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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Change Changes Things

Procurando coisas legais que envolvessem mudança, pra não repetir título de outro blog, achei esse título/brincadeirinha com palavras, do Stereophonics: Change Changes Things. 'Mudar muda as coisas', numa trudção literal e livre. A boa notícia é que a música é fofa. A não-sei-como-classificar é que martela ainda mais o tema no meu cérebro. 

Masnão quero divagar demais sobre o tema 'mudança' aqui justamente pelo motivo da minha passagem: vim só anunciar o novo espaço, refúgio, whatever: http://einspinner.blogspot.com/ .

Novas nóias, notícias e coisas em geral lá;
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P.S.: só agora me ocorreu que eu poderia ter nomeado esse post com a música do Titãs 'Daqui pra lá', que também faria sentido, e eu poderia ter falado da mesma coisa de modo totalmente diferente. variações do mesmo tema sem sair do tom, ou qualquer outra coisa musical... mas agora já foi. See ya!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Incrível como, justo quando você mais considera por em prática a ideia de bloquear da vida virtual aquelas pessoas que parecem estar nem aí, elas saem da cova e retomam contato.

Até as redes sociais parecem perceber isso: hoje meu Facebook mandou um lembrete dizendo que eu poderia, através da dita rede, ‘dar um oi’ pro fulano, pro sicrano e outros amigos mais – sendo fulano, nesse contexto, um amigo que encontrei depois de muito tempo e pediu meu telefone [certamente pro cadastro de reserva, porque não ligou até hoje] e sicrano alguém tão constante quanto sinal de internet em Florianópolis.

Resumindo: ganho pouco, mas si divirto...

***

Ah, e falando em Facebook: ontem cheguei em casa e, porque eu merecia demais uma diversão fácil e indolor, me agüentei em frente a TV pra assistir Cougar Town [by the way: quero um Grayson pra mim .___.]; lastimando que dura apenas meia hora, continuei na Sony pra assistir My Boys, mas o episódio de ontem era uma pagação de pau sem precedente pro Facebook, aí eu enchi o saco e fui dormir. Outro dia eu tento de novo, porque gostei da premissa: uma fulana que trabalha não sei com o que e tem muitos amigos homens.

O que me lembra que to com saudade de alguns dos meus marmanjos favoritos. Mas passa.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

pequenos comentários desconexos

Como há muito eu me devia uma auto-terapia, me abalei pro cinema nessa véspera de feriado. Três filmes, quase emendados.

Primeiro, O Estudante. Mexicano. E Sensacional. E lindo. E chorei pacas, #prontofalei. 

Depois, Karatê Kid 'versão Kung Fu'. Pófalá? fiquei com orgulho pelo Will Smith pelo filho dele [sim, semanticamente confuso, mas... dane-se. Quem sente sou eu]. Fodão também, recomendadíssimo.

Pra encerrar, Inception. Sobre esse, prefiro comentar depois de algumas noites de sono. Desconfio que jamais sonharei como antigamente... 

Mas o mais legal foram os intervalos:

Entre o primeiro e o segundo eu pretendia reforçar o estoque de lencinhos de papel [porque. né.], mas acabei invariavelmente na Nobel. Na bolsa, Um caderno capa dura [que no fim eu não precisava pois tinha outro na bolsa, mas só lembrei disso depois de estreá-lo] e 24 horas na vida de uma mulher, que eu pretendia ler entre o segundo e o terceiro filme, mas claro que não li uma linha sequer, porque o segundo filme terminou 15 minutos depois do previsto, e aí já avacalhou todos os meus planos - com a ajuda da enxaqueca sempre amiga, né. Corre na farmácia, escreve enquanto espera o lanche e pronto, tá hora de encontrar amigo pra terceira sessão do dia. 

***

Aí, sobre seres humanos, só o que tenho a declarar é que eu sou idiota, muito idiota.
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Pensa no que é uma pessoa com o cérebro a ponto de explodir e não ter um filho da puta pra desabafar. Pensa.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Brainstorm rules

Nada como uma noite em claro e uma crise semi-histérica as cinco da manhã pra destravar o cérebro da pessoa, né não?
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Ontem eu tava quase assinando testamento, hoje eu só passei o dia implorando por uma cama mesmo... por que o dia FOI BOM. 

Acorda, banho, seca cabelo, corre pra orientação, fala com Débora, reunião produtiva, horário de trabalho facilmente rearranjado, casa, dormiiiiiir, trabalho, oficina produtiva, com bônus de amigo no caminho de volta pra casa. Tudo fluiu, tudo funcionou. Nem parecia a minha vida, de tão...indolor que foi.

Agora eu tô mais tranquila sobre o TCC, com as coisas se encaminhando mais claramente... Taylor Momsen berra sem parar no meu player e isso me dá uma força sem tamanho [the Pretty Reckless é no momento a melhor coisa do mundo, mas disso eu falo em outro post]. Só preciso dar conta desse trabalho que continua uma incógnita pra mim pra apresentar amanhã e aí... sossego!

Porque tem feriado à vista, e uma força invisível como que me impelindo pra fora da cidade. Sem grana pra fugir pra PoA, pensei em pedir asilo em Camboriú, mas aí lembrei que sexta tem Bombinhas, domingo [ou sábado, agora lembrei que esqueci de perguntar o dia exato] talvez outro compromisso por perto de casa e terça aniversário de madrinha. Comofas pra fugir? Resposta: não faz, foge no próximo... =/

Em tempo: aluninhos do Senac, parabéns por hoje. Aos que mataram a oficina pra ir tomar Chope, duas punições os aguardam: por faltar e por não me convidarem. Aguardem!

sábado, 28 de agosto de 2010

Então que ontem a noite eu tava quase apostando, pela disposição do momento, que hoje eu chegaria na biblioteca emanando a mesma pró-atividade de uma amoeba, mas até que não, no fim das contas... só tô inegavelmente gripando, mas ainda não tô podre, então dá pra se aproveitar alguma coisa. O trabalho com os VHS que a chefe pediu, por exemplo.

Porque é uma grande caca quando você protela um cadinho um silvisso e aí, quando finalmente tem cabeça pra fazê-lo, descobre como era ridiculamente simples e indolor. Mas tá, dei conta de listar os 99 exemplares a se excluir do sistema [minha rinite é que não curtiu muito, bem como meus dedinhos empoeirados], fim de papo. Agora preciso fazer mais várias coisinhas, e rezar pra... sei lá, Atena, acho, me iluminar as idéias pra que eu faça o trabalho de IC/CG e dê jeito no TCC...

Mas mudando vagamente de assunto... Nenhum de Nós dia 03, sexta que vem, em Bombinhas. E tudo indica que eu vá [ok, agora dependo da gripe e da mãe natureza, mas não há de ser nada!]. Puta saudade daqueles caras, viu. Indescritível saudade!

Ah, e notícias do além norte: hoje cedo conversei com momis, que procurará o endócrino que deu jeito nela. A esperança fundamental é que dê jeito em mim também, assim meio que uma medida concomitante com outro plano que venho adiando há séculos [mas oficialmente um mês, na real] e acho que, finalmente, semana que vem VAI.

Aguardem os próximos capítulos da minha nada interessante vida. Hasta!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Eu não quero mais dormir...

porque ó, essa enxurrada de sonho bizarro tá demais pra minha cabeça.

hoje acordei sei lá que horas de muito cedo, e o sonho era bom: no sonho, Ju segurava os livros e eu lia os códigos de barra [workholic mode: on], e de repente ela bate um livro de brincadeira quando eu aproximei o sensor. Fez aquele estrondo, só que o estrondo que me acordou não foi só o do livro batendo: foi o do livro que caiu no chão de verdade, o mesmo livro que passou a noite sobre meu peito depois que dormi enquanto lia. Agora pófalá? achei sensacional isso - só não é nada que eu consiga explicar, mas enfim... aí eu levantei, apaguei a luz que ficou acesa a noite toda [fail!] e voltei pra cama. Queria não ter voltado!, puta sonho horrendo da porra!

eis que no segundo round eu tinha me mudado de casa, e a casa nova ficava no campus da udesc, ali meio que um prédio secundário do ceart [porque desgraça pouca é bobagem, né?]. Aí a casa nova era estreita e tinha três andares, e as coisas mudavam sozinhas, tipo... num momento precisava de reforma, em seguida já tava tudo pronto... *medo*. Aí começou a aparecer muita gente estranha, assim do verbo 'quem é essa pessoa?', mas meu pai parecia conhecer todo mundo... até que chega um carro com professoras do meu departamento chorando, e aí elas me contam que uma colega da minha sala tinha falecido. Eu caí num puta choro, comecei a vagar por lá e depois que foi todo mundo embora apareceu um bebê japonês DEMONÍACO [no sonho mesmo lembro de essa palavra ter me ocorrido], ele mudava de forma e tamanho e quando eu acordei ele tinha virado um morango que involuía: de maduro, ficava verde de novo, só não diminuía de tamanho. Um terror.

Ah, teve também a parte em que eu discutia até não poder mais com o Sardá, depois quebrava meu celular, aí me trancava no quarto que elegi meu, e que na segunda vez que entrei tinha várias coisas da antiga moradora que ela tinha deixado pra trás, e vá saber porque meu cérebro focou em dois itens muito abundantes lá: brincos e... post-it. MUITO post-it, de várias cores, tamanhos e materiais. e eu achando tudo muito colorido e o máximo, até me dar conta do quão absurdo era aquilo tudo.

Aliás, falando em absurdo, tô rindo muito enquanto escrevo isso tudo... mentalmente, é claro, que se a estagiária desata a gargalhar logo antes do expediente, geral passa a noite achando que tem algo muito errado.

Aliás², queria ver a cara da Bru ouvindo isso tudo pessoalmente, entre coxinhas, brigadeiros e Stellas. Ai ai.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

parcial das 15:30

então que o dia começou atravessadaço, mas resolver facilmente uma pendência indevida na BPSC e ver o caixa do Barato da Ilha lendo O Último Olimpiano quando fui comprar um danoninho pra beber até que serviu pra lembrar porque se deve segurar as pontas e não mandar tudo pro inferno nesses momentos de fúria assassina que me acometem.

Outra coisa que também ajuda a me aprumar é perceber que já aprendi com momentos semelhantes anteriores... agora eu sei, por exemplo, que daqui umas duas ou três horas eu estarei tão prestável quanto um peso de papel. Utilidade zero. Mas aí quem sabe eu tomo uma neosaldina, pra infelizmente só na hora de ir embora vir o gás que eu preciso pra começar a estudar pro trabalho de tópicos especiais aplicados à biblioteconomia. [rápido comentário aleatório: essa parece a mais inútil das fases, zezuis. Uma disciplina mais sem noção que a outra...].

Mas ah, deixa eu contar do dia atravessado, assim só pra extravazar um cadinho? então tá.

Mãe entra no quarto pra me chamar dizendo não saber que horas eram aquilo. Jogou o celular na minha mão, eu olhei com um olho só, disse '6:42.. não quero!' e afundei nos travesseiros. Ela saiu do quarto e em seguida eu fui atrás, esperando encontrá-la na cozinha... e não dormindo de novo, mas tá. Desci, sonolenta, mas acordei rapidinho quando o sensor de presença recém instalado disparou e despachou meu possível resto de bom humor pro quinto dos infernos. Tomei meu desjejum, bateu o frio... aí voltei pra cama, do celular encaminhei a resenha da Juliana pra Aline imprimir na faculdade e pensei 'foda-se, vou dormir, puta dor de ouvido enchendo o saco...' nisso minha mente berra lá do fundo AHAM NAYANA, SENTA LÁ!
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Lembra de quando o bom humor foi embora? pois o sacana deu carona pro sono, me largaram os dois em casa sozinha. Assisti um ep de friends e um de Old Christine, até sucumbir. Depois vieram pequenas coisinhas e caretinhas de pessoas sem noção que só engordam a bola de neve de um dia blergh, que aliás só é blergh pra mim e por dentro, porque lá fora tá lindo lindo, um ventinho morno [que boa coisa não traz, claro, mas aproveitemos enquanto é possível] que dá vontade de pedir folga e ir passear na beiramar...

domingo, 22 de agosto de 2010

E nem me importa que mil raios partam qualquer sentido vago de razão

Eu ando tão down, e as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
...
[Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer]
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Porque, querendo ou não, às vezes tudo que você precisa pra parar de pensar em alguém é saber que essa pessoa não pensava em você da mesma forma. Aí, se você é uma pessoa esperta, segue em frente. 

Ou, se é como eu, mergulha no passado à um simples aceno dele. E se afoga sozinha.

who am I, for christ' sake, anyway?

Resposta: uma congelada no tempo, que fica sem chão quando entende que todos os seus meninos cresceram e, cada um a seu modo, ficou igual a todos os cafas que conheceu quando os bons garotos ainda lhe inspiravam alguma esperança.
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Trouxa.

sábado, 21 de agosto de 2010

Nascendo de novo

Então que agora eu sou, no mínimo no papel, uma autêntica Schneider. E isso muda.... porra nenhuma.

Quer dizer, muda toda e qualquer documentação que já tive na vida. Refazer Identidade, CPF, CNH, título eleitoral, carteira de trabalho, documentação acadêmica e de estágio... meu, porque mesmo eu fui mexer nesse vespeiro?! Ah sim, pra ser Schneider de fato, e não só me sentir uma... mas o estranho é que, agora que sou mesmo, acho estranha só a ideia de nunca mais escrever o 'm' do nome errado. Parece que tô falando de outra pessoa, mas a perspectiva de ser essa outra pessoa não me sugere nada diferente.

Enfim. tinha mais alguma coisa pra falar, mas esqueci.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

De ontem, no balcão:

'É nóis que brilha, vagalume!' (PINTO, 2010).

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Como é que eu não ia morrer de saudade da minha cidade, do meu trabalho e dos aluninhos do SENAC que largam dessas no meio do meu expediente, e quando digo que vai pro blog com citação de acordo com ABNT ainda me diz 'peraí, usa outro sobrenome, não quero que você mostre meu pinto no seu blog!'?

Ai ai. 

Home, Sweet Home

Pófalá? fiquei com saudade até da escova de dentes. 

Não me perguntem o que achei de São Paulo, não tive tempo pra formar uma opinião. Aquele frio do demônio não dava vontade de fazer nada, logo, não fiz mesmo muita coisa além de gastar o que não podia e conter todos os meus impulsos de chorar de raiva o tempo quase todo. Sinceramente, só me senti bem mesmo na Bienal. Lá eu teria andado faceira o dia todo, sozinha, se fosse o caso, e não me importaria com isso. 

Desde que cheguei de volta meu cérebro voltou a operar no modo habitual, mas preguiçosa que sou não anotei nada, então muita coisa genial que deveria aparecer aqui já se perdeu... conforme lembrar [se lembrar, claro], eu vou falando...

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E agora sobre minha pacata vidinha de florianopolitana: acreditam que semana passada o Submarino não achou meu endereço pra entregar "O Último Olimpiano"? Submarino, MEU endereço?! e não era palhaçada não, quando vi o e-mail achei que fosse trote, mas quando cheguei em casa, Papis contou que ligaram pra casa também... só o que me faltava mesmo. 

E o trabalho continua de onde parou, né? até nem cheguei lá tão cansada quanto calculava, graças ao soninho ds 7:30 às 13 de ontem, na miiiiiinha cama. Com direito a Friends antes de capotar. Já hoje não consegui passar das 9, aí fui ler o tal do Choo, depois psicografar textos que martelavam na cabeça há tempos, agora deixar descansar pra ver no que dá...

No más, preciso só organizar a vida pra dar conta de resenha, TCC, trabalho e vida social... porque claro que deus e o mundo ia me convidar pra sair no fim de semana que eu estaria fora, né?aí acaba que adiei tudo por tempo indeterminado, mas pergunta se nesse sábado tem algo pra fazer, pergunta...

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Meu cérebro dói [ou ‘ansiedade é uma merda’]

Porque... Né? Ansiedade é uma merda mesmo. Fato. Eu passei a semana inteirinha com alguma dor em algum ponto do corpo. E sou tão abobada que só hoje fiz meu próprio diagnóstico: a merda da ansiedade! Certeza que, se não assim que puser os pés em São Paulo, no máximo quando chegar de volta, uns 97% de todo esse mal estar passa.

Aai dezembro que não chega...

sábado, 7 de agosto de 2010

Cadê meu Eric Northman?

22 têm parecido uma ótima idade pra virar eterna.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ontem o dia foi trash metal. A começar por ter que sair quase tão logo acordei, depois cumprir o circuito shopping de cooper pagando contas, mais voltas no centro pra cópias de livro mais baratas e quando pensei que finalmente poderia sentar meu corpinho gelado por alguns minutos na livraria e escrever alguma coisa, olho no relógio e surpresa!, falta menos de meia hora pro expediente começar... então lá fui eu, quase barrada pelo vento sul, a caminho do meu amado trabalho [sem ironia]. De início, sistema uma zona, depois normalizou e aí quando tudo caminhava na santa paz me dominou aquele cansaço pós descarga de adrenalina, sabe? Muito chato, mas com força de vontade acho que trabalhei direitinho...

Entretanto, que bem mais tarde eu cheguei em casa, carreguei meu jantar pra sala e perguntei a Papis que tinha de bom pra ver na TV. Ele responde ‘eu tava assistindo um programa de música clássica na cultura, mas acho que tem um aqui que tu vai gostar ainda mais...’ quando ele disse isso, antes mesmo de encostar no controle remoto, eu soube a que ele se referia daquele jeito mal disfarçado: só podia mesmo ser De repente 30. E não interessa se eu já vi quase mais de trinta vezes, o jeito do meu pai lembrar de mim e esperar eu chegar em casa pra me contar que tá passando, mais assistir o final que seja, já foi mais que suficiente pra relaxar depois de um dia estressante. Em suma, eu quero um Matt Flamhaff pra mim.

Mas aí hoje Florianópolis tomada por esse frio glacial, e por menos magra que eu seja, parece faltar corpo pra tanto casaco, e falta pescoço pra conseguir mexer a cabeça com duas voltas de cachecol logo abaixo da mesma. As nove e meia da noite eu constatei uma dor nos braços que não tem outras explicação senão a força extra que se precisa fazer pra levantar um livro. Fora que, antes de tudo, não dá a menor vontade de sair da cama. Hoje então, já não tinha dormido direito, e quase na hora de sair, junto com o frio bateu uma tristeza que meudeusdocéu. Não queria fazer nada além de chorar até engasgar ou as lágrimas me congelarem o rosto, o que viesse primeiro.
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Sabe aqueles dias em que tu vives no automático, só porque não existe direção que não seja em frente? Assim.

domingo, 1 de agosto de 2010

L'âge D'or

Aprendi a esperar
Mas não tenho mais certeza
Agora que estou bem
Tão pouca coisa me interessa...

Contra minha própria vontade
Sou teimoso, sincero
Insisto em ter
Vontade própria...


Que a sorte foi um dia
Alheia ao meu sustento
Não houve harmonia
Entre ação e pensamento...


Qual é teu nome?
Qual é teu signo?
Teu corpo é gostoso
Teu rosto é bonito...

Qual é o teu arcano?
Tua pedra preciosa?
Acho tocante
Acreditares nisso...

Já tentei muitas coisas
De heroína a Jesus
Tudo que já fiz
Foi por vaidade

Jesus foi traído
Com um beijo
Davi teve um grande amigo
Não sei mais
Se é só questão de sorte...


Eu vi uma serpente
Entrando no jardim
Vai ver
Que é de verdade dessa vez...

Meu tornozelo coça
Por causa de mosquito
Estou com os cabelos molhados
Me sinto limpo...

Não existe beleza na miséria
E não tem volta por aqui
Vamos tentar outro caminho
Estamos em perigo
Só que ainda não entendo
É que tudo faz sentido...

E não sei mais
Se é só questão de sorte
Não sei mais, não sei mais
Não sei mais...
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Mas os jovens gigantes de mármore não são tão importantes nesse contexto.

De repente, deu vontade de gritar essa música a plenos pulmões. Essa e várias da Legião que, mesmo muitos anos depois da febre particular, ainda faz muito sentido. 

Enfim, os grifos são auto-explicativos... 

sábado, 31 de julho de 2010

Brainstorming de Sábado

Não só sábado pela manhã – meu cérebro operou a 120 sem freio desde as duas, quando desliguei o computador e apaguei a luz, mas logo tava salvando rascunho no celular [preguiça de acender luz de novo e buscar caderno], porque a ideia veio milagrosamente pronta e era boa demais pra que se perdesse até eu acordar. Pra não dizerem que é mentira, tem outro texto novo [segundo em menos de 24h] no Às vezes tudo, Às vezes nada [propaganda é a alma do negócio, afinal].

Então dormi depois das 2:15, levantei as 5 :40 e cheguei no trabalho as 7:30. Amarradona. Na pilha. Zero, como diria Kênia. Num átimo dei conta de todas as devoluções da ‘caixa coletora’ [sempre me pergunto se, quando existir efetivamente a caixa e não só a abertura, alguém jogará um gato ou outro mascote por ali, como aconteceu com Dewey Readmore Books...], atendi, fiz levantamento e recuperei trocentos artigos, tudo bem mocinha, ouvindo Zélia Duncan, Panic At The Disco e Regina Spektor...

Porque nada como uma caminhadinha saudável por um almoço tradicional e uma tarde de ócio pseudo produtivo – quase nada pra fazer aqui, praticamente sem pessoas pra atender então pude assistir excelentíssimo Sr. Corrêa cantando Lupicínio no Som Brasil [todos os vídeos do programa aqui]. Sobre os vídeos do Thedy, só tenho dois comentários: wft bigode? E masqueéqueaconteceu com a voz dele, que ficou ainda mais séquiçi cantando nervos de aço?!

Sem mais para o momento, despeço-me. Cruj, Cruj, Cruj, tchau!

rollercoaster feelings

Dia foi bom, acho.

depois da correria doméstica pra chegar a tempo na reunião do trabalho, tudo fluiu. Balcão ficou uma zona a noite toda, mas fim das contas dei jeito e tá tudo lindo, tudo bem, falta só as pessoas de lá descobrirem a Martha Medeiros pra acharem o máximo minha ideia de convidá-la pra palestrar no aniversário da Biblioteca.

Aliás, falando em biblioteca, tá chegando a hora de oficinar outra vez, p'ras novas primeiras fases, e aplicar treinamento do sistema pra todas as turmas. TODAS. e ninguém tá mandando isso não, a ideia foi minha e eu faço questão de ensinar tudo que puder pro povo. Logo logo mais notícias sobre...

E já falei que o dia foi bom? já? well, só reforçando... talvez fosse só o calorzinho que me permitiu usar blusinhas soltas que tanto gosto em pleno final de julho, ou quem sabe eu estivesse simplesmente bem, e isso é tão vago que eu nem me atrevo a raciocinar muito sobre.

porque sabem que eu nem deveria estar aqui? deveria ter rumado direto pro berço assim que entrei em casa, mas acontece que depois da toilete noturna eu saí do banho com uma ideia se formando no fundo do cerebro e acordei o Juvenal pra escrever, no word mesmo, nem ia publicar porque pai tava usando modem da 3G na sala... mas aí fui buscar dicionário, modem estava livre, pensei 'por que não?". Aí, checando as coisas todas, vem um caminhão a 110 por hora, me estraçalha e agora, um pouco mais calma e não mais tremendo, só tô com uma grande pulga atrás da orelha, que não vou comentar aqui porque seria atestado de retardo mental, então deixa só esclarecer a situação [e enquanto isso penso em um jeito de contar sem parecer ridícula], depois eu comento sobre - ou não...

Por hora, tem texto novo no Às vezes tudo, Às vezes nada. Pode ser tosco pro resto do mundo, mas eu achei sensacional porque foi um parto quase sem dor alguma, e aparentemente lembra meu 'estilo' [ppfff] de antigamente, quando comecei essa coisa de blog...
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P.S.: é maravilhoso me sentir eu mesma de novo, no quesito pseudo escritora; e melhor ainda quando o resto da vida parece natural e os desgostos deixam de importar depois de dez minutos.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pronto, [acho que] passou

Relendo o que acabei de publicar percebi que não mencionei livros especificos, ou determinadas músicas. Então agora, aproveitando a calmaria do olho do furacão [porque a tempestade volta, certeza], segue uma postagem absolutamente banal, bem do meu jeitinho característico e reconhecível.

Primeira semana de aula, né? mas ainda é quinta! Dane-se, não tenho mais aula essa semana, então acabou! De início, explicando: ainda não encontraram professor pra disciplina de quinta feira que ainda não sei o nome, então fica por isso mesmo. a Segunda foi um total desperdício do meu precioso tempo, mas em compensação na terça eu não dormi. Continuo entendendo bulhufas de gestão estratégica e o escambau relacionado a, mas eu não dormi, então comemoremos. Entretanto, hoje as pálpebras pesaram... mas a prof que eu não sei onde andou o curso todo que não me deu aula de todas as disciplinas não deixava, no bom sentido. duas horas sensacionais, cara! E é isso, essa foi a primeira semana de aula da oitava fase.

Tá, rapidão, posso voltar rapidinho num assunto? não tô gostando de mim repetitiva desse jeito. A primeira coisa que eu noto enquanto escrevo é que tô escrevendo mal; ok, não catastroficamente mal como a gente vê por aí, mas no mínimo tô escrevendo feio, e... eu não gosto disso, ora bolas! Isso de ficar tudo parecendo a mesma coisa, e notem a redundância, pra fechar com chave de ouro: estou re-pe-tin-do a reclamação sobre esstar repetitiva. Ou eu sempre fui assim, ninguém nunca fez a gentileza de avisar e só agora tô percebendo e ohmeldels é o fim? [terceiro tachado do texto, assim não dá!]

Ok, passou o surto sobre surtar. Vim falar de banalidades, certo? Sobre banalidades falarei, pois. [somebody stop me, PLEASE!

Já tô relendo O Último Olimpiano. Num pdf mal traduzido e mal formatado mesmo, porque nunca que eu aguento esperar lançarem, mesmo que seja daqui menos de 15 dias. Depois eu leio de novo, sem problemas. E enquanto isso, vou ouvindo Karkwa, Nine Black Alps, Puddle of Mudd, e por aí vai...
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Tá, mais alguém sentiu que o parágrafo anterior pareceu forçado? pois é, eu também. Vou parar enquanto... por enquanto. Tchau.

Diga olá para um texto ruim

O pior, possivelmente. Mas só possivelmente mesmo, pois se tem uma coisa que aprendi nos últimos tempos é a não me subestimar, pra mais ou pra menos.

Fato é que de repente tem um redemoinho na minha cabeça, uma caralhada de susto diferente num dia só e o coração da véia não 'guenta mais tanto não. E o mais chato disso tudo disso tudo é que eu tenho bala na agulha pra bloggar por uma semana sem parar, mas de repente, depois de uma maré produtiva de razoáveis rascunhos [ao menos inícios de], deu tilt. Parei um minuto pra escrever algo hoje mais cedo e senti o texto vindo, o texto vindo... e puta merda, era um texto muito ruim! Sério, ruim demais, modéstia às favas, eu não tive coragem de sequer tentar transformar aquilo em algo aproveitável, não condizia em absoluto com meu parco e mui raro pseudo talento. Senti como se fosse, sei lá, uma... ahn... uma auto-ofensa! credo, dá uma coisa só de lembrar da sensação.

Aí depois disso eu até vim conferir a coisa mais recente que tinha escrito aqui, e me surpreendi por ter sido a bem menos tempo do que imaginava... na minha memória eventualmente de samambaia eu jurava que não escrevia desde antes do meu aniversário, mas enfim. [eu disse que era ruim, não diga que não avisei!] Não tô gostando nem um pouco de mim desse jeito mais incoerente que o normal. Not at all. Quero meu antigo self de volta!

No exato momento, enfrento bloqueio mental completo: não consigo escrever, não consigo, rir, não consigo chorar, hoje eu sequer me irritei de verdade. I mean, o que identifiquei como algo classificável sob a tag irritação era só hábito mesmo, aquela reclamação mental automática que surge no fundo do cérebro em certos momentos do meu amado trabalho. Dentre tudo que senti hoje [sensação gostosa do dia bonito, tranquilidade de assistir Friends com a Ju pelo segundo dia consecutivo, falar com Deh no gtalk e uma aula MUITO legal], a única sensação que eu consigo nomear sem medo de errar é justamente... o medo.

Eu tô repetitiva pra cacete, isso pra não falar do eco de redação.

Quem saber? Acho que esse texto acabou virando um mecanismo do meu cérebro tentando prolongar a breve conversa de agora há pouco com a Bruna, na real.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

da preguiça de existir e outros males

vidinha mais ou menos, sabe?

dias que venho ensaiando dar sinal de vida aqui, mas sempre com sono, sempre lendo algo, ou num papo muito interessante no msn, e aí fica pra depois. Agora mesmo, só sai porque resolvi abstrair do desconforto de digitar no juvenal toda torta desse jeito que tô.

e nem tem tanto pra falar desde o mais recente blá blá blá. Teve festa da Kiks, mas dessa choradeira não quero falar. Teve shopping com Carol, Kiks e Lizi no dia seguinte, e daquela comilança também não tem muito o que dizer. mas que tem pra contar então, Nayana?

Sei lá. Tem pra contar que li o primeiro livro d'As Brumas de Avalon, e curti muito e quero comprar pra terminar de ler, não necessariamente nessa mesma ordem. Aí, na falta do segundo pra continuar, Rendi-me [outra vez] a Percy Jackson. Matei O Ladrão de Raios em um dia, agora tô engrenando n'O Mar de Monstros... e assim vai. Mas desde hoje cedo senti um comichão pra retomar TCC com tudo, pra ver o que é a força do pensamento: praticamente já decidi a academia em que matricular-me-ei [que mesóclise linda, nuss!], aí até anima pensar que só por isso parece que a cabeça já funciona melhor.

Ah, hoje também passei na farmácia e comprei algodãozinho de limpar a pele, bem mocinha. Falta só o demaquilante chegar, aí serei peruazinha por mais momentos do meu dia que de costume. [Contextualizando: quem me conhece sabe que quando o stress domina minha pele fica hor-rí-vel, então uma das novas resoluções é cuidar melhor do cartão de visitas que deus me deu].

De mais, ando ouvindo com mais dedicação e carinho Puddle of Mudd, mas o curioso é que só entro na vibe mesmo quando tô bem encolhidinha no meu quarto - fora de casa, ainda não há nada como quase qualquer coisa da Jeniffer Rostock, ou Pocket Full of Stars pra dar aqueeela acalmada. Em momentos de paz, Karkwa dá e sobra.

Ando é bem ansiosa com o novo do Nenhum de Nós que vem por aí, e li essa semana que Biquíni Cavadão também lança inédito esse ano. Se eu não enlouqecer com tanta descoberta boa até lá, 2010 será definitivamente um ano muito feliz, musicalmente falando.

Chato vai ser trabalhar dia 31 e dia 7, assim, dois sábados seguidos, justamente os dois de aniversários de pessoas importantes. Mas boto fé que a viagem mega corrida à Sampa tem tudo pra ser ótima. O que, aliás, me lembra que tô com mais saudade da Ju do que gostaria de admitir. 

Enfim. Depois da chuva surpresa de hoje, de um mau humor orgulhosamente controlado e uma cara blasée pra tudo que podia ter me irritado profuuuundamente, resta apenas o câmbio desligo e a vã promessa de postagens melhores, e provavelmente não aqui, né... 

Boa noite.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Porque tem coisa que só comigo mesmo!


Então que hoje eu saí de casa em cima do laço pra ir pro trabalho, pensando 'cara, vai ter ninguém lá, que vontade de não ir!' mas aí eu deixaria a Lica sozinha pela segunda vez na semana e não seria justo. Aí fui.

Cheguei e tudo parecia em paz, até... O chefe ligar pedindo pra conferir quais turmas tinham aula amanhã, pra ver se precisava mesmo abrir; até eu descobrir que tinha várias observações a fazer sobre os modelos de placas de sinalização que chefe mandou por email pra avaliarmos; até descobrir que tinha aula magna da pós graduação às 19 horas e quem faria a apresentação da biblioteca seria EU, a mesma pessoa que ainda precisou providenciar os folhetos informativos de regulamento e acesso ao sistema da biblioteca, tudo em menos de duas horas. Que delícia! Ah, eu também jamais tinha sequer assistido a apresentação que faria, porque desgraça pouca é bobagem, né?

Quando já tinha me descabelado o suficiente, comecei a tomar as providencias praticas pra concretizar todas as tarefas. Antes de tudo, abri twitter e desabafei brevemente; depois, rabisquei na agenda tudo que tinha pra fazer – já foi bom sinal nem me surpreender por ter enchido uma página. Como eu estava sozinha no atendimento naquela hora, só quando a coleguinha voltasse do intervalo eu poderia ir até o computador do chefe pra conhecer o arquivo que usaria na apresentação dali a pouco. Então aproveitei esse tempo sozinha pra botar ordem no balcão, que a essa altura já andava mais bagunçado que meu desespero.

Layout clean outra vez, organizei a papelada pra entregar pros alunos, liguei pra quem tinha que ligar, respondi e enviei emails que precisava responder e enviar e com apenas 50 minutos de antecedência, eu fui mexer no dito ppt. Bom que nem precisei refazer muita coisa: só quase tudo. Resume aqui, reformata ali, ohmeudeusfaltamdezminutos, corre pro banheiro, dá uma tapeada na maquilage e toca pra sala. Pra dar de cara com o diretor da faculdade. Eu tava tão pilhada que nem sei se foi bom ou ruim ele não ter ficado pra me ouvir, porque de boa, eu fiz o melhor que pude, mas ah... Putafaltadesacanagem do universo as coisas assim em cima da hora, viu.

Anyway... A conclusão, no fim das contas, é que eu não quero perder a aula magna na segunda feira, pros cursos de graduação. Porque a água bate na bunda e a gente aprende a nadar ligeirinho, especialmente quando é pra fazer algo que se ama... =)

C'est Fini

[tá certo isso? enfim].

YEY, acabou-se o meu semestre de estudos aulas e coisas. Última prova do alemão, passei, assisti Lola Rennt [Corra, Lola, Corra] e fiquei cansada só de ver a criatura correndo loca pela cidade três vezes seguidas. Mas tá. CABÔ, agora só dia 26 que começa tudo de novo - pra mim, academicamente falando. Mas dia 19 lá vou eu atender os alunos do Senac bem igual um elfo doméstico. Ai.

E como eu sou do tipo que tenta descansar carregando pedra, aproveitei o tédio MORTAL de hoje pra começar a odisseia atrás de uma academia. Decidi hoje, depois de ficar tonta estudando alemão no ônibus, que me daria o prazo de dez dias pra procurar/encontrar e DECIDIR por uma atividade física que me agrade. Yoga, que seja. Qualquer coisa pra dar jeito nesse corpo fora do esquadro e na cabeça instável que precisa mais que nunca funcionar direitinho em 2010/2.

Tava afim de falar sobre as mudanças que quero fazer no meu quarto. E no meu guardarroupa [argh], assim de dentro pra fora. Hoje li que só vestir uma roupa diferente do que se usa sempre ajuda a melhorar o desempenho cerebral do cidadão. Ou seja, cada dia mais eu vejo reforços à minha teoria de que, salvo exceções de origem biológica, só é tapado quem quer... já a preguiça é um mal externo, cara. De boa. Por isso o desenvolvimento da ideia inicial do paragrafo fica pra outro dia...

E outra coisa que rende papo: cada vez mais músicas que inspiram cenas que eu prometo, um dia, concentrar quase todas num mesmo filme. Tenho vários cacos de ideia que um bom continuista [é assim que chama?] dá jeito de costurar na mesma história. A exceção é a ideia de teoria conspiratória e totalmente apologista [existe sim, eu consultei] à minha profissão, mas isso eu só divulgo depois de registrado.

E por aqui chega. fiquem atentos aos próximos irrelevantes capítulos. 

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Ooooii =)

Agora que passou o inferno astral, dá até vontade de falar, sabe?

Pra variar, não lembro de nada do que pensei a caminho de casa, óbvio. Porque eu sempre prometo que A PARTIR DE HOJE eu vou bloggar quase tudo que me vier à mente, por isso andarei com um caderninho sempre na bolsa, pra anotar tudo... Sério, não sei mais desde quando nem quantas vezes já determinei isso, já combinei comigo mesma. o probleminha é que eu sempre esqueço de considerar que a) tem bolsa que não cabe caderninho; b)tem lugares e momentos que simplesmente não há como escrever; c) normalmente, se tô ocupada pensando, meu cérebro se recusa a anular a preguiça de escrever - a ação propriamente dita, sabe, de puxar papel e caneta e mover os dedos e tal... o que só me frusta quando remete à ideia da impressora acoplada de fábrica. Ao menos se desse pra salvar o arquivo pra edição futura... 

Porque sério [modestamode: off], se eventualmente relendo o que escrevo aqui eu já me acho fodinha às vezes, e vez ou outra até tem um maluco que concorda, é porque ninguém acessa nem 50% de todas as minhas ideias geniais. [modestamode:on]

***

Mas como eu ia dizendo, hoje tô me sentindo bem bem. Tipo, infinitamente melhor que todos os momentos de paz dos últimos 30 dias juntos. Deixa recapitular ontem, a começar pelas pessoas que encontrei [por plano prévio, total acaso ou súbita ideia, tanto faz]: Bru, Kammy, Deh, Charlie, Fog, Betinho e... perdão se não lembro agora, mas acho que pessoalmente foi só isso mesmo, além das que já vejo diariamente no trabalho [sim, porque estagiária foda é outra coisa: vai ao trabalho mesmo estando de folga!]. e, ah, claro, óbvio, impossível não mencionar: excelentíssima Lya Luft, né. Mas isso é caso pra post seguinte...

Teve também os telefonemas e recados mais inesperados e que fizeram um bem danado, como Claudia Messores, Karol, Lizi, Xuh, Ágata, Lani... adorei adorei adorei =)


terça-feira, 13 de julho de 2010

Aos Meus Amigos

Vinte dias sem sinal de vida aqui, e nada relevante, na verdade, só postando algo pra reler daqui uns 15 ou 20 aniversários... 


Hoje já não somos mais tão magros
Nossa memória não é mais a mesma
Nosso forte nunca foi a beleza
Isso nunca foi problema eu tenho certeza

Orgulhosamente seguimos bêbados
Orgulhosamente seguimos sonhando
Que seremos eternos
Nossos filhos serão os jovens
E nós os modernos

Quem inventou a razão a emoção desconhece
Criamos a falsa impressão que só o corpo que cresce
Sofremos juntos com a dor dos amigos
A amizade é maior do que tudo já diziam os antigos

Orgulhosamente seguimos bêbados
Orgulhosamente seguimos sonhando
Que seremos eternos
Nossos filhos serão os jovens
E nós os modernos...


***

Aos do sul, do nordeste, partindo, voltando, constantes ou não, alcoólatras ou abstêmios. Vera Loca nos compreende <3

quarta-feira, 23 de junho de 2010

OI!

...The dreams I dream
the song I sing for you
they're coming from my heart
is my message getting through?
You know it hurts so bad
just like i knew that it would
but I'd do it again
I'd do it again if I could...

***

Essa sou eu, citando The Sounds a um passo de meter os pés pelas mãos quando as coisas não andam na velocidade que eu espero e muito menos na direção que eu pretendo...
.
.
.
Mas depois que até o horóscopo do dia me largou o chavão 'o que tiver que ser, será', eu vou só continuar meus relatórios e exposições e eventos beeem quietinha no meu canto. Mesmo.

sábado, 19 de junho de 2010

Até agora, dia foda. E não é num bom sentido - apesar de o mau parecer se esvair leeeeentamente... No fundo, no fundo tô até bem a fim de sair, conversar, espairecer, poréém... sozinha não tem graça, e pra piorar tô me sentindo uma companhia totalmente dispensável hoje. Deve ser a copa.

Porque pensa... Futebol em geral une as pessoas, certo? mas eu, alienígena que não estou E-FU-SIVA com o mundial, sinto-me [piada infame em 3,2,1...] bem jogadinha pra escanteio [Rá!]. Tipo, acentou-se minha tendência natural à reclusão, que já andava bombando de uns tempos pra cá, mas não por iniciativa minha.

Anyway, todo mundo sabe no que isso resulta, né? mais livros (re)lidos, músicas novas no player e muitas ideias novas escritas... e aí eu até curto plantão, agora que já tô mais entrosada na empresa, e com tarefas pertinentes pro dia [além do básico empréstimo-devolução-atendimentogeral], ao som de Regina, Shirley e pessoinhas legais que carrego sempre comigo...


segunda-feira, 14 de junho de 2010

Ridiculamente erradas,

com a graça do bom deus, minhas previsões pra ontem estavam ridiculamente erradas. Sinceramente, não me lembro de outra festa, se não tão boa, ao menos que eu tenha aproveitado tanto como a do casamento da Di. Chorei horrores na igreja [From This Moment é perfeita, não adianta], quase desisti no jantar, mas perseverança é a alma do negócio [e abençoadas sejam as bolsas femininas em que se consegue guardar maquiagem, celular, chave, mp3 player e uma meia calça preta].

Resumindo: dancei, dancei, bebi um cadinho, cortei a mão, danceeeei mais um monte e me diverti demais. Era uma sensação Felix Felicis de ‘velocidade e trajetória não importam, importa é chegar lá’ que me surpreendeu, com o bônus de o DJ atender meus pedidos todos e chegar em casa com todos os brincos em seus devidos lugares.

E o melhor, depois de tudo, é que meus instintos cancerianos estão extremamente bem domados – seja por tudo de mais urgente que me aguarda, seja porque eu tô de boa mesmo, assim comigo e com o mundo [não é tão importante a causa, na verdade], tá bom assim, então, como diria Getúlio, deixa como ta que é pra ver como é que fica... por que se ficar, sinceramente, tá ótimo pra mim.

domingo, 13 de junho de 2010

Feeling Good

Birds flying high you know how I feel
Sun in the sky you know how I feel
Reeds drifting on by you know how I feel
Its a new dawn it's a new day its a new life for me
And I'm feeling good


Fish in the sea you know how I feel
River running free you know how I feel
Blossom in the trees you know how I feel
It's a new dawn its a new day it's a new life for me
And I'm feeling good


Dragonflies all out in the sun
You know what I mean, don't you know
Butterflies are all having fun
You know what I mean
Sleep in peace
When the day is done
And this old world is new world and a bold world for me


Stars when you shine you know how I feel
Scent of the pine you know how I feel
Yeah freedom is my life
And you know how I feel
Its a new dawn its a new day its a new life for me
And I'm feeling good
_____________________________________________________________

Bellamy me compreende... (L)

sábado, 12 de junho de 2010

Sadly

Então que fui comentar no blog do David Mattos e a palavra pra confirmação de comentário que apareceu foi exatamente essa: Sadly. Internet fanfarrona.

***

E hoje foi o dia dos cheiros nostálgicos, sendo mais marcante o da Leh, aquela mistura de cigarro com trident fresh mint que eu gostava tanto e senti por quase todo o caminho de casa. Ouvindo e aprendendo letras da Jennifer Rostock e Wir Sind Helden. 

***

E os sonhos bizarros? digo, não necessariamente bizarros, mas mais sem sentido que o normal dos sonhos: Flávio, David, Gustavo, numa festa na casa do Fábio, que não era a real, mas ainda assim... é, acho que tá na hora de um deusébom na Nayana...

***

Eu já disse que eu amo meu trabalho? sim, eu amo, alucinadamente. Fazer leitura de estante ouvindo Electric Mary é deveras digno... e ... e... e tudo lá é legal, no melhor estilo 'tirando o ruim, tá tudo bom', e assim caminha a humanindade...

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Longas Rapidinhas

Eu ando calada. Até eu notei, e olha que comigo continuo conversando como sempre fiz. Mas sei lá, ultimamente a preguiça até de existir é grande, imagina de falar... e escrever. E ler. Sim, EU, com preguiça de ler. . E é incrível como quanto maior a preguiça, mais coisa me vem a cabeça – ou vice e versa, sei lá... mas de repente eu sinto uma arrebatamento e é como se a represa rachasse, e dá-lhe verborragia. Mas, pra não twittar vários assuntos diferentes um atrás do outro, então reúno tudo aqui numa postagem só...

***

Acabo de receber e-mail de professora dizendo que tem aula normal na sexta. Sério, pessoa tem que ser muito sem coração pra dar duas aulas as 7:30 da manhã de sexta feira, né não? ainda mais sendo a única disciplina do dia, com evento da área rolando em outro lado da cidade... puta falta de sacanagem, prontofalei!

***

Fim de semana passado foi sensacional. Tão, mas tão bom, que até retomei as leituras de Harry Potter [comentário não-modesto: identifiquei um Ordem da Fênix simplesmente pela espessura, sem ver um milímetro sequer da lombada nem da capa nem de nada], já tô no meio d’O Enigma do Príncipe e certeza que antes do meu niver termino tudo de novo... Até porque chegar em casa na segunda de manhã e descobrir que meu dear Felton ganhou o MTV awards de melhor vilão foi bem estimulante! E ainda flaando de livro: comecei Diário de um Magro, do Mário Prata. Impagável!

***

E a única coisa que falarei sobre o dia dos namorados é que eu não falarei nada sobre isso [além deste paradoxo esdrúxulo]. Solteiro tem nada que meter o bedelho em assunto de compromissados. Agora, ainda no quesito datas, só comento que faltam 5 dias pra começar meu inferno astral. E aparentemente, tá dando mostras prévias do que será... #ohgod

***

Mentira, tem uma coisa sobre o dia 12 que eu preciso mencionar: o casamento da Diene. Primeiro pensamento: caceteaquelapequerruxadoprévaicasar! E aí me veio a ideia de depois montar um álbum “linha do tempo” com fotos nossas, desde festa junina em 1994, passando por aniversários, primeira eucaristia, crisma, essas coisas todas que fizemos juntas... anyway, tô bem ansiosinha por esse festerê, a cambada que eu imagino encontrar lá não tá no gibi! Depois eu conto como foi...

***

Agora sim mudando de assunto: borocoxô. Vani largou essa no twitter ontem e achei digno, porque era essa a palavra que eu vinha procurando há dias e, na falta de melhor, usava numb – um termo muito bom, mas quem não fala inglês não entende, e quem fala tem dificuldade pra explicar. Então é isso, o que tem me acometido é uma sensação borocoxô.

***

Mas sabem quem me anima? Meu oftalmologista. Ano passado, na primeira consulta, ele -além de finalmente receitar óculos [coisa que eu já esperava há anos, e o outro não diagnosticava]- me mandou fazer yoga. Esse ano, além de perguntar não só pelos meus olhos, mas pela minha saúde geral, me deu um atestado e disse ‘sabe o que tu deve fazer hoje a tarde? Tirar uma bela duma soneca!’. E meu pai ainda reclama dele, tsc tsc...

***

Universo é um fanfarrão mesmo. Isso só me lembra que já passou da hora de eu criar o concorrente do vidademerda, que já batizei de somefodo.com. Porque a pessoa vem trabalhar com atestado e olho de lêmure e aí é mega produtiva. Digo, não fiz nada além do mínimo necessário, mas esse mínimo necessário saiu muito melhor que nos dois dias anteriores. Aí fico na dúvida se é o Garfield que tem razão e a culpa é das segundas-feiras, ou se é só que os alunos do Senac acordam com as bicha esvoroçada no início da semana...

***

E tem as descobertas musicais, mas já tá muito grande, fica pra depois. Mas depois outro dia, porque ainda tem mil trabalhos e coisas pra terminar e amanhã tem que estar às 8:30 no Colégio de Aplicação da UFSC. Pergunta se eu chegar nessa bodega, pergunta... e olha que eu devia saber, né? Mas enfim... tá na hora de fechar a casa. Quando tiver mais alguma atualização sem importância e desinteressante, eu volto. Hasta!

domingo, 30 de maio de 2010

I Love My Job

E fiquei devendo comentários mais concretos sobre as oficinas, né? pois então. Começar explicando, que tal? =P

No princípio era a chefe, que tinha em sua agenda duas oficinas de 4 horas pra ministrar em dois sábados do ano pros alunos lá da faculdade. O tema é Pesquisa Acadêmica na Web - basicamente fontes e bancos de dados que auxiliem as pessoas a fazer seus trabalhos acadêmicos, mais um bônus de alguns recursos do Pergamum, pra ver se eles aprendem a não pagar multa oferecer mais autonomia pr'os usuários. Aí aparecemos eu e Juliana com nosso querido estágio obrigatório, e dentro dele um estudo de usuário, e disso a ideia de aproveitar os dados alarmantes da pesquisa pra algo útil. Então condensamos o programa da oficina de 4 horas pra uma hora e meia e fomos felizes apresentar pr'as primeiras fases. 

A primeira foi no curso de Gestão Comercial. foi tudo muito tranquilo, várias pessoas que eu já conhecia e gosto muito, então fiquei bem a vontade. Mas a segunda foi ainda melhor porque já havíamos praticado e a turma era muito, mas muito legal - maior e mesmo assim mais tranquila. Só tenho a agradecer pela disposição do prof. Sandro e atenção dos alunos =) Amanhã tem no curso de TI, e desse tô com medo, creditam? mas depois eu conto como foi também... E já tô com mil ideias pras próximas, pensando até em trilha sonora que eu sei que não rola, mas seria muito tri...

Mas enfim... a utilidade disso? pra quem lê, nenhuma, acho. Mas pra mim tá sendo único, a cada dia trabalhando lá eu cresço um pouquinho mais [já comentei né, quando tava lá há uns dois meses eu me dei conta de que tinha crescido mais que nos últimos dois anos...], e quando eu saio da sala dá até uma vontadinha [bem de leve, ainda, mas dá] de ser professora de algo - mas só se for algo que eu goste MUITO, e pra pessoas REALMENTE interessadas, que senão não dou conta e ou saio de lá direto pro analista, ou atiro um pela janela... =P 

gee, that looks like fun!

sim, Faith no More aleatoriamente...

sobre fun... desde sexta! tá que no citado dia acordei um liiixo, mas depois melhorou. Depois ficou mais ou menos depois zuper, depois... schlecht [Kêniaessaépravocê=*] e depois de todos os kaputt [oiFafinho=P] resolvidos, creio que tá tudo ok... 

resumão: chopp do Gus, banda legal, o Guto [cabelo mais foda eeeever, cara] super simpatia, pessoas especiais e divertidas e Carol e Xuh experimentando drinks, e meldels Aline tomou uma Stella sozinha e... quero de novo, só sem o diabo verde ;) De sábado e domingo, depois de todo mundo recuperado, a gente confirma que intimidade é uma merda, mas é tão bom se sentir em casa entre pessoas que você gosta tanto! Ok, isso tá tão piegas que não pareço eu escrevendo, mas dane-se. Deixa eu curtir meu momento Ilovemyfriends, porque não moramos todos perto um do outro, não temos um café oficial pra nos reunirmos, mas onde estivermos está feita a festa =]

E que venha o próximo fim de semana de Uno, Wii, drinks legais e papo pro ar... o/

quinta-feira, 27 de maio de 2010

A tinta não pegou na raiz...

mas tanto tempo de salão deve ter me afetado, tô me sentindo meio desorganizada assim cerebral e internamente falando. A começar por essa dor ridícula quando tento beber um simples gole d'água. Não sei se foi o tempo com papel alumínio na cabeça, algo resultante do teste ergométrico ou do ecocardiograma, ou só a notícia do fio branco que Zeneide achou entre minhas madeixas [e já tirou]. Aliás, momento master da pessoa: corte diferente do que eu queria: 20 reais; coloração idem: 60 reais; ouvir a cabeleireira repetir DUAS vezes pra mim e pra dona do salão que meu cabelo é muito bom: não tem preço! [esse deve ser o terceiro momento master que o Ilha Center me proporciona, cara. Incrível.]

E o tcc, como anda? não anda. Ia mandar pra profa agora, mas descobri que ficou no Juva ontem a noite, e a preguiça de descer, ligar monitor, plugar aqui e ali e o escambau a quatro é grande demais. Pra quem atrasou dois dias, atrasa três. Fo***a e fo***a e meia... triste é que ainda falta sumário, referências e o trambolho da revisão de literatura, que continua sendo non sense pra mim. Mas, como dizia Thaís, deus proverá, deus proverá...

E agora me vou porque amanhã tem visita no Centro de Estudos Miguel Salles Cavalcanti [lembrei!], no Hospital Infantil... certeza que roubarei um chazinho pra matar a saudade da copa... ;) 

[mals aê se falei nada com coisa nenhuma, mas é que cérebro tá realmente fora do funcionamento normal... depois conto da oficina de hoje, com a primeira fase do Processos Gerenciais e dos exames e tal... Nacht!]

terça-feira, 25 de maio de 2010

fúria intensa

isso define bem meu estado de espírito. não, porque alguém duvida que essa dor de dois dias de atestado é assintomática? que minha voz falha cada dia mais de tanto sapo que eu engulo? prova é que torsilax de 6 em 6 horas não resolve.

Porque pra mim estar na merda não é necessariamente não ter dinheiro, não ter tempo, trabalhar feito uma mula; isso tudo sempre se dá um jeito. Mas se me permitem uma reflexão, assim pessoal, atualmente, estar na merda é não ter alguém pra colocar um adesivo antiinflamatório num ponto que você mesmo não alcança em suas costas.
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Blue, eu? imagina, são seus olhos...

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Se nada anda, tenha paciência

Retribua se alguém te sorri
Cante uma canção pro seu bem-querer
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só pra ver o gelo da dor derreter.

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Agora que a dor passou, eu simplesmente não me conformo de ter saído de casa sem o remédio que me cura em 10 minutos. Mas fica a dica pra sexta próxima.

Porque o dia de sábado foi trash, mas depois de uma caminhadinha saudável tudo compensa. Pessoas legais, lugares legais com drinks legais. Quem precisa de TCC, né? Aposto que se eu levar a orientadora pra tomar o Martini que tomei ontem, até ela esquece disso. Aposto.

Mas só amanhã de manhã eu me preocupo com o que o mundo espera de mim. Agora tô muito ocupada sendo grata por específicas pessoas que fazem parte da minha vida.

***

E agora bateu a vibe Paralamas: por sempre andar, andar, sem nunca parar/pequenas coisas vão ficando pra trás...

A inocência para amar
Na terceira desilusão
A melodia das palavras
No ruído do avião
O brilho do olhar
Em algum ponto do caminho
A vontade de abraçar
No vício de ficar sozinho
Solitário desde então...
...
Tudo foi se desprendendo
Levado pelo vento
Eu sou o que chegou ao fim
É assim que eu me apresento
Com o que sobrou de mim.

***

A febre de um sábado azul
E um domingo sem tristezas
Te esquiva do teu próprio coração
E destrói tuas certezas
...
O sonho de um céu e de um mar
E de uma vida perigosa...
Te faz bem tanto quanto mal
Faz odiar tanto quanto querer demais
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Mas em si nada vai mudar
E um sensual abandono virá, e o fim

***

E os que não podem mais se vão.

domingo, 23 de maio de 2010

Postura é fundamental, independente da situação



Não interessa como foi a farra... Volte pra casa sempre de cabeça erguida.
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Na medida em que a enxaqueca permite, claro.

[recebido por e-mail da Cinthia e dedicado a Carolina, Fábio, Débora, Aline, Kênia e a quem mais participou do fim de semana ótimo que tive (L)]

Depois de um plantão do capeta

Só mesmo uma procissão de bar pra me fazer sentir bem.
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Mesmo tendo faltado alguma coisa.

sábado, 22 de maio de 2010

@cwaestranha me reply no twitter e eu fico toda besta, reação natural minha quando pessoas que admiro se dirigem à minha humilde existência [tinham que ver minha cara de besta quando vi que ela também me segue também...]. E não fosse suficiente a pessoa responder um assunto aleatório meu, ainda me despertou mil coisinhas pra discutir, ou pelo menos refletir, sobre a tal literatura infantil que deve dominar minhas leituras até o fim do ano [mas com moderação, afinal ainda não terminei Saramago e falta sequer começar Hugh Laurie].

Mas vamos as reflexões: Carrie mencionou que gosta mais de literatura infantil hoje do que quando era criança, e temos aí uma coincidência: eu também. Não deve ser à toa que meu livro favorito ever, o que eu leria todo santo dia se meu tempo assim permitisse, é infanto-juvenil. Por mais que eu goste de Zafón, de Eugenides, de Zusak, esses caras são pesaaados [cada um a seu modo], e até hoje não li nada mais leve do que O mundo é pra ser Voado, da Vivina de Assis Viana. Nada, nem Snoopy. E aí essa inversão, ou atraso, por assim dizer, me remete àquele texto que dizem que é do Charles Chaplin [não ponho minha mão no fogo pela informação, apenas repasso o que li/ouvi. Se é mesmo dele ou se só atribuem erroneamente, a culpa não é minha!] sobre a vida estar ao contrário.

Porque às vezes parece tudo errado, tudo muito, muito errado. Assim pelo avesso, sabe? É uma coisa meio Benjamin Button, talvez. Porque hoje eu volto ao colégio em que estudei da sexta série ao terceiro ano do ensino médio [com uma repetição, inclusive], ou encontro um ex-professor seja no laboratório de português ou no bar [sim, no boteco mesmo!] e dá uma vontade medonha de viver tudo aquilo de novo, mas com ‘a cabeça’ de hoje. A percepção de hoje, os talentos e capacidades que tenho hoje e nem a pau teria naquela época.
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Em suma, eu queria ter nascido já evoluidinha assim, sabe?
Dia pesado de uma semana canina. Um sono além do normal, mas o trabalho foi gratificante, a sexta me trouxe uma ligação muito esperada e por fim, chegar em casa e conversar com duas das minhas adultas favoritas só podia me dar a tranquilidade que eu preciso pra saber que, meio torto às vezes, ainda assim tô fazendo tudo direitinho...

Que venha amanhã.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Não, também não sei porque insisto em sair com a bota que machuca

Se eu tivesse que atravessar o prédio outra vez, ia parecer uma garça com reumatismo, só pela dor no calcanhar. 

Mas acessos de mulherzinha a parte... eu não conheço, nem de longe, todos os órgãos regulamentadores de todas as coisas no mundo, mas duvido, DU-VI-DO, que exista um pior que o Detran. Nunca vi burrocracia maior e mais mal pensada – isso pra não falar no assalto, né. 50 reais pra retirar minha CNH definitiva – que não entendo porque não é emitida automaticamente após o vencimento da provisória, mas enfim... no fundo no fundo, sem paciência hoje pra discutir ideias melhores.

E os trabalhos da faculdade? Vontade de enfiar os dedos nos ouvidos até o punho [tosca substituição de uma frase equivalente, porém imprópria pro espaço]. Ou os trabalhos propriamente ditos em orifícios alheios. Vamcombiná, professorinhas podiam ter um cadinho de pieadade não pedir tudojuntomisturadoaomesmotempoagora, podiam não? mas passa. Tudo passa, tudo passará, eu só não tenho mais saco pra ouvir Legião nessas horas, mas ainda acredito no amigo Manfredini. 

Preciso de uma festa. Rápido. Talvez minhas preces tenham sido atendidas, talvez não, fato é que já escolhi vestido com elástico nas costas pra não passar o próximo mês me torturando mentalmente a cada chocolatinho de nada de comer. Hein? Do que eu to falando? Ah é, hoje chegou lá em casa convite de casamento de uma colega do pré-escolar [e também de primeira comunhão, e de crisma, e de um monte de coisa...]. Toda a felicidade pra eles [agora me dei conta: não conheço o noivo], só não me convidem pra madrinha, que não tenho dinheiro pra geladeira (VENTURA, 200?).

***

Eu vou... sei lá o que que eu vou fazer da minha vida agora. Amanhã tem Zuleika, e antes disso, plantão. Com tudo certo e nada confirmado, ando mesmo é com vontade de jogar sudoku ad infinitum embaixo das cobertas, porque perceber que pode-se ter perdido amizades antigas sem agregar novas é deveras triste.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Queria mandar um beijo

pra todos os autores que li na faculdade, em especial aqueles que escrevem mal pra cacete. Graças a vocês, meu intelecto trabalha dobrado em cada artigo, parte fazendo o trabalho que os professores me pedem, parte corrigindo mentalmente seus textos podres pra tentar entender alguma coisa e extrair deles algo útil.
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Um Beeeeeeijo!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Eu não sei nem por onde começar

Com tanta coisa na cabeça esperando pra sair...

Oficina de Pesquisa Acadêmica na WEB, com a primeira fase de Gestão Comercial hoje. Tirando quem não calava a boca, eu amei amei amei. O povo participou legal, eu não titubeei na minha parte e foi legal legal legal. Quase dá vontade de ser professora, mas aí tu pensa duas vezes e é o mesmo caso de ser mãe: todo dia, não rola mesmo. Não pra mim. Mas experiências esporádicas do gênero me animam pra caramba.

A parte xarope do dia foi lidar com demoras e seres com a maturidade emocional de uma samambaia, mas nada que uma noite de sono bem dormido não resolva. A parte chata da parte xarope é que isso intensifica minha vontade/necessidade de conversar com seres inteligentes, sobre qualquer coisa tão banal quanto profunda. Lembro dos que voltaram pra seus longes [ou só continuam não-perto] e isso dá um blues assim de leve, mas passa também...

Maas ah, falando em sono... sonho bi-zarro de hoje cedo: algo envolvendo praia do Forte, carro com freio de mão não funcionando direito, gente querendo me matar, viagens no tempo e uma menina bonita. E, EEEEE o Albert Einstein passeando pelo pátio, descabelado como habitual, porém jovem, e prontofalei: mó saradinho, o guri. [Gardenal na Nayana? siiiiimmm!]
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Ok. Depois de compartilhar esse momento tão íntimo da minha eventual insanidade só me resta mesmo dormir, que ainda não aliviei o cérebro mas a miopia [bem como a preguiça de buscar os óculos] domina o ser que vos escreve... Gute Nacht!

domingo, 16 de maio de 2010

nova versão do recém dito

O plano era só ficar em casa mas no fim das contas eu saí, conversei, bebi, estimulei a produção de serotonina que meu cérebro tava emperrando pra produzir e cheguei de madrugada, do jeito que eu gosto. Então porque ainda parece que falta alguma coisa?
.
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Na real na real, sabe do quê? Eu preciso me exercitar. Sair, cansar, voltar àquela loucura que era final de 2009, saindo a uma e meia da manhã pra jogar sinuca, e sair com vontade de voar, dormir pouco e pensar menos ainda. Cuidar mais de mim, a começar pelo meu cabelo que há semanas não vê uma chapinha... [sim, parece futilidade, mas tenho provas irrefutáveis de que isso funciona muito bem].

E eu vagueio, vagueio pelo rock around the world, mas o que sempre me resolve/explica/alivia tá relativamente perto:


Gritos
Capital Inicial

Nas mãos não escondo nada
Meus bolsos estão vazios
Meus impulsos são controlados
Mas meus hábitos são obsessivos
As mãos que me tocam são geladas
As conversas que eu tenho são decoração


Parece que não há alternativa
Nessa vida de beco sem saída
Parece que não há alternativa
Preciso de uma forma mais ativa


Os dias passam
E nós estamos tão acostumados
A nos ver assim
Que já não nos interessa


Há anos preso nesse labirinto
Eu só conto com os meus instintos
Se eu não pensar em me acomodar
Talvez consiga me saciar
Pois já gritei aos céus
E já sussurrei ao mar


Só vou depor minhas armas
Por alguém que vale a pena lutar

***

E é isso. Meu marasmo já foi cantado por muita gente, afinal.
Eu já falei no twitter, mas gostei da frase então vou meio que repetir, contando com a vantagem de que em blog posso desenvolver a ideia dos passados distintos num presente só. 

Estava eu num típico tédio mortífero de sábado a noite em casa, fazendo as unhas em vez de algo útil, quando bate a louca e súbita vontade de sair. Kênia me empolga ainda mais e, depois de decidir entre 1007 e Donovan [venceu o segundo], eu lembro que não poderia sair simplesmente porque não teria como voltar. Abortada pois a missão, resigno-me ao moleton de ficar em casa e ao camisetão enquanto pesquiso planos de TV por assinatura a pedido de papai.

Lá pelas tantas, toca o celular: 'e aí, tá em casa? podemos passar aí?' Era Débora, com Bruno a tiracolo. Dali a pouco chegaram e saímos, buscar Henrique em casa e depois voltar... pra Igreja, onde o casal supracitado estava antes de me visitar. Tem noção que fazia CINCO anos que eu não pisava naquele pátio, naquele salão de festa? Bizarro, pra dizer o mínimo. Nada demais, como sempre foi aquele ponto do universo, mas tive o direito de praticamente reviver meus 15 anos bebendo campo largo no gargalo às três e meia da manhã, e tudo isso quase igual há bem pouco tempo atrás, quando sair com Débora, Bruno e Henrique não parecia estranho. Resumindo, legal pra caramba.

***

Eu queria ter ido ao cinema hoje, e não ficar mofando em casa, mas até que tive minha diversão televisiva: meio dia, Bones [5ª temporada, episódio 11, com direito a trilha de abertura de X-Files. Eles se superam a cada semana!], uma hora Friends [saudaaaaade] e depois maratona solitária de Cougar Town, online, enquanto vez ou outra conversava com algum perdido no msn... btw, agradável surpresa saber que Mark ainda fala comigo. Eu realmente já começava a imaginar que ele tinha me excluído da lista de cartões de natal...

E mesmo que agora eu precise urgentemente de Before Sunset, a preguiça de descer, pegar o filme, ir pro quarto e por pra rodar é tanta que a inércia me mantém aqui ouvindo Stefani Germanotta. Sente o drama: 


Eu realmente preferia essa mulher quando ainda parecia gente... 

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Ontem tomei um pseudo banho no curto trajeto do IEE até o trabalho. Vinha úmida porém feliz, eu olhava pras poças e sorria sem motivo aparente, só porque era bonito de ver a grama no fundo da água limpa e calma da chuva. Porque até então não foi um dia de chuva chata comum. Havia alguma coisa diferente comigo: eu não estava melancólica como costumo ficar com tanto cinza no céu, refutei as músicas tristes e carreguei meu mp3 player com punk rock, o que me manteve num estado de espírito totalmente bom e, o mais surpreendente quando se fala de mim, estável. A chuva incomodou, as 5467 tarefas e os 2346 compromissos idem, mas estranhamente não me abalaram como de costume.

Ok que quando cheguei em casa foi a vez de o meu mundo cair por uma hora ou pouco mais, pouco menos, mas logo conversei com pessoas legais que me distraíram e aí tudo se resolveu como geralmente deveria: por si. Aí hoje fui acord acordei e fiz nada muito útil antes de sair de casa, mas mesmo assim me sinto bem. Não tanto quanto quero/poderia, mas suficientemente bem pra assistir uma aula de alemão II, e não poderia ter escolhido dia melhor: o texto trabalhado era sobre cerveja, especificamente características e diferenças dos principais tipos. E tem até tarefa pra próxima aula: pesquisar uma marca de cerveja vendida no Brasil. Desnecessário dizer que eu só não escolhi ainda se faço com Stella Artois ou Schneider, porque esse trabalho vai ser muito cruel, né? Huahauhuahua... ah, e outra constatação: contrariando minhas expectativas prévias, tô evoluindo muuito lentamente no alemão, mas uma coisa compensa: imagino que quando terminar meu inglês estará num nível, tipo, supremo, ao menos comparando com os padrões atuais.

O triste é: a profa deixou eu seguir nas duas turmas, mas quase certo que não poderei. A turma II tá terminando a lição três, a turma I começando a lição dois; Particularmente, creio que em pouco tempo eu conseguiria me auto nivelar-me a mim mesma comigo, o problema é o tempo que isso me tomaria: uma hora e meia de segunda a quinta. Minha orientadora me escalpela se eu me ocupar tanto assim com atividades extracurriculares! E fora o período do dia que as turmas ocupam... na I, eu chego um cadinho atrasada no trabalho mas fecha direitinho com o intervalo entre este e a aula de manhã. Já a turma II me faria sair de casa mais cedo segunda e quarta, e me deixaria com quatro horas de ócio na terça e na quinta... Nah, nem rola. Mas foi bom enquanto durou... =/

Snapshot da madrugada

Nayana diz (01:01):
*quem é mestra em acidente de trabalho levanta a mão: o/
upiara diz (01:01):
*o?
*o capitão gancho
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curativo pro corte: +/- R$5,00;
analgésico pra dor: +/- R$3,50;
chegar em casa, chorar e se animar em seguida: não tem preço.

Pra dar patada tem um monte,

tem vários, gente pra te deprimir tem a rodo. Mas pra respeitar o que te é importante, não tem um filho da puta.
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E não venham me dizer que o mundo é assim, que não é diferente pra ninguém - eu já sei disso, mas sinceramente agora não me interessa. Alguém vai fazer qualquer coisa a respeito da minha tristeza? não, né? por que a tristeza é minha e eu que me foda pra dar cabo dela, óbvio e justo; Mas a porra do mundo nao faz muita coisa por mim, então ao menos da  minha vida deixem eu reclamar egoisticamente em paz.

segunda-feira, 10 de maio de 2010


então que sonhei outra vez que um sonho de consumo meu despencou lá do sudoeste; veio me buscar pra passarmos virada do ano juntos [tamanha a ânsia de acabar logo a faculdade que já tô sonhando com dezembro...], só que dessa vez eu estava de volta à casa que morava antes da que moro atualmente - vira e mexe sonho com ela, bem como com pessoas lá que jamais a conheceram.

Acho que meu caso nem Freud, viu.

snapshot pós-meia noite

Débora diz (00:03):
*'Tudo é igual quando se pensa em
Como tudo poderia ser
Há tão pouca diferença
e tanta coisa a escolher
Nossos sonhos são os mesmos há muito tempo
Mas não há mais muito tempo pra sonhar '
Nayana diz (00:10):
*engenheiros?
Débora diz (00:10):
*isso
Nayana diz (00:11):
*alemão fdp...
Débora diz (00:11):

*http://www.youtube.com/watch?v=ZbxWKfqd1TI&feature=related
*muito
Nayana diz (00:13):
*sério, no dia que eu econtrá-lo mando enfiar a nuvem na bunda
Débora diz (00:14):
*hauhauhauhau
*eu mando enfiar a montanha!!

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éééé Sr. Gessinger... teu brilhantismo dói, cara!

domingo, 9 de maio de 2010

Sentado no meu quarto, o tempo voa...

Ou não, hoje até que demorou mais do que uma imaginava que demoraria, visto a tarefa titânica que tenho a cumprir antes das 6 da manhã: parir 3 ou 4 páginas de revisão de literatura, no mínimo [deus abençoe o espaçamento 1,5!!]; eu deveria mexer também na justificativa, mas ainda não vi motivos pra dizerem que a minha não tá mais que justificada, então só quando alguém me convencer do contrário...

E agora há pouco voltei atrás sobre não dar presente pra minha mãe só porque ela perguntou se eu acho que tenho problemas de aprendizado tô mais dura que pau de tarado - também pudera, encontrei o presente ideal: a prova de Serviço de Referência que tirei dez. [cri. cri. cri.]

Mudando de assunto...ontem terminei de assistir Accidentally on Purpose, a 1ª temporada nem terminou ainda na Sony mas eu já tô me coçando pela segunda, mas zuzu bem, porque em junho tem s03 de True Blood e o que li até agora me deixou com água na boca [ppfff], pra não mencionar os teasers e minisodes... #Ericpégael !

***

Ainda sobre séries: hoje acordei tarde, liguei a TV e curti [literalmente, porque achei o melhor dos que vi até agora] Bones, ep10 da 5ª temporada... Brennan, com lúvas de látex, tirando a roupa do Booth foi impagável - e a esperança de a personagem da Zooey ficar mais suportável semana que vem alimenta a vontade de ver mais um pouco...^^ Aí, depois disso, a Warner me presenteia com o episódio de Friends em que a Mônica bate a cabeça do Ben numa viga, o que desencadeia a situação que leva a uma das minhas frases favoritas da Rachel: "se não for na cabeceira, não vale a pena". #friendsaddictedforever ! [tá, parei com tags idiotas].

Mas agora falar sério; ontem foi aniversário do meu pseudo sobrinho [que chegou na própria festa dormindo, diga-se de passagem]. até então nada demais, festinha de criança não foge à regra salgadinho-docinho-gritaria infernal, mas o diferente é que, como chegamos mais cedo, junto com o aniversariante e sua mamãe, eu voluntária e automaticamente ajudei e fiz mais gente ajudar a organizar o salão, pois já tinha mais gente chegando e o molho dos hot dogs nem tava quente ainda. Enquanto eu montava as bandejas com brigadeiros verdes [o tema da festa era o tal do Ben 10...], pensei 'e se fosse eu no lugar da Néia, organizando festa de filho meu?' - naaahhh, isso não acontece, provavelmente por isso eu me senti tão bem distribuindo pasteizinhhos e buscando o refrigerante light especialmente pro meu pai. Mas o fato é que me abarrotou aquela sensação de utilidade que me preenche quando o serviço corre bem na biblioteca, e só isso ja serviu pra minha noite valer a pena - isso e os três guardanapos em que rascunhei um texto com, modéstia à parte, algum potencial.

***

E voltando pra hoje [senso de temporalidade, OI?], catei mais algumas musiquetas de Luke e Déportivo [bom, bom, muito bom!], e agora estou a ouvir Secret Garden, lembrando de alguém que some, pensando em alguém que muda de idéia como o vento muda de direção, e percebendo como eu desenvolvi a capacidade de simplesmente não me importar com o mundo lá fora enquanto, aqui dentro, não transformo uma página e meia em cinco...

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Meu reino por uma caixa de Benalet

Que essa gripe tá acabando com minha garganta. se bobear, ainda engordei, que pra aplacar a vontade de arrancar a traquéia eu como um doce atrás do outro...

Mas eu realmente não me importo com o cansaço por ter trabalhado feito um elfo doméstico se na hora de dormir a sensação é de satisfação e dever cumprido. Porque eu tô com raiva, muita raiva, tô triste pra cacete e sobrecarregada sob um leve desespero, mas tudo isso desce pra perto do suportável na escala de dor quando vejo os olhinhos agradecidos de cada usuário que atendo da melhor maneira possível - e o feedback positivo deles NÃO TEM PREÇO.

E por isso hoje eu vou dormir com a consciência tranquila, sentindo que no fundo no fundo a justiça sempre vence - não poderia ser diferente quando, depois de uma manhã DO CAPETA, você ouve coisas gentis e sinceras durante o resto do dia.
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Final do ano juro que tento mandar um cartão de natal pra cada aluno e funcionário do Senac que faz as minhas tardes/noites melhores!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Caráter; Competência; Dignidade; Coragem:

Ou você tem, ou você não tem.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Todas as línguas do mundo [ui!]

Tô falando de idiomas, viu? mente poluída...

Então que nesse fim de semana que acabou eu achei uns três cd's de rock francês.. inicialmente, eu andava atrás de Luke, Kaolin e Eiffel [não o 65, pelamor], quiçá Blankass. Só encontrei algo tudo do primeiro, e descobri outra coisinha mas isso foi agora de manhã: Déportivo, que pelo que ouvi até agora tô achando até quase mais legal que Luke. Tá, definitivamente mais legal. Menos estranho aos meus ouvidos não acostumados com os biquinhos, creio. Agora só falta alguém pra ouvir [e curtir] isso tudo comigo, e se aparecer um'alma querendo também aprender tudojuntomisturadoaomesmotempoagora, também reclamo não...

Ah, e por falar em comigo fiquei sabendo diretamente da fonte: Zuleika e os Confirmados [pra quem não conhece, degustação no fim do post] dia 22, sábado [o/], no 1007. Quem topa? Só pra constar, sim, convidarei a cada vez que postar algo aqui, bem como umas duas vezes por dia no twitter... [tá, só uma pra ninguém encher tanto o saco]. 

***

Ainda falando de mim: esse clima ameno e bonito faz com que eu me sinta muito bem, ao menos até onde a gripe permite. Quem sabe até sexta já tô 100%, espero, o que na verdade não adianta muita coisa porque programa de sábado é tabular questionário de estudo da biblioteca e depois aniversário de sobrinho emprestado/quase inexistente, mas por agora ainda consigo vislumbrar perspectiva de alguma diversão, só não sei exatamente com quem/como/quando/onde/por quê. Mas o vislumbre já anima.

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E comentando de ontem... Deh aqui, filminhos legais [juro que ela quem escolheu How to lose a guy in 10 days!], brigadeiro, bate papo noturno. Se continuar desse jeito, tirando o ruim fica tudo bom.

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E como prometido... enjoy:

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Hoje eu comprei uma blusa nova que eu não podia ter comprado, mas precisei muito porque a) depois do meio dia fez um calor idiotinha em Floripa; b) descobri um furo na que eu estava usando; c) a dita blusa furada de repente não era mais confortável, principalmente pra trabalhar. Então eu comprei uma blusa nova, uma blusa azul que combina com a listrinha do meu tênis e com o céu. Perguntei se eu fiquei gorda com ela e disseram que sim, mas nem ligo porque enquanto eu esperava pra atravessar a Hercílio Luz parou um carro no sinal tocando Túnel do Tempo, do Frejat [também conhecida como a música que toca no fim d’Os normais – o Filme].

...Mas há dias em que nada faz sentido
E os sinais que me ligam ao mundo se desligam...

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E chegaram as novas aquisições da B-Nay: O Vendedor de Armas, Trabalhos de Amor Perdidos e Caim; peguei depois do almoço e tava que não sabia o que ler primeiro, até que decidi pelo Saramago. Já passei da página 50 e apesar de vezenquando precisar voltar nos diálogos [não entendo o que ele tem contra travessões], tá fluindo satisfatoriamente – o que me dá a deixa pra falar do blog literário: vou continuar, certeza, só não vou mais tentar ser tão formal quanto pretendia. Ainda escrevendo bonitinho, mas sem tom de resenha impessoal e nem aí pro juízo de valor e provavelmente com spoiler.

Aliáás, por falar em juízo de valor, tem momentos em que eu acho que não preciso efetivamente escrever meu TCC, já que minhas propostas são sempre deturpadas. Dá ódio, cara. A pessoa sofre durante dias pensando coméqueuvôescrevêessatranqueira? pra, quando consegue [muito bem, achamos eu e minha modéstia], vem a pessoa que first of all te mandou fazer e muda tudo. Porra fessora, porra! Aí só me ocorre um pensamento: por que então não falou antes, pra me poupar trabalho e ruga? #fail

***

Ainda no campo acadêmico: num é que hoje eu cheguei sete e meia da matina na faculdade? Óbvio que, isto acontecendo, a aula não começou antes das oito e quarenta, mas eu tava lá. E nem teve aula mesmo, era só filme [Kinky Boots], inglesinho que, contrariando a lei dos filmes na faculdade, é legal pra caramba – e se já gostei até agora imagino que vou gostar mais ainda quando terminar de assistir.