

Ai credo, vidinha mais ou menos... cansada, mil coisinhas pra estudar, e eu querendo taaaaanto uma CDD e uma Cutter pra brincar em casa! =/ Juro, cheguei a sonhar que tava comprando... oO By the way, deus me defenda do MARC21, só o manual vai me custar alguns brigadeiros e eu tô completamente perdida... E saudades das aulas de psicologia... [tá difííícil levantar nas terças! - e no resto da semana também, diga-se de passagem...] Fora a sensação de improdutividade em algumas matérias - e dessa vez nem sou só eu a desmotivada...

Mas tudo tem uma explicação, e nesse caso gracias ao Fernando que me lembrou uma provável 'causa' do caos: é agosto. Esse raio de mês nunca me deu sorte, in-crí-vel como sempre me acontece uma desgraça! Mas é nessas horas que eu lembro do Herbert Vianna: "é preciso sangue frio pra ver que o sangue é quente/e que vai ser diferente”. eu seeeei que já comentei isso em outro blog [pros mais atentos, em agosto de 2007 - !! ], mas é que conforta um pouco, sabe? Isso e o super homem do Nietzsche...
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E a vontade de ler Caio F. que não passa... =/

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Título?

Well well well... taaaanta coisa pra falar! Desde sexta, o passeio na lagoa, o passeio não programado lá pras bandas do canto dos araçás [?]... mas no fim das contas o saldo foi positivo... ou ao menos divertido, né. Sei lá também.

Mas pow, sábado foi do caramba, café e almoço em equipe é o que há =) ... E depois cabelo, e unha, e vestido liiiiindo... E queda de luz, e banda muuuuito massa, e pé no chão, e dançar louca louca... Sem comentários, só mesmo quem tava lá é que sabe!

E a semana começou death metal... ontem e hoje atrasadééérrima na facul, e hoje depois da pressão baixa durante a tarde [e consequente baixa produtividade a tarde toda], a noite bombou: onze da madrugada e eu no tanque... >.<'

E agora me vou pra cama, agarrar o urso e dormir meu sono expresso de beleza, que amanhã os processos me esperam... e também porque na verdade tô meio maleixa [como diria mamãe, que desde sexta pela manhã só revi na noite de terça]. Meio down, mas depois que passar eu tento falar sobre isso...


p.s.: e dá-lhe train no mp3...
p.s.²: porrax, eu não tô prestando nem pra escrever! :s

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Momento Master da Sexta

Almoço num restaurante super com amigos super e namorado idem: R$ 11,29.

Lavar cabelo no salão, pertinho do trabalho: R$ 5,00.

Sair do salão divina e passar pelo falecido batendo o salto: não tem preço.

St. Anger 'round my neck... (Pt.1)

07:56 da manhã, eu eu já espumando de raiva. Assim não dá, minhas artérias vão explodir antes dos 30. Só o pescoço eu já estralei três vezes desde as 6:00.

Mas bem, aula de access, que eu provavelmente não precisaria vir. Mas como não basta só eu querer me esforçar, tô me ferrando bonito, por depender de outras pessoas. Nos intervalinhos das instruções eu rabisco aqui.

Geeente... tempo que eu não me dedico a isso aqui, né? tanta coisa... primeiro, o que anunciei sábado passado: os cd's do Train. Em duas palavras: do caralho. Bom, bom, bom, muito bom! Do cd Drops of Jupter, a faixa título e Getaway... "That pain, that stain/Seems like forever/What would you give to getaway..." Pois é. E tem também I wish you would e Respect... E do My Private Nation, de novo a faixa título, e Lincoln Avenue, e Your Every Color, mó bonitinha... "You're better than any rainbow/You're brighter than the sun/You look like my first day of summer/When my spring is on the run"... dói, como dói!

Ahn, e por falar em dores... salve dorflex amigo! Meus ombros estão a pedir arrego, coitados. Mas mesmo assim, dei conta de 33 caixas ontem, sendo 3 delas de agravos... e sem descer do salto! Tô ficando boa nisso... hauhauahuhaua!! quero só ver é se eu não desço mais, aí teremos problemas!

Mas sabe, eu ando meio assim. Parece irritação, mas eu ando mesmo é chateada. De tentar e não ver resultado, por as pessoas não me levarem a sério... sei lá. Vontade de gritar, de parar tudo só com um piscar de olhos, congelar. Aí, quando o mundo todo estiver empoeirando pra todo sempre, eu deito na minha rede pra ler, e tomar martini, e assitir Before Sunset por todos os dias restantes da eternidade.
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...I want a reason for the way things have to be
I need a hand to help build up
Some kind of hope inside of me...

sábado, 9 de agosto de 2008

Antes tarde...

...do que mais tarde. Acabei de baixar dois cd's do Train. Mas só uma música já me serviu de aviso: eu vou pirar, invariavelmente.

E falando em pirar, se alguém descolar o áudio do Tadeu Schmidt tocando violão e cantando 'vida cigana' no Circo do Edgard, eu agradeceria imensamente se me mandasse!! *-*

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Olha só....

...o horóscopo explica!!!

"Dentro de uma perspectiva positiva, Nayana, este é um período de alta produtividade, sobretudo no que diz respeito ao trabalho e às suas obrigações gerais. A impressão que os outros podem ter de você, neste momento, é que você virou um moto-contínuo. As coisas são resolvidas e realizadas aos borbotões. Pelo menos nesta fase, você não deixa para amanhã o que poderia ter sido feito... Ontem. Este é um momento em que você consegue agir com mais independência no seu cotidiano."

Interessante, né? Mas péra aí que tem mais:

"Sobretudo, Nayana, procure tomar cuidado com pressa e atos imprudentes que podem prejudicar sua saúde. Cuidado com material cortante¹, preste bem atenção ao que você faz para não ter pequenos acidentes e, neste momento, procure tomar um pouco mais de cuidado com os animais². Emoções de impaciência e stress podem desencadear inflamações, infecções e febres."

Agora, as observações:
¹: Eu trabalho todo dia com uma guilhotina pra papel. E cortei um dedo da mão direita na segunda;
²: Quando criança, ninguém me deixava sair de casa em agosto, por ser o dito "mês de cachorro louco", e obviamente por eu ser cinofóbica. Se bem que eu acho que, nesse caso, o horóscopo poderia ter especificado o tipo de animal: se bípede ou quadrúpede, se fala, se mente... coisa do tipo.

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Quer saber? Vou fazer o trabalho que me pagam pra fazer. Depois eu penso nos honorários pra fazer o que fazem as ocupações que vez por outra me atribuem.
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(humpfs)

Tempo mais vagabundo esse que escolheram pr'a gente viver...

Manhã de chuva, de sem notícia, de quase pavor, e eu pensando em tanta regra que nos tentam cercar, Instruções normativas, AACR2, ABNT, CDD, CDU, Cutter, PHA, isso pra dizer só as da minha [futura] profissão. É diretriz demais pra tão pouca vida e eu me sentindo assim, desregrada de berço... tenho recém desenvolvido firmeza nas minhas decisões, mas o mundo não pára de girar e com isso exuma passados que eu enterrei e bati a pá em cima.
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É nessas horas que eu queria uma poltrona, um chocolate quente no fim do dia, me esperando em casa, com um cachorro pra me cumprimentar no portão e o marido perfeito pra abraçar. Mas enquanto a vida perfeita não vem, volto eu pra aula de ação cultural, aprender a fazer algo pelos outros, que quem sabe assim acontece algo comigo também.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Peeelo amor de deus...

QUE correria hoje! Credo... definitivamente, eu PRECISAVA dessa pausa pra escrever um pouco... como diz a Tânia Welter, 'pra não perder o fator estranhamento'... ^^

Aff, nem sei! tanta coisa! A começar pela minha produtividade... meul, nem tô me reconhecendo... saí de casa pra uma aula [cheguei atrasada, só pra segunda, e não tinha as três últimas... ¬¬'], mas fiz os exercícios rapidinho, depois uma hora e meia na BC, et voilà... dentro das possibilidades, fiz tudo. TUDO. Aí almoçar [mais cedo o/], o que me permitiu quase [ou mais que, nem lembro] uma hora na Biblioteca Pública, então terminei de ler mais um texto, e fiz uma constatação: homens frequentam mais a biblioteca do que mulheres. Só me resta descobrir por que, isso realmente me intrigou! Lá eu tenho certeza de que não é pelas bibliotecárias... =P Ainda não observei nas universitárias, mas pelo que lembro nessas a coisa é mais equilibrada... enfim, outro dia eu investigo... Ah, e ainda deu tempo de passar na Pado In... me meteram a faca no suporte pra incenso, mas o de violeta valeu cada centavo - isso sem contar que vi a Karina, o que já valeu a parada lá anyway.

AAAaahhhh, preciso de manicure, ur-gen-te. Muito mesmo, minhas unhas estão vergonhosas... como diria minha mãe, 'nem parece menina'. Também, pudera: caixas, pó, guilhotina [segunda quase perdi um dedo :s], mais pó... Mas é uma glória trabalhar relativamente sozinha. Eu e Nando Reis [sim, ainda Nando Reis] temos passado tardes agradabilíssimas. E sossego pra fazer as coisas no meu ritmo, é o céu. eu cumpro o que devo sem me estressar, digno demais! Tirando a dor nos ombros, claro... Mas tá.

Nha... peguei um livro do Fante hoje... algo me diz que não vou demorar pra ler e, mais importante, que vou gostar... =) E um pouco antes disso acontecer, eu pensei em algo bem digno de comentário, mas agora fugiu completamente... Mas ainda no papo leitura, hoje percebi como eu sou chata com isso, mais do que imaginava. Lendo dois textos pra fazer coisinhas pra faculdade... nossa, me irritei demais, e percebi que eu tenho dificuldades pra assimilar textos técnicos porque na verdade eu não leio pra assimilar nada, eu leio já resenhando a coisa... muito zato isso, mas que se dane. Ontem e hoje eu consegui produzir o necessário, isso já me deixa beeeem menos, uhn, ruim. Agora só falta resolver os problemas pra acordar e aí sim, serei a acadêmica perfeita! *huahauahuahauhauahau*

Ahn... eu tenho certeza de ter pensado em muito mais coisas pra comentar aqui mas, como sempre, não anotei o que me ocorreu ao longo do dia, e aí meu HD já meio capenga perdeu a maioria das informações... mas outra hora eu faço direito, agora vou trabalhar. Aliás, músicas da tarde: Fixação [acústica] e Amanhã é 23 *-*...

Inté... ;*

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Dias sim, dias não...

Eu já não postei algo com esse título? ah, enfim...

Gente, quem diria, eu pirada no Nando Reis... especificamente, o álbum A letra A. Lindo, lindo. Confesso que no Titãs eu nunca fui muito com a lata dele, mas não era nada pessoal, só uma questão de eu naturalmente não me identificar com a esmagadora maioria do que ele cantava [preferência involuntária disparada pelas do Britto e do Miklos, vai saber por quê...]. Mas isso na época em que a banda tinha aquele ar de escola de samba, por tanta gente em cima do palco. ... Ok, confesso também que nunca me aproximei demasiado do trabalho solo dele, mas definitivamente foi um achado esse cd, perdido na máquina da D. Vilma. Pra quem se interessar, close em 'o meu posto', 'de mãos dadas', 'hoje mesmo' e 'um simples abraço'. Ah, e pr'os cotovelos doloridos [nada a ver com a madrugada/hoje cedo, ok?], tem uma versão diferente de 'mesmo sozinho', que também figura no Volume Dois do Titãs [eu particularmente prefiro a versão da banda, mas enfim. Não sirvo mesmo de parâmetro, então aproveitem a dica ;)].

Ainda no assunto música, cd, parar pra ouvir e coisa e tal... há quanto tempo eu não fazia isso! aliás, há quanto tempo eu não compro cd, né... saudade daquele quase ritual de comprar, chegar em casa e ouvir, ouvir e ouvir mais um pouco, com encarte na mão [ou se revoltando pela 'falta' no mesmo], até aprender a ordem das faixas e respectivas letras.. Eu cheguei ao cúmulo de copiar encartes inteiros, pra carregar na mochila... o Pequeno Universo, do Nenhum de Nós, copiei duas vezes - uma pra mim, uma pra Leh, já que ela pediu com carinho. 13 músicas, de punho. Onde é que foi parar aquele empenho todo, meu pai? Agora nem carta pra Débora eu escrevo mais...

Ah, falando em empenho, mas mudando o universo abordado... eu quero estudar biblioteconomia em inglês. Pode ser franguice da minha parte, mas o gerundismo daqui me IRRITA, isso sem falar no uso do 'onde' em quaisquer frases... claro que muito provavelmente lá [seja lá onde '' for] eu vou encontrar problemas linguísticos equivalentes, mas por enquanto deixa eu sonhar, deixa... É que de repente me ocorreu que faltam bem mais que dois anos e meio pra eu ser uma bibliotecária decente. Isso porque, por mais apaixonada que eu seja por tudo que essa área envolve, me falta o engajamento que faz a diferença, aquele que destaca um entre cem - e faz os artigos aparecerem nos [por mim] tão repelidos periódicos. Eu sou literária demais pra academia, definitivamente... resta a esperança de aprender a me dividir entre uma coisa e outra.

Aff, sono. Vou lá pra cama [vazia.... ¬¬'], me atracar com texto de psicologia... beijo pra quem merece.

domingo, 3 de agosto de 2008

All My Days

Well I have been searching all of my days
All of my days
Many a road, you know
I've been walking on
All of my days

And I've been trying to find
What's been in my mind
As the days keep turning into night

Well I have been quietly standing in the shade
All of my days
Watch the sky breaking on the promise that we made
All of this rain

And I've been trying to find
What's been in my mind
As the days keep turning into night

Well many a night I found myself with no friends standing near
All of my days
I cried aloud
I shook my hands
What am I doing here
All of these days

For I look around me
And my eyes confound me
And it's just too bright
As the days keep turning into night

Now I see clearly
It's you I'm looking for
All of my days
Soon I'll smile
I know I'll feel this loneliness no more
All of my days
For I look around me
And it seems He found me
And it's coming into sight
As the days keep turning into night
As the days keep turning into night
And even breathing feels all right
Yes, even breathing feels all right
Now even breathing feels all right
It's even breathing
Feels all right
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CD: Time Without Consequence; Alexi Murdoch, 2006.

And everytime I scratch my nails...

É, eu estava a ouvir Alanis Morissette... You Oughta Know, pra ser mais específica. Musiquinha bem, ahn, cabível p'ras ressurreições do momento, por assim dizer. O legal é que agora quem brinca de roteirista sou eu! Incrível: eu escrevo, e a coisa acontece!! *risada maléfica* Na verdade, como boa amiga que sou, deveria ter palavras de conforto pro momento... mas... o caralho!!! Não vejo a hora é de desentalar tudo que me engasga, acho até que era disso a dor de garganta do início da semana... Mas eu que não sou maluca de deixar isso me atrapalhar, não agora [nem nunca, se possível], não mesmo!!! Mesmo eu tendo acordado meio individualista hoje...

Aff, agora a rotina de primeira semana do semestre... mó legal! o/ Ação Cultural vai me tirar o sono, bem como Psicologia, mas no bom sentido... e por enquanto até que nem tá tão assutador... [ok, ok, santa ingenuidade a minha...] E pasmem: a semana toda, tirando o dia em que fui ao médico, cheguei no horário... Será isso um indício de melhorias?? tomara...

Ui, Karol acabou de me mandar secret smile, do Semisonic... e meus 14 anos que não voltam! *snif*

Aff, e o cinema da semana? Quarta, The X-Files - I Want to Believe... beeem... pelo menos o Duchovny tá bonitão... [da Gillian nem se fala, né... ] Mas sei lá, como disse o Nigéria, 'faltou o X do Arquivo..." Tipo, o caso foi resolvido sem margem pra mais nada, isso não é Arquivo X! - Isso ou eu que leio mais do que devia assistir... enfim. E mudando o tema do mesmo assunto... ontem, o que diabos foi The Mummy: Tomb of the Dragon Emperor???? Coisa mais sessão da tarde, pelo amor de deus... Antes de mais nada: cadê a Evelyn perfeita de antes? Eu quero a Rachel Weisz de voltaaaa! Palhaçada, só ela e o Alex envelheceram! [tá bom que ele foi pra melhor *cof,cof* mas mesmo assim...] Já que o Rick e o Jonathan aind são os mesmo,s então que envelhecessem todos cinematograficamente, ela, o Fraser, o Hannah... Aff, aff, aff...

E o trabalho no centro? Definitivamente, essa cidade tá virando o caos... até baldeação de elevador já tenho que fazer!! mas lá é bem mais tranquilo, menos poeira em menos ectoplasma... o/ Pena que vai ser só um mês...

Enfim. Vou-me ao ensaio do coral, eu e meus textos pra aula do Tito [o prof, não o chefe =P], e quem sabe parir mais algo pros concursos mil e incentivos vários...

E rezando, sempre rezando pra toda a neurose e paranóia ser sempre só coisa da minha cabeça, culpa do passado de merda mas um teste pr'um futuro melhorzinho.
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quarta-feira, 30 de julho de 2008

Snapshot de uma amizade

Almoço no zuppo's.
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Débora: pensei em fazer natação, disciplina mesmo, mas desisti..
Nayana: por que?
Débora: ah, muito molhado....
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Por essas e outras que ela faz meus dias melhores =)

sábado, 26 de julho de 2008

É, eu não me conformo...

... com ter crescido, com não ter visto NdN mais uma vez essa semana, com o fim d'Os Beneditos, com a distância entre Ingleses e Lagoa, nem com a tarifa de ligação fixo-celular. Com a proximidade do dia 28, com a aspereza de algumas pessoas, com a desconsideração de outras, com a falta de tempo pra todos os médicos que preciso, com a perda da falta de jeito pra escrever fácil e rápido. Com perder a estréia de X-Files - I want to believe, com não poder assistir Before Sunset todos os dias [da minhaaa viiiiiidaa-aaa...], com a cama vazia quase toda noite, nem com não ler tudo o que quero. Com as mortes de Cazuza, Caio e Renato, com a nacionalidade de Guns e Garbage, com meu cabelo desobediente, com a minha preguiça excessiva. Com a montanha de caixas esperando arquivamento [assim como algumas de minhas dores], com a memória fraca de quase todo dia, com a conta quase zerada no banco, com tanta saudade de tanta gente.

E muito menos com esse inconformismo todo me corroendo.

Antes, Durante e Depois

Affe, meu 23 de julho de 2008 merece registro... e tanta coisa pra comentar que eu nem sei por onde começo! Mas primeiro, um comentário aleatório: eu amo o Google. é uma coisa doentia, que vai dominar o mundo, mas é de uma utilidade inegável: email, agenda, docs, bloco de notas [que foi o que salvou esse texto do limbo arquivístico, visto que no trabalho não tenho acesso ao blogger], blog, orkut [que é majoritariamente desnecessário, mas tem lá suas utilidades imprescindíveis]. Eu não vivo mais sem o Google - e o curioso é que da maior ferramenta deles, a pesquisa na www, eu uso bem pouco, comparando com as outras todas.

Enfim, deu de viagem de cybermaníaca. Agora, meu super-dia de anteontem, ou ante-anteontem, sei lá! Dia 23! Pra início de conversa, descobri como é bom tabalhar de manhã - adoraria saber porque isso não se aplica a faculdade, mas tá. Sair horas mais cedo e repetir o trajeto que eu costumava traçar a noite foi mó legal: a casa com os leões no portão nem é tão 'tão' quanto eu imaginava, tinha gente jogando naquele campinho que no escuro parece assutador... o caminho pareceu mais curto, e no meio dele, passou por mim um senhor carregando uma vareta com umas coisinhas coloridas em cima... quando chegou perto que vi: periquitos, de verdade, bem calminhos e obedientes, passeando com o provalvelmente dono. Achei fofo!

Depois disso fui pra casinha, me arrumar pro show do ano. Cabelo quase perfeito mas aí, saindo de casa... choveu. Ainda bem que eu já estava no ônibus, senão teria tido um faniquito. Mas correu tudo bem, a Ju acertou o ônibus e fomos todos felizes pro CIC. E não é que eu cheguei a tempo de um restinho da passagem de som? Ouvi de longe e já saí correndo, grudar na porta. Aí encontrar o Nigéria no matisse, martini, esperar a Débora, rir da cara do Guilherme, e finalmente subir e esperar. E esperar mais um pouco. E esperar o Carlos parar logo com o efeito do início do show, pr'os guris entrarem de uma vez. Mas finalmente parou, eles entraram, e foi simplesmente DI-VI-NO.

Tá bom que eu e a Deh pagamos OOOO mico quando levantamos só as duas em obsessão, mas a gente tava tãããão empolgada que nem ligou. E eu ainda comemorei quando o Thedy disse pro povo que podia levantar.... =D Aliás, esse deu um showzinho a parte: tava uma comédia, o menino! Mesmo errando a letra do Engenheiros com o Malenotti, foi super super super. E por falar no meu quase vizinho, 'fim de tarde com você' foi tão... tão! Mas sabe o que foi mais legal? ver o Nigéria levantar e cantar, visivelmente empolgado (mesmo tentando disfarçar ao máximo.. =P ) E camarim também foi tudo de bom, fotos várias, Carol ligou pra falar com o Carlos, João super atencioso como sempre, Sady foférrimo de jardineira, e ah, eu ganhei uma palheta do Veco... o/ só o Thedy que tava meio inacessível [não que isso seja novidade]. Mas teve uma notícia ruim: Os Beneditos não existe mais. Falei com o Luciano depois de sair do teatro, e ele me deu essa lastimosa notícia. *snif*

Mas tá.. apesar das hienas do rei leão na rampa, do vestido parecendo cortina de banho, das pessoas mal penteadas e sem semancol e gente covarde, foi A noite... uma lástima sem medidas perder o segundo round, mas acontece nas melhores famílias, né? Quem sabe Cidadão semana que vem... Mas antes eu preciso comprar um caderno, e preciso muito muito muito de um abraço bem apertado, que faça o mundo parar de girar desse jeito louco, que eu já quero descer.

Muito chato isso de ser adulto.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Criatividade mode: off

A Débora me pediu ajuda pra comprar um presente, diz ela porque eu sou uma pessoa com imaginação e criatividade. Rá. Nem num título pra postagem em blog eu consigo pensar... mas tá.

Ai ai, férias quase desperdiçadas, num determinado sentido... só trabalhei, li [muito] menos do que pretendia [Geraldine me arrastou horrores, mas nessa madrugada finalmente terminei... resenha - ou equivalência - depois.], ainda não fui ao cinema [mas de sexta/sábado agora não passa, afinal tem Danna Scully e Fox Mulder!]... nem visitei ninguém, e só ontem voltei pro coral. Mas como aquilo me fazia falta! cansativo, mas foi super. E até que foi legal encontrar meu canalha favorito no caminho...

Ah, mais um pouquinho sobre Renato Russo - A Peça. Eu fui empolgada, mas confesso que não botava muita fé não. Se tivesse proferido isso, teria mordido a língua. Foi divino o povo cantando loucamente, até Strani Amori. Lindo, lindo. Mas foda foi que depois de sexta passei a ser perseguida por Legião... ontem, aonde eu ia, tinha algo deles tocando... Mas agora eu tô pirada é em Gold Dust Woman, da Hole. Empolgada super!

Porrax, quero só ver semana que vem, ter que levantar cedo de novo... nem presta eu me acostumar a tomar café assistindo Mad About You... =/ Mas falando em séries legais, uma vitória: sábado consegui assitir The O.C. sem chorar... o/

Hum, e mais notícias boas: sábado a tarde, na rodoviária com a Ju, criei vergonha na cara e comprei um caderno fuleiro pra deixar na bolsa, assim não perco nada que me vier à mente e posso então tentar o concurso do Leminski - se a greve dos correios ajudar, né...

Enfim, hora de dar tchau... banho, trabalho, trabalho, trabalho, casinha, e sabe deus o que depois... Tchau!

sábado, 19 de julho de 2008

Eduardo e Mônica =)

Well well, doeu horrores a peça ontem, ainda que de perto o Bruce Gomlevsky não tenha nada de parecido com o Manfredini... Mas foi fodástico, com direito a empadão do Angeloni antes, mais martini no matisse e a Carol de surpresa no CIC... =) Ah, e durante, musiquinha pra mim - e lágrimas, mil lágrimas... enfim.

Aniversário... bah, faz tanto tempo! Quando bater o blues eu com certeza escrevo melhor do que fazer uma simples resenha agora, então deixa [de novo] pra outro dia...

No mais... e dia 23 que não cheeeega... =/ [é, alucinada mode: on]

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Só um recado...

... ao roteirista imaginário fidumaégua que tá tentando me foder DE NOVO: não funciona mais, phopho.

Como diz Amy Winehouse, 'nobody stands in between me and my man!!!' -- e quando eu digo 'ninguém', é ninguém mesmo!
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Amanhã eu falo do fim de semana diver super, agora vou me entregar ao sono de beleza que a pele me exige [Salve Karol!].

sábado, 12 de julho de 2008

Mas antes que eu me esqueça...

Antes que eu me esqueça, antes que tudo se acaaabeeee.... Ui, saudade do Bruno Gouveia. Mas mais saudade ainda eu descobri que tinha de momentos como a noite de ainda pouco: pessoas que mais importam fazendo "nada de importante" juntas, e some-se a isso batatas fritas e Sinuelo branco. Quase perto da perfeição, nessas horas que eu vejo a sorte que às vezes eu tenho na vida. Ah, e nessa de às vezes sorte entra o quase nada de trabalho de hoje, mais os salgadinhos que padrinho levou pro lanche no trabalho. Tú'dibão.

Sobre o que eu tinha pra falar mais cedo, era algo sobre a ordem na vida do ser humano, mas só quando eu ordenar o guarda-roupas - sim, eu saí de casa, voltei e a bagunça continua lá, mas a essa hora da manhã ela vai voltar pro armário do jeitinho que saiu, porque eu preciso muito muito dormir. Depois de eu finalmente organizar aquela zona, aí sim eu escrevo alguma coisa.

Hasta la vista, babies.
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Em tempo: ganhei Um Conto de Natal, do Charles Dickens... >.<

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Sexta-feira, 11 de Julho de 2008 ...

... Assim que se começava diário antigamente, né? Eu já tive um desses, na verdade um caderno de 200 folhas que eu encapei com um papel roxo bem bonito, e seria meu diário do ano de 2005 - seria, porque perdi o dito cujo dia 16 de março do mesmo ano...

Não, não sei porque comecei escrevendo isso, na verdade não sei nem porque comecei a escrever, já que eu deveria era estar arrumando meu guarda-roupas, pra não sair e deixar aquela montanha de pano em cima da cama... Até o tarô mandou eu não abandonar a arrumação pela metade, vê se pode! Mas agora já era, tá na hora de almoçar e sair, pra mais tarde [quem sabe] lembrar o que eu queria dizer aqui...

Até.

P.S.: Era alguma coisa a ver com livros, varandas, cachorro no quintal... ou qualquer outra coisa. Eu devo é ter sonhado que tinha algo pra escrever... Enfim.

P.S.²: E a música do dia [pelo menos até agora] : Violet, da Hole. [*vontade-insana-de-gritar-que-nem-a-Courtney* mode: on]

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Da canseira da técnica e outros pormenores

Comecei Geraldine Brooks essa madrugada. Tá razoável, leitura cativante, apesar de ser preciso uma manual de restauração [ou conservação, que seja!] pra acompanhar todos os termos técnicos que apareceram até agora. Enfim, difícil não vai ser.

Aliás, mudando discretamente de assunto: meu reino pelo pó de pirilim-pim-pim da boneca Emília.

[vontade-de-sumir-mode-on-intensidade-máxima].

terça-feira, 8 de julho de 2008

Meia-fase mode: on

Ai, gente... tem acontecido um monte de coisinhas dignas de nota, mas eu ando tão preguiçosa que vocês não fazem idéia... Poxa, nem da festa da Biblio eu falei [se bem que sobre essa seqüência tem outras coisas -algumas legais, outras nem tanto- pra falar, mas que não são da conta do mundo, então encerra-se aqui esta pauta]...

Tem ainda meu trabalho repetitivo e cansativo que eu no fundo apesar da poeira até que gosto, e tem minha até-que-enfim-tranqüilidade de ter passado em todas as disciplinas desse semestre [ênfase no 8.6 da prova de Literatura], e a minha quase insuportável alegria por um bom motivo pra levantar da cama todos os dias.

Mas também tem minhas ausências no coral, e as saudades medonhas da Carol [Hoje ouvi uma música da Reação em Cadeia, lembrei dela e do IEE e daquela tranquilidade que a gente tinha, que era tão divina e parece que a gente nem dava tanta bola], da Deh [hoje reli algumas cartas dela, e lembrei do IEE e...], do Nattan, do Bill, da arena do CEART, dos pufes da BU... Aliás, falando em livros, Sabino tá se arrastando, mas vai. Me apaixonei, mesmo - e juro que a naturalidade dele não teve nenhuma influência nisso... ^^ Agora mal posso esperar pra dar conta de tudo que tá inédito na estante.... >.<

Pena que não dá pra fugir sem avisar ninguém, né? Quer dizer, até dá, mas acho melhor não suscitar idéias mirabolantes [não por enquanto, ao menos]. A boa notícia é que o inferno astral tá acabando - o que não significa necessariamente que eu saiba como será o próximo fim de semana... quem vem que horas, o que fazer, não tenho nem idéia. Mas tá, como diz aquela piada que a Thaís adorava, Deus proverá... a começar provendo logo outro post, que ainda faltou coisa aqui - mas fica pra outro dia, agora o travesseiro me chama.
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Em tempo: tem gente que me faz tanta falta.

domingo, 6 de julho de 2008

Buuh!!

Ráááá... Acharam que eu tinha perecido, é? Pereci não, só andei meio desanimada-preguiçosa-distraída pela semana... e foi trash, povo, se foi!

Mas enfim... depois eu entro em detalhes, eu deveria estudar pra prova de amanhã mas tô com sono e meu estômago ainda tá meio mal humoradinho... amanhã consulto minhas anotações e atualizo isso aqui com relatos da minha nada empolgante vidinha.

Inté.

De quando o Caio me avessa

"[...] e ia me dar aquela coisa escura no coração e eu ia chorar chorar durante muito tempo sem ninguém ver é verdade tenho pena de mim e sou fraco nunca antes uma coisa nem ninguém me doeu tanto como eu mesmo me dôo agora mas ao menos nesse agora eu quero ser como eu sou [...]"

Ou qualquer coisa mais ou menos assim.

domingo, 29 de junho de 2008

Sabe esses dias em que horas dizem nada?

Yeah, you bleed just to know you're alive... não, não sou fã do Goo Goo Dolls, só porque acabei de lembrar dessa música, e essa frase tem um efeito estranho (mas bom) em mim. É como Violet, da hole, ou Circo, da Penélope. Coisas aleatórias que me distraem, como muita coisa na vida. [Pausa. Aleatório, mas a frase 'como muita coisa na vida' me deu vontade de assistir Woody Allen, especificamente Anything Else (Igual a tudo na vida), que por sua vez me dá vontade de assitir Prozac Nation (Geração Prozac), por serem os dois com a Cristina Ricci. E ainda bem que o Adam Sandler ficou em segundo plano, porque eu chorei DEmais assistindo Click. Fim da pausa.]

Mas tá, passado o lapso musical-cinematográfico, vem o teatral: ontem à noite assisti Epifania, mais uma das provas públicas do pessoal da cênicas. Fascinei, por um simples motivo: era a encenação do prólogo de 'Assim Falou Zaratustra', de Friedrich Nietzsche. E uma frase ficou martelando na minha cabeça: "É preciso ter um caos dentro de si para dar à luz uma estrela cintilante". Isso remete à idéia do super-homem que Nietzsche apresenta, e essa idéia dele me lembra dois seres que eu amo: Cazuza e Caio Fernando Abreu. Se houve alguém com um caos dentro de si, eram esses dois. Nem sei direito como falar disso, acho que só conhecendo o trabalho deles pra entender. Eram caóticos por natureza, tanto que o caos não cabia dentro deles, e o resultado do 'extravasamento' é o que a gente pode ler e ouvir hoje - E isso me deixa completamente atordoada, o que imagino que seja mesmo a função dos super-homens.

Aliás, essa coisa de escrever o máximo que conseguir parece mesmo funcionar, mas claro que a facilidade é 'influenciada' pelo constante exercício da leitura [ui, falei igual à Profª. Gisela agora... cruzes]. E isso me dá uma vontade dooooida de uma casa no campo, com lareira, ou pelo menos um escritório-biblioteca tipo o da Virgínia Woolf (interpretada por Nicole Kidman) em The Hours (As Horas) pra eu me enfurnar lendo, escrevendo e tomando chá de hortelã ouvindo Leoni, não necessariamente nessa mesma ordem.

[Ai, nem eu tô me suportando metidinha a cultural como acordei hoje. Credo].
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Em tempo: hoje é dia 29. ['Só um outro dia, diferente dos outros, igual a um outro dia qualquer'... Pronto, agora deu saudade do Thedy!]

sábado, 28 de junho de 2008

A Queda, The O.C. e Tudo Mais

Pois é, outro dia eu disse que faria uma recomendação teatral, mas esqueci [de recomendar, não de assistir, claro]. Mas como ainda tem mais duas sessões hoje, fica a dica: A Queda, monólogo baseado no romance homônimo de Albert Camus, dirigido por Rosane Faraco e com Andrés Tissier. 19:30 e 21:00, Laboratório I do Centro de Artes da UDESC. Nas duas vezes que assisti ontem [sim, eu sou babona às vezes], foi ótimo! Aliás, coisa nada a ver com a prova pública, mas tenho que falar: QUE coisa fofa aquela menininha que assistiu a segunda sessão ontem, concentrada super. Fofa, fofa.

Agora, preciso declarar publicamente meu amor devoto à Warner. Ninguém mais pra me surpreender com The O.C. num sábado de manhã, enquanto eu aleatoriamente faço as unhas. Deve ser engraçado me ver assistindo: eu vou me encolhendo, me tensionando junto com a história, no fim do episódio eu pareço um tatu-bola. E pior: um tatu-bola debulhado em lágrimas. Aí, pra ajudar, vem papai fazendo piada. :humpf: Mas tá, eu choro mesmo, não quero nem saber. Aquilo dói em mim. Ainda mais vendo o Ben Mackenzie lindo do jeito que ficou ao longo da série, mais a dor de ver Seth e Summer, e lembrar do início... aff, aff, aff.

E a neurose me domina, agora no quesito exposição pessoal. Nada com o diário eletrônico público, mas com a vida em geral. Parece coisa de doido, de egocêntrica super, mas eu tenho mesmo me sentido muito mal quando falo algo pessoal pra alguém, não parece mais tão legal conversar sobre mim tão facilmente como eu sempre fiz. [Parabéns pra Ju, ela tem participação nisso]. Tô até com medo de isso virar mania de perseguição, mas enfim. Uma coisa de cada vez.

Lembram dos exames que eu temia, RDESII e ITTI? Pois fiquei em MTPE e LLPO. É, já funcionou melhor essa coisa de previsibilidade... Mas ah, terminei O Silêncio dos Amantes... bom, bom, bom, muito bom!!! Recomendadíssimo, mesmo. Não canso de ler essa mulher, e a cada livro percebo como agrego algo dela em mim. Agora vou partir pro Eu Sou o Mensageiro, do Markus Zusak [é, Sabino tá ficando de lado]. Deus me livre de esse cara me fazer chorar mais o mesmo tanto que me fez com A Menina que Roubava Livros... foi desumano, aquilo! Mas tudo bem, dá se um jeito. Esse acho que demoro mais, em virtude dos dois livros que tenho que ler pra prova de MTPE... ai, ai, ai. Quero nem ver o que vai ser isso.
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...O que eu quero nem sempre eu consigo
mas dê um sorriso quando me entender...

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Pára o mundo que eu quero descer...

Pois então... Acabei de chegar em casa, e atinei de ouvir Engenheiros... O Simples de Coração, pra ser mais exata... “já perdemos muito tempo/Brincando de perfeição/Esquecemos o que somos/Simples de coração”. Pois é, Alemão... Agora estou eu aqui, me sentindo “na santa paz de deus, no mais perfeito caos”... Na verdade, até que tem sido parcialmente bons os tempos recentes, dias bonitos no horário comercial e a noite uma garoa gorda, aquela chuva que te convida a deitar mais cedo pra ler embaixo das cobertas; Ou escrever, debaixo da chuva mesmo, só pra não perder nada, nem uma vírgula, ainda que correndo o risco de algumas parcas gotas desbotarem o papel.

Mas uma reclamação eu tenho: aperto no peito antes das sete e meia da manhã não é coisa que se aconteça em final de semestre, quando o coração já anda ali pelo esôfago. E ainda tenho a audácia de achar que fui razoavelmente bem na prova que nem sei direito como consegui fazer. Mas que venham os exames finais! O quase cômico é que a piadinha sobre a disputa pelo papel de coadjuvante no meu inferno astral 2008, que ninguém levou a sério, tá se concretizando. Mas enfim, isso já é passado, aconteceu no longínquo dia de ontem.

[O menos ruim é que o processo de abrandamento das neuras ‘conjugais’ parece se encaminhar pra um final positivo e quase satisfatório... Porém idem inverso pras memórias que insistem em me acompanhar. Anyway, agora decidi: vou comprar um caderninho capa dura, que não vai mais sair da bolsa, e vou me esforçar pra transcrever o que me vier a cabeça, sem floreio, só pra registrar e aí, mais tarde, voltar no que escrevi pra ver o que dá pra aproveitar]

Agora, mudando discretamente de assunto... ontem comecei a ler [mais] dois livros: No fim dá certo, do Fernando Sabino, e O silêncio dos Amantes, da Lya Luft. O Sabino eu catei ‘aleatoriamente’ na BC depois do almoço, pra ter o que fazer no ponto de ônibus enquanto estivesse sozinha. Deveras bom, eu deveria ter seguido antes a sugestão da Nira; Mas aí, quando cheguei em casa a noite, meu olhinhos logo cintilaram quando viram o pacote em cima da mesa: SETE livros novinhos em folha [sem trocadilho]. Comecei pelo da dona Lya, sem lembrar do poder que essa mulher tem de me esmagar, me estraçalhar. Eu entrei num estado alfa de serenidade, chorando, tranqüila mas copiosamente. E, incrivelmente, dormi, e um sono só, até a hora de acordar.

Só que agora tenho mil coisas pra transcrever e comentar aqui, mas deixa primeiro eu digerir o que a mulher fala... É coisa demais pra absorver e, somando com a quantia de coisas que já habitam minha cabeça, eu vou surtar se não agendar direitinho não mais só as tarefas, mas quem sabe também até meus pensamentos. Aliás, meus pensamentos precisam ser não só agendados como também estritamente controlados, na coleira curta, porque do jeito que tá, não há quem durma com tanta luzinha piscando a noite toda lááá no fundo do meu cérebro cansado.

É Sinatra, blame it on our youth...
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quarta-feira, 25 de junho de 2008

Bibliofilia mode : on

  • A Biblioteca Mágica De Bibbi Bokken;
  • Bibliomania Seguido Do Crime Do Livreiro Catalão;
  • O livreiro de Cabul;
  • Travessuras da menina má;
  • Eu Sou o Mensageiro;
  • O Silêncio dos Amantes;
  • As Memórias do Livro;
  • O último adeus de Sherlock Holmes;
  • O Príncipe;
  • O bibliófilo aprendiz;
  • O Sol Também se Levanta;
  • Quando Jesus se tornou Deus;
  • O Zahir;
  • Transformando suor em ouro;
  • As 100 Melhores Crônicas Brasileiras;
  • Três histórias de aventuras;
  • As filhas do falecido coronel e outras histórias;
  • A Herança;
  • Uma curiosa aventura e outros contos;
  • Zadig;
  • Contos de Charles Dickens;
  • O outono do patriarca;
  • Arquivo X - os calusari;
  • Arquivo X - A morte vem do espaço.

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E esses são só os que eu QUERO ler; Considerando-se todos que habitam minha estante no momento, dá uns 30, somando os meus, de amigos e de bibliotecas.

Agora é só jogar pro alto e apanhar um pra começar, repetindo o processo contínua e eternamente - ao menos até que a humanidade se canse da produção literária e resova eliminar o ICMS sobre CD's do Padre Marcelo.

Anjos existem

E são meus inimigos, e são amigos meus
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Senhores deuses, me protejam de tanta mágoa...

segunda-feira, 23 de junho de 2008

24/7 non stop

Engraçado como, com o tempo, as mágoas se abrandam. Constatei isso hoje cedo, ao encontrar meu primeiro namorado que, por um bom tempo, odiei mortiferamente, mas hoje, quando me dei conta já estava cumprimentando o crápula. Claro que ele não deixou de ser o imbecil que foi um dia, mas a minha raiva serenou a ponto de não mais me incomodar e me permitir ser até simpática – e juro que perceber isso no mesmo período em que me conformo com o fato de vezenquando ser um monstro é coincidência.

Mas e o fim de semana? Montanha russa, como sempre, mil loops, mas falarei aqui só da parte boa, que a ruim é pessoal demais, com termos impróprios pro espaço, inclusive. Da sexta-feira, só lembro do trabalho alucinante, da chuva imprevisível, do FITA e um baita papo com a ex-chefinha sobre os projetos culturais da universidade. [cá entre nós: quero voltar a trabalhar com ela!].

Sábado... FITA na UFSC, FITA no CIC... [me lembrem de divagar a respeito de tanta sigla na vida de hoje em dia, se eu desenvolver agora essa idéia vai ficar meio sem nexo isso aqui...], com close no CIC: o tradicional passeio, primeira parada [instintiva e quase involuntariamente, pro meu quase desgosto] no MASC – a exposição sobre o centenário da imigração japonesa tá linda, assim como as gravuras em xilografia com a temática da mitologia grega. Tem também uma exposição bem bonitinha de charges no corredor do MIS.

Depois o jardim, só pra não esquecer o caminho dos camarins [afinal dia 23 de julho eu faço a via sacra! =D]... E o amado, idolatrado, salve salve Martini-mais-que-perfeito no Café Matisse... Que por sinal ainda estava vazio àquela hora, e tocando o CD Pilgrim, do Eric Clapton – ao-vi-vo!!! Coisa digna, viu... Desconsiderando o plágio de cena de início de filme dramalhão, tava tudo de bom. E ainda ganhei um sonho de valsa, que comi em casa, depois do miojo, enquanto assistia 'Before Sunset', que peguei pela metade na Warner... ^^

Agora, sobre as peças: a de sexta, 2 Números, foi linda! Adorei o bonequinho, a manipulação, a historinha... bem fofo; a primeira de Sábado, Juan Romeo & Julieta Maria, foi hi-lá-ria, nunca imaginei que veria cenas de sexo explícito em teatro de bonecos... Muito, muito engraçado – e bem feito também. Já Filme Noir, no CIC, me deixou a desejar. Bonecos bizarros que não condiziam à história, pelo menos na minha concepção. E história algo confusa... Sei lá, eu esperava mais. Mas claro que minhas considerações não podem ser levadas a sério, sou uma leiga no assunto, e uma leiga empirista pacas, diga-se de passagem.

Do cansaço eu ainda não falei, né? Pois é, tô cansada... Não que isso seja novidade, mas esse inferno astral tá me trazendo conseqüências drásticas... isso desanima a pessoa! Mas enfim... a vida segue, o frio não alivia e os processos não param de chegar. Enquanto isso, fica a propaganda pra amanhã a noite: Morre Aqui, monólogo escrito por Marcello trigo e interpretado por Diego Medeiros. Eu vou às 20:00, mas tem também as 18:30, e dia 25, no meio da tarde, em horários que eu não memorizei, pela inviabilidade da minha agenda.. Sabe como é, meu cérebro independente ignorou essas informações, quem sabe numa tentativa de desenvolver memória seletiva. Sei lá.

Em tempo: apesar de muita coisa aparentemente contra, mais as saudades dolorosamente pesadas, eu to feliz, gente. Até dia 26 chegam uns 7 livros lá em casa, mais da metade pro TCC [que VAI dar certo – confiança é a alma do negócio, né?], e as férias serão curtas pra tudo que pretendo ler e fazer e dormir, mas eu tô feliz, mesmo com o tanto que quero e não consigo escrever, às vezes eu lembro que é só tentar que sai. Às vezes, claro...
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E tome Penélope no media player...

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Errata: essa postagem deveria ter saído ontem, não saiu por problemas no Blogger. Quanto ao Morre Aqui, vi hoje, e foi ótemo! Amanhã eu faço a próxima recomendação teatral da semana, e também comento o caos governamental que ronda a Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina. Deixa só minha enxaqueca passar, deixa...

sábado, 21 de junho de 2008

Sábado de sol....

Não, eu não aluguei um caminhão. Quando eu for alugar alguma coisa, vai ser um apartamento na trindade, pra não precisar mais me deslocar deste fim de mundo em que vivo até a civilização mais próxima. Ou não me deslocar, o que é ainda pior, especialmente hoje, com Dom Dito lá me esperando, a Deh, os pufes da BU e o FITA e... enfim.

Tem o material de TGA pra organizar pra estudar pra quarta e... próxima etapa, exames finais de RDESII e ITTI? pois é, não é o melhor período (acadêmico) da minha vida...

Agora, observação fresquíssima: estava eu aqui, escrevendo a passo de formiga e sem vontade, quando me dá na veneta de ouvir Capital Inicial, depois de uma semana ouvindo ininterruptamente Penélope, especialmente "Circo". Enfim, deu vontade de ouvir Capital mas não acústico, gigante e afins - coisas empoieradas me atraem mais. Pra comemorar comigo, catei o álbum de 1988, Você Não Precisa Entender. Das nove faixas, eu já canto cinco, mas me arrependi amargamente de nunca ter dado atenção à Portas Fechadas e Limite. Ó a segunda aqui:

Olhe em frente
Você gosta do que vê?
Você sempre vê
As coisas do limite
Porque de lá
Se vê melhor
Sinta a cidade respirar
Escute meu coração sufocar

Eu já escutei o suficiente
Pra saber o que ouvir
Já me escondi
Eu me protegi
Mas de nada serviu
Não me deixe sozinho
Nesse mundo hostil
Não me deixe sozinho

Que...ro fazer contato
Um acidente na contramão
Que...ro sentir o impacto
Frente a frente em colisão

Eu não quero quantidade
Eu quero qualidade
E fico pensando
Como seria te encontrar um dia
Sem orgulho, vaidade
Quase sem nenhuma proteção
Com a confiança de uma criança
Sem todo esse aparato
Um pouco de simplicidade
Nessa confusão

Um pouco de simplicidade
Nessa confusão

***

Claro que só a letra às vezes não é a mesma coisa, porque o barato é justamente a sonoridade da época, tão diferente de hoje em dia. Era mais... mais... mais... melhor! Mais cru, mais bruto [ no sentido Thedy da palavra], sei lá, era mais legal, não tem como definir. [Deve ser essa coisa o tal do estranhamento que a prof. de Antropologia falava...]

Enfim, as recomendações sonoras do dia são: Você não precisa entender, de 1988, e Todos os Lados, de 1989 [atenção para 'Onde Começa Você']. Divirtam-se redescobrindo Dinho, Flávio, Fê e Loro. Tô indo pro FITA, quando voltar quem sabe eu divago mais.

Tchau!

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Dias sim, dias não

Eu vou sobrevivendo sem nenhum arranhão... só alguns hematomas, caixas e quinas se rebelando contra mim e coisa e tal. Pelo menos as jeans tão se ajustando, daqui a pouco alargam e apertam - a novidade é que dessa vez tende a ser nos lugares certos.

Prova de ITT, prova de RDESII, prova de TADM... pelo menos nada de greve, paralização nem nada do gênero... [não que não fosse me servir de algo, especialmente amanhã, mas acho que minha torcida pelo bem alheio prevaleceu].

Eu preciso ver a Débora, a Carolina, o Dyogo, o Bill, um monte de gente. Eu preciso ler um monte de coisa. Eu preciso respirar tão mais.

Enfim, se rezo não estudo, se estudo não rezo, se durmo não faço nenhum dos dois, se não durmo também não acordo... E a última frase do terceiro ato [ou terceira cena de um ato qualquer, não lembro] de Júlio César tá rondando minha cabeça desde o meio dia: "O destino é cúmplice dos traidores".

O Senhor era um fanfarrão, Sr. Shakespeare!
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...A vida sob os cabelos é listrada
Sob uma cortina de lágrimas, turvada.
Tudo depende do ponto, do ponto da vida,
Do ponto de vista, do ponto da vida...

Circo

Casa verde, portão aberto
Vejo à frente um deserto
Até o circo chegar...

Pai, mãe,
Eu vou partir.
Tem um circo em frente à casa.
Pai, mãe,
Lá fora o sol é radiante,
Meu vestido esvoaçante tem um corte,
Um grande beijo, um abraço forte
Eu vejo o sol pela janela.

Pai, mãe,
Eu vou partir.
Tem um circo em frente à casa.
Pai, mãe,
Lá fora o sol é radiante,
Meu vestido esvoaçante tem um corte,
Um grande beijo, um abraço forte
Eu vejo o sol pela janela.

Eu vejo o sol, eu vejo o sol
Eu vejo só pela janela...

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CD: Mi casa, su casa; Penélope, 1999.

terça-feira, 17 de junho de 2008

Inferno Astral mode: on

Antes de qualquer outra coisa: Aleluia, irmão!!! Credo gente, achei que tinha acontecido alguma caquinha com minha conta aqui... desde ontem [ou anteontem, nem lembro mais] que não entrava de jeito nenhum. Mas tá, voltou, e nada de novo no reino do Blogger... foi até providencial, assim eu tive uma distração a menos enquanto terminava o dito pré-projeto de pesquisa pra MTPE...

Ok, agora as lamúrias rotineiras. Deus me livre de estar blasfemando, mas acho que a minha querida mamãe, na hora de me parir, não pensou nos fins de semestres que poderiam acontecer dali 20 anos. Entrei agora naqueles períodos em que trocaria fácil fácil meu aniversário pra, sei lá, início do ano. Pra terem a medida da gravidade da situação: esse ano o inferno astral pré-aniversário despertou lenta, gradual e inversamente proporcional ao declínio da TPM - de que eu finalmente admito sofrer, mas por razões irrefutáveis: não existe outra explicação pra que minha porção Mr. Hyde, tão particular e secreta, tenha se libertado com tanta fúria e tão repentinamente como aconteceu na última semana.

Mas pô, ontem não tinha mesmo como não surtar, um cadinho que fosse: pra encurtar, foi um dia em que eu não deveria ter saído de casa, só pra não acabar indo comer na ESAG e por consequência ter o surto neurótico que tive, pra não ter trabalhado muito aquém do que eu poderia, pra ter poupado energias pra escrever o raio do projeto que só ficou 'pronto' as 5 da manhã de hoje e me roubou um sono precioso. Aí hoje foi o ápice até agora: entre acordar (atrasada, e sendo este fato que só ocorreu muito depois de sair da cama) e sair do banho, isso num espaço temporal de uns 4 minutos, eu já tinha catado pelo guarda-roupas todas as peças de que precisaria, ligado pra Nira, conseguido falar com a Débora, acordar enquanto simultaneamente falava com a Patrícia e entrava no banho, nessa ordem. Mal vi o que peguei de cima da mesa do computador, porque menos de 20 minutos depois de abandonar as cobertas eu já estava batendo o portão pra voar e não perder o ônibus de 8:05 - E sem meu sagrado nescau matutino, já que meu desjejum consistiu em um comprido antiinflamatório e um complemento férrico (um cataflan e um ferronil, pr'os mais íntimos).

Tudo isso pra chegar a tempo de entregar o projeto que sequer estava na minha pasta quando saí. E, dado o período astrológico em que me encontro, quase desnecessário dizer que obviamente eu não consegui, portanto meus agradecimentos públicos à Nira que me salvou quando imprimiu e entregou o dito cujo por mim. Minha heroína! Mas nem tudo são flores... na hora do almoço, o tiro saiu pela culatra: tentei parecer legal topando almoçar não sei onde com alguns calouros legais, e adivinha? óbvio que me fudi, de novo. De todo o cardápio super elaborado do tal restaurante, a única coisa que eu comia era arroz. Uma colher de arroz e um pedaço de frango [preparado não sei como] com laranja, da qual eu (ainda bem) consegui habilmente me desvenciliar. 'Almocei' em menos de dez minutos, e de lá saí correndo pro amado, idolatrado, salve, salve restaurante da ciasc de todo santo dia, com o shoyu amigo, a batatinha palha tão fofa e o espada à milanesa, que 'tava di-vi-no.

Mas o dia ainda não acabou!! Ainda me falta tratar a juba (nesse friiiooooo), revisar os slides de ITT e as perguntas de estudo pra prova de quinta e por último, mas não menos importante, DORMIR, que eu ando tão cansada que mal me sobra força pra chorar as saudades diárias. Mas enfim, vou é tratar de cuidar do que me faz bem, do que me alivia e cura diariamente, que 'até parece um vício', mas pra mim é tão crucial quanto continuar.
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...Na confusão do dia a dia,
no sufoco de uma dúvida,
na dor de qualquer coisa...
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(bem clichê, mesmo)