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segunda-feira, 23 de junho de 2008

24/7 non stop

Engraçado como, com o tempo, as mágoas se abrandam. Constatei isso hoje cedo, ao encontrar meu primeiro namorado que, por um bom tempo, odiei mortiferamente, mas hoje, quando me dei conta já estava cumprimentando o crápula. Claro que ele não deixou de ser o imbecil que foi um dia, mas a minha raiva serenou a ponto de não mais me incomodar e me permitir ser até simpática – e juro que perceber isso no mesmo período em que me conformo com o fato de vezenquando ser um monstro é coincidência.

Mas e o fim de semana? Montanha russa, como sempre, mil loops, mas falarei aqui só da parte boa, que a ruim é pessoal demais, com termos impróprios pro espaço, inclusive. Da sexta-feira, só lembro do trabalho alucinante, da chuva imprevisível, do FITA e um baita papo com a ex-chefinha sobre os projetos culturais da universidade. [cá entre nós: quero voltar a trabalhar com ela!].

Sábado... FITA na UFSC, FITA no CIC... [me lembrem de divagar a respeito de tanta sigla na vida de hoje em dia, se eu desenvolver agora essa idéia vai ficar meio sem nexo isso aqui...], com close no CIC: o tradicional passeio, primeira parada [instintiva e quase involuntariamente, pro meu quase desgosto] no MASC – a exposição sobre o centenário da imigração japonesa tá linda, assim como as gravuras em xilografia com a temática da mitologia grega. Tem também uma exposição bem bonitinha de charges no corredor do MIS.

Depois o jardim, só pra não esquecer o caminho dos camarins [afinal dia 23 de julho eu faço a via sacra! =D]... E o amado, idolatrado, salve salve Martini-mais-que-perfeito no Café Matisse... Que por sinal ainda estava vazio àquela hora, e tocando o CD Pilgrim, do Eric Clapton – ao-vi-vo!!! Coisa digna, viu... Desconsiderando o plágio de cena de início de filme dramalhão, tava tudo de bom. E ainda ganhei um sonho de valsa, que comi em casa, depois do miojo, enquanto assistia 'Before Sunset', que peguei pela metade na Warner... ^^

Agora, sobre as peças: a de sexta, 2 Números, foi linda! Adorei o bonequinho, a manipulação, a historinha... bem fofo; a primeira de Sábado, Juan Romeo & Julieta Maria, foi hi-lá-ria, nunca imaginei que veria cenas de sexo explícito em teatro de bonecos... Muito, muito engraçado – e bem feito também. Já Filme Noir, no CIC, me deixou a desejar. Bonecos bizarros que não condiziam à história, pelo menos na minha concepção. E história algo confusa... Sei lá, eu esperava mais. Mas claro que minhas considerações não podem ser levadas a sério, sou uma leiga no assunto, e uma leiga empirista pacas, diga-se de passagem.

Do cansaço eu ainda não falei, né? Pois é, tô cansada... Não que isso seja novidade, mas esse inferno astral tá me trazendo conseqüências drásticas... isso desanima a pessoa! Mas enfim... a vida segue, o frio não alivia e os processos não param de chegar. Enquanto isso, fica a propaganda pra amanhã a noite: Morre Aqui, monólogo escrito por Marcello trigo e interpretado por Diego Medeiros. Eu vou às 20:00, mas tem também as 18:30, e dia 25, no meio da tarde, em horários que eu não memorizei, pela inviabilidade da minha agenda.. Sabe como é, meu cérebro independente ignorou essas informações, quem sabe numa tentativa de desenvolver memória seletiva. Sei lá.

Em tempo: apesar de muita coisa aparentemente contra, mais as saudades dolorosamente pesadas, eu to feliz, gente. Até dia 26 chegam uns 7 livros lá em casa, mais da metade pro TCC [que VAI dar certo – confiança é a alma do negócio, né?], e as férias serão curtas pra tudo que pretendo ler e fazer e dormir, mas eu tô feliz, mesmo com o tanto que quero e não consigo escrever, às vezes eu lembro que é só tentar que sai. Às vezes, claro...
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E tome Penélope no media player...

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Errata: essa postagem deveria ter saído ontem, não saiu por problemas no Blogger. Quanto ao Morre Aqui, vi hoje, e foi ótemo! Amanhã eu faço a próxima recomendação teatral da semana, e também comento o caos governamental que ronda a Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina. Deixa só minha enxaqueca passar, deixa...

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