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sábado, 7 de junho de 2008

Hoje, com o peso de todo o tempo ido

Hoje tive vontade de escrever solto, sobre qualquer coisa que me desse vontade, sem florear nada, ou só o mínimo necessário. Que eu tô de saco cheio de adiar as coisas, as vontades.

Pois bem, antes de tudo, um pedido encarecido: nunca, jamais, me acordem aos berros como fizeram hoje. Eu realmente não me importo de ter meu soninho interrompido, pode me acordar as 3 da manhã, de boa, só não faz isso gritando, por favor!!! E outra observação sobre sono é que eu descobri que acordo com os ouvidos super sensíveis... ou a casa estava mesmo mais barulhenta que de costume, não sei, mas que todo e qualquer ruído me irritou na primeira meia hora acordada, é fato.

Depois disso, almoço. A RBS tá exibindo uma série sobre Santa Catarina, todo sábado antes do Jornal do Almoço, e hoje era sobre a enchente de 83 em Blumenau [aquela fodona, que até aparece no livro 'O guarda roupa alemão', da Lausimar Laus]. Nada demais até então, mas nos depoimentos eu vi uma senhora que me fascinou. Pra quem viu, foi aquela que disse que também acompanhou a 2ª G.M., e comparou o estado da cidade inundada com a cidade bombardeada em que ela sobreviveu. Ela não falou absolutamente nada extraordinário, mas o jeito que ela falava, a lucidez, a polidez dela foram hipnotizantes, eu não desgrudei os olhos da TV até ela parar de falar, e enquanto isso meu garfo ali, parado no ar, até de mastigar eu esqueci enquanto prestava atenção nela. Não, não é nada demais, não tem o menor sentido esse comentário, mas pra mim foi marcante, dadas as devidas proporções da palavra.

Eu deveria ir no FAM hoje. Eu QUERIA MUITO ir no FAM hoje. Ma agora já tá tarde demais pro que eu queria ver, e outra que talvez nem prestasse mesmo eu aparecer no CIC... por mais que eu goste de lá, não sei se seria uma boa idéia, dado o estado chateado que me encontro em relação a pessoas relacionadas ao local... Então fico eu aqui com mais um sábado gelado e sozinha perdendo neurônios e tempo útil de vida em frente ao computador. Com sorte, consigo me desprender dele e me enfiar embaixo das cobertas, soterrada de livros pra escrever pré-projeto e coisas outras. O raio do roteiro tá fervilhando - mas só na minha cabeça, passar pro papel [ou teclado, que seja] que é bom, não sai.

Meu celular tem R$ 0,19 de crédito, nem pentelhar pessoas por telefone eu consigo. Não que as pessoas não tenham nada melhor pra fazer, mas até que eu tentaria, não estivesse todo mundo ocupado. Mas é Junho, minha gente! Festas Juninas pipocando por aí - e eu em casa, engordando com brigadeiro. Mas daqui a pouco tem pinhão, aí quem sabe dá pra fingir um pouqinho.

Sabe o que deu vontade AGORA? De me enfurnar na BU da Federal. Mas nem a pau que eu saio de casa num sábado de inverno pra isso - se pelo menos abrisse a tarde... mas de manhã, não mesmo. Então quando chegar o verão [e o recesso de fim de ano da Justiça], se eu não estiver em Buenos Aires nem em BH nem em Pato Branco, eu juro que tento levantar cedinho e, em vez de ir pra praia, vou lá afundar naqueles pufes divinos, eu e alguns dos meu bebês. Por em dia o que me espera na estante, mais o que aparecer até lá... Mas claro que, se alguma alma caridosa quiser me presentear com pufes no mês que vem [e dia das crianças também serve, tá?], eu ficaria deveras contente em ler no conforto do quintal de casa, pegando um solzinho de início da manhã e/ou fim de tarde... digno, digno isso.

Meus três primeiros Arquivos X, não sei onde foram parar; O Dostoiévski também tá perdido pela casa... Minha estante tá uma zona, tenho que começar logo a catalogação daquilo antes que aumente a coleção e eu me deixe amedrontar pela quantidade... Eu preciso é urgentemente ganhar na mega, comprar logo "o TCC" todo pra daí sim eu descansar em paz.

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