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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Brainstorm rules

Nada como uma noite em claro e uma crise semi-histérica as cinco da manhã pra destravar o cérebro da pessoa, né não?
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Ontem eu tava quase assinando testamento, hoje eu só passei o dia implorando por uma cama mesmo... por que o dia FOI BOM. 

Acorda, banho, seca cabelo, corre pra orientação, fala com Débora, reunião produtiva, horário de trabalho facilmente rearranjado, casa, dormiiiiiir, trabalho, oficina produtiva, com bônus de amigo no caminho de volta pra casa. Tudo fluiu, tudo funcionou. Nem parecia a minha vida, de tão...indolor que foi.

Agora eu tô mais tranquila sobre o TCC, com as coisas se encaminhando mais claramente... Taylor Momsen berra sem parar no meu player e isso me dá uma força sem tamanho [the Pretty Reckless é no momento a melhor coisa do mundo, mas disso eu falo em outro post]. Só preciso dar conta desse trabalho que continua uma incógnita pra mim pra apresentar amanhã e aí... sossego!

Porque tem feriado à vista, e uma força invisível como que me impelindo pra fora da cidade. Sem grana pra fugir pra PoA, pensei em pedir asilo em Camboriú, mas aí lembrei que sexta tem Bombinhas, domingo [ou sábado, agora lembrei que esqueci de perguntar o dia exato] talvez outro compromisso por perto de casa e terça aniversário de madrinha. Comofas pra fugir? Resposta: não faz, foge no próximo... =/

Em tempo: aluninhos do Senac, parabéns por hoje. Aos que mataram a oficina pra ir tomar Chope, duas punições os aguardam: por faltar e por não me convidarem. Aguardem!

sábado, 28 de agosto de 2010

Então que ontem a noite eu tava quase apostando, pela disposição do momento, que hoje eu chegaria na biblioteca emanando a mesma pró-atividade de uma amoeba, mas até que não, no fim das contas... só tô inegavelmente gripando, mas ainda não tô podre, então dá pra se aproveitar alguma coisa. O trabalho com os VHS que a chefe pediu, por exemplo.

Porque é uma grande caca quando você protela um cadinho um silvisso e aí, quando finalmente tem cabeça pra fazê-lo, descobre como era ridiculamente simples e indolor. Mas tá, dei conta de listar os 99 exemplares a se excluir do sistema [minha rinite é que não curtiu muito, bem como meus dedinhos empoeirados], fim de papo. Agora preciso fazer mais várias coisinhas, e rezar pra... sei lá, Atena, acho, me iluminar as idéias pra que eu faça o trabalho de IC/CG e dê jeito no TCC...

Mas mudando vagamente de assunto... Nenhum de Nós dia 03, sexta que vem, em Bombinhas. E tudo indica que eu vá [ok, agora dependo da gripe e da mãe natureza, mas não há de ser nada!]. Puta saudade daqueles caras, viu. Indescritível saudade!

Ah, e notícias do além norte: hoje cedo conversei com momis, que procurará o endócrino que deu jeito nela. A esperança fundamental é que dê jeito em mim também, assim meio que uma medida concomitante com outro plano que venho adiando há séculos [mas oficialmente um mês, na real] e acho que, finalmente, semana que vem VAI.

Aguardem os próximos capítulos da minha nada interessante vida. Hasta!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eu não quero mais dormir...

porque ó, essa enxurrada de sonho bizarro tá demais pra minha cabeça.

hoje acordei sei lá que horas de muito cedo, e o sonho era bom: no sonho, Ju segurava os livros e eu lia os códigos de barra [workholic mode: on], e de repente ela bate um livro de brincadeira quando eu aproximei o sensor. Fez aquele estrondo, só que o estrondo que me acordou não foi só o do livro batendo: foi o do livro que caiu no chão de verdade, o mesmo livro que passou a noite sobre meu peito depois que dormi enquanto lia. Agora pófalá? achei sensacional isso - só não é nada que eu consiga explicar, mas enfim... aí eu levantei, apaguei a luz que ficou acesa a noite toda [fail!] e voltei pra cama. Queria não ter voltado!, puta sonho horrendo da porra!

eis que no segundo round eu tinha me mudado de casa, e a casa nova ficava no campus da udesc, ali meio que um prédio secundário do ceart [porque desgraça pouca é bobagem, né?]. Aí a casa nova era estreita e tinha três andares, e as coisas mudavam sozinhas, tipo... num momento precisava de reforma, em seguida já tava tudo pronto... *medo*. Aí começou a aparecer muita gente estranha, assim do verbo 'quem é essa pessoa?', mas meu pai parecia conhecer todo mundo... até que chega um carro com professoras do meu departamento chorando, e aí elas me contam que uma colega da minha sala tinha falecido. Eu caí num puta choro, comecei a vagar por lá e depois que foi todo mundo embora apareceu um bebê japonês DEMONÍACO [no sonho mesmo lembro de essa palavra ter me ocorrido], ele mudava de forma e tamanho e quando eu acordei ele tinha virado um morango que involuía: de maduro, ficava verde de novo, só não diminuía de tamanho. Um terror.

Ah, teve também a parte em que eu discutia até não poder mais com o Sardá, depois quebrava meu celular, aí me trancava no quarto que elegi meu, e que na segunda vez que entrei tinha várias coisas da antiga moradora que ela tinha deixado pra trás, e vá saber porque meu cérebro focou em dois itens muito abundantes lá: brincos e... post-it. MUITO post-it, de várias cores, tamanhos e materiais. e eu achando tudo muito colorido e o máximo, até me dar conta do quão absurdo era aquilo tudo.

Aliás, falando em absurdo, tô rindo muito enquanto escrevo isso tudo... mentalmente, é claro, que se a estagiária desata a gargalhar logo antes do expediente, geral passa a noite achando que tem algo muito errado.

Aliás², queria ver a cara da Bru ouvindo isso tudo pessoalmente, entre coxinhas, brigadeiros e Stellas. Ai ai.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

parcial das 15:30

então que o dia começou atravessadaço, mas resolver facilmente uma pendência indevida na BPSC e ver o caixa do Barato da Ilha lendo O Último Olimpiano quando fui comprar um danoninho pra beber até que serviu pra lembrar porque se deve segurar as pontas e não mandar tudo pro inferno nesses momentos de fúria assassina que me acometem.

Outra coisa que também ajuda a me aprumar é perceber que já aprendi com momentos semelhantes anteriores... agora eu sei, por exemplo, que daqui umas duas ou três horas eu estarei tão prestável quanto um peso de papel. Utilidade zero. Mas aí quem sabe eu tomo uma neosaldina, pra infelizmente só na hora de ir embora vir o gás que eu preciso pra começar a estudar pro trabalho de tópicos especiais aplicados à biblioteconomia. [rápido comentário aleatório: essa parece a mais inútil das fases, zezuis. Uma disciplina mais sem noção que a outra...].

Mas ah, deixa eu contar do dia atravessado, assim só pra extravazar um cadinho? então tá.

Mãe entra no quarto pra me chamar dizendo não saber que horas eram aquilo. Jogou o celular na minha mão, eu olhei com um olho só, disse '6:42.. não quero!' e afundei nos travesseiros. Ela saiu do quarto e em seguida eu fui atrás, esperando encontrá-la na cozinha... e não dormindo de novo, mas tá. Desci, sonolenta, mas acordei rapidinho quando o sensor de presença recém instalado disparou e despachou meu possível resto de bom humor pro quinto dos infernos. Tomei meu desjejum, bateu o frio... aí voltei pra cama, do celular encaminhei a resenha da Juliana pra Aline imprimir na faculdade e pensei 'foda-se, vou dormir, puta dor de ouvido enchendo o saco...' nisso minha mente berra lá do fundo AHAM NAYANA, SENTA LÁ!
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Lembra de quando o bom humor foi embora? pois o sacana deu carona pro sono, me largaram os dois em casa sozinha. Assisti um ep de friends e um de Old Christine, até sucumbir. Depois vieram pequenas coisinhas e caretinhas de pessoas sem noção que só engordam a bola de neve de um dia blergh, que aliás só é blergh pra mim e por dentro, porque lá fora tá lindo lindo, um ventinho morno [que boa coisa não traz, claro, mas aproveitemos enquanto é possível] que dá vontade de pedir folga e ir passear na beiramar...

domingo, 22 de agosto de 2010

E nem me importa que mil raios partam qualquer sentido vago de razão

Eu ando tão down, e as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
...
[Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer]
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Porque, querendo ou não, às vezes tudo que você precisa pra parar de pensar em alguém é saber que essa pessoa não pensava em você da mesma forma. Aí, se você é uma pessoa esperta, segue em frente. 

Ou, se é como eu, mergulha no passado à um simples aceno dele. E se afoga sozinha.

who am I, for christ' sake, anyway?

Resposta: uma congelada no tempo, que fica sem chão quando entende que todos os seus meninos cresceram e, cada um a seu modo, ficou igual a todos os cafas que conheceu quando os bons garotos ainda lhe inspiravam alguma esperança.
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Trouxa.

sábado, 21 de agosto de 2010

Nascendo de novo

Então que agora eu sou, no mínimo no papel, uma autêntica Schneider. E isso muda.... porra nenhuma.

Quer dizer, muda toda e qualquer documentação que já tive na vida. Refazer Identidade, CPF, CNH, título eleitoral, carteira de trabalho, documentação acadêmica e de estágio... meu, porque mesmo eu fui mexer nesse vespeiro?! Ah sim, pra ser Schneider de fato, e não só me sentir uma... mas o estranho é que, agora que sou mesmo, acho estranha só a ideia de nunca mais escrever o 'm' do nome errado. Parece que tô falando de outra pessoa, mas a perspectiva de ser essa outra pessoa não me sugere nada diferente.

Enfim. tinha mais alguma coisa pra falar, mas esqueci.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

De ontem, no balcão:

'É nóis que brilha, vagalume!' (PINTO, 2010).

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Como é que eu não ia morrer de saudade da minha cidade, do meu trabalho e dos aluninhos do SENAC que largam dessas no meio do meu expediente, e quando digo que vai pro blog com citação de acordo com ABNT ainda me diz 'peraí, usa outro sobrenome, não quero que você mostre meu pinto no seu blog!'?

Ai ai. 

Home, Sweet Home

Pófalá? fiquei com saudade até da escova de dentes. 

Não me perguntem o que achei de São Paulo, não tive tempo pra formar uma opinião. Aquele frio do demônio não dava vontade de fazer nada, logo, não fiz mesmo muita coisa além de gastar o que não podia e conter todos os meus impulsos de chorar de raiva o tempo quase todo. Sinceramente, só me senti bem mesmo na Bienal. Lá eu teria andado faceira o dia todo, sozinha, se fosse o caso, e não me importaria com isso. 

Desde que cheguei de volta meu cérebro voltou a operar no modo habitual, mas preguiçosa que sou não anotei nada, então muita coisa genial que deveria aparecer aqui já se perdeu... conforme lembrar [se lembrar, claro], eu vou falando...

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E agora sobre minha pacata vidinha de florianopolitana: acreditam que semana passada o Submarino não achou meu endereço pra entregar "O Último Olimpiano"? Submarino, MEU endereço?! e não era palhaçada não, quando vi o e-mail achei que fosse trote, mas quando cheguei em casa, Papis contou que ligaram pra casa também... só o que me faltava mesmo. 

E o trabalho continua de onde parou, né? até nem cheguei lá tão cansada quanto calculava, graças ao soninho ds 7:30 às 13 de ontem, na miiiiiinha cama. Com direito a Friends antes de capotar. Já hoje não consegui passar das 9, aí fui ler o tal do Choo, depois psicografar textos que martelavam na cabeça há tempos, agora deixar descansar pra ver no que dá...

No más, preciso só organizar a vida pra dar conta de resenha, TCC, trabalho e vida social... porque claro que deus e o mundo ia me convidar pra sair no fim de semana que eu estaria fora, né?aí acaba que adiei tudo por tempo indeterminado, mas pergunta se nesse sábado tem algo pra fazer, pergunta...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Meu cérebro dói [ou ‘ansiedade é uma merda’]

Porque... Né? Ansiedade é uma merda mesmo. Fato. Eu passei a semana inteirinha com alguma dor em algum ponto do corpo. E sou tão abobada que só hoje fiz meu próprio diagnóstico: a merda da ansiedade! Certeza que, se não assim que puser os pés em São Paulo, no máximo quando chegar de volta, uns 97% de todo esse mal estar passa.

Aai dezembro que não chega...

sábado, 7 de agosto de 2010

Cadê meu Eric Northman?

22 têm parecido uma ótima idade pra virar eterna.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ontem o dia foi trash metal. A começar por ter que sair quase tão logo acordei, depois cumprir o circuito shopping de cooper pagando contas, mais voltas no centro pra cópias de livro mais baratas e quando pensei que finalmente poderia sentar meu corpinho gelado por alguns minutos na livraria e escrever alguma coisa, olho no relógio e surpresa!, falta menos de meia hora pro expediente começar... então lá fui eu, quase barrada pelo vento sul, a caminho do meu amado trabalho [sem ironia]. De início, sistema uma zona, depois normalizou e aí quando tudo caminhava na santa paz me dominou aquele cansaço pós descarga de adrenalina, sabe? Muito chato, mas com força de vontade acho que trabalhei direitinho...

Entretanto, que bem mais tarde eu cheguei em casa, carreguei meu jantar pra sala e perguntei a Papis que tinha de bom pra ver na TV. Ele responde ‘eu tava assistindo um programa de música clássica na cultura, mas acho que tem um aqui que tu vai gostar ainda mais...’ quando ele disse isso, antes mesmo de encostar no controle remoto, eu soube a que ele se referia daquele jeito mal disfarçado: só podia mesmo ser De repente 30. E não interessa se eu já vi quase mais de trinta vezes, o jeito do meu pai lembrar de mim e esperar eu chegar em casa pra me contar que tá passando, mais assistir o final que seja, já foi mais que suficiente pra relaxar depois de um dia estressante. Em suma, eu quero um Matt Flamhaff pra mim.

Mas aí hoje Florianópolis tomada por esse frio glacial, e por menos magra que eu seja, parece faltar corpo pra tanto casaco, e falta pescoço pra conseguir mexer a cabeça com duas voltas de cachecol logo abaixo da mesma. As nove e meia da noite eu constatei uma dor nos braços que não tem outras explicação senão a força extra que se precisa fazer pra levantar um livro. Fora que, antes de tudo, não dá a menor vontade de sair da cama. Hoje então, já não tinha dormido direito, e quase na hora de sair, junto com o frio bateu uma tristeza que meudeusdocéu. Não queria fazer nada além de chorar até engasgar ou as lágrimas me congelarem o rosto, o que viesse primeiro.
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Sabe aqueles dias em que tu vives no automático, só porque não existe direção que não seja em frente? Assim.

domingo, 1 de agosto de 2010

L'âge D'or

Aprendi a esperar
Mas não tenho mais certeza
Agora que estou bem
Tão pouca coisa me interessa...

Contra minha própria vontade
Sou teimoso, sincero
Insisto em ter
Vontade própria...


Que a sorte foi um dia
Alheia ao meu sustento
Não houve harmonia
Entre ação e pensamento...


Qual é teu nome?
Qual é teu signo?
Teu corpo é gostoso
Teu rosto é bonito...

Qual é o teu arcano?
Tua pedra preciosa?
Acho tocante
Acreditares nisso...

Já tentei muitas coisas
De heroína a Jesus
Tudo que já fiz
Foi por vaidade

Jesus foi traído
Com um beijo
Davi teve um grande amigo
Não sei mais
Se é só questão de sorte...


Eu vi uma serpente
Entrando no jardim
Vai ver
Que é de verdade dessa vez...

Meu tornozelo coça
Por causa de mosquito
Estou com os cabelos molhados
Me sinto limpo...

Não existe beleza na miséria
E não tem volta por aqui
Vamos tentar outro caminho
Estamos em perigo
Só que ainda não entendo
É que tudo faz sentido...

E não sei mais
Se é só questão de sorte
Não sei mais, não sei mais
Não sei mais...
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Mas os jovens gigantes de mármore não são tão importantes nesse contexto.

De repente, deu vontade de gritar essa música a plenos pulmões. Essa e várias da Legião que, mesmo muitos anos depois da febre particular, ainda faz muito sentido. 

Enfim, os grifos são auto-explicativos...