RSS

sábado, 22 de maio de 2010

@cwaestranha me reply no twitter e eu fico toda besta, reação natural minha quando pessoas que admiro se dirigem à minha humilde existência [tinham que ver minha cara de besta quando vi que ela também me segue também...]. E não fosse suficiente a pessoa responder um assunto aleatório meu, ainda me despertou mil coisinhas pra discutir, ou pelo menos refletir, sobre a tal literatura infantil que deve dominar minhas leituras até o fim do ano [mas com moderação, afinal ainda não terminei Saramago e falta sequer começar Hugh Laurie].

Mas vamos as reflexões: Carrie mencionou que gosta mais de literatura infantil hoje do que quando era criança, e temos aí uma coincidência: eu também. Não deve ser à toa que meu livro favorito ever, o que eu leria todo santo dia se meu tempo assim permitisse, é infanto-juvenil. Por mais que eu goste de Zafón, de Eugenides, de Zusak, esses caras são pesaaados [cada um a seu modo], e até hoje não li nada mais leve do que O mundo é pra ser Voado, da Vivina de Assis Viana. Nada, nem Snoopy. E aí essa inversão, ou atraso, por assim dizer, me remete àquele texto que dizem que é do Charles Chaplin [não ponho minha mão no fogo pela informação, apenas repasso o que li/ouvi. Se é mesmo dele ou se só atribuem erroneamente, a culpa não é minha!] sobre a vida estar ao contrário.

Porque às vezes parece tudo errado, tudo muito, muito errado. Assim pelo avesso, sabe? É uma coisa meio Benjamin Button, talvez. Porque hoje eu volto ao colégio em que estudei da sexta série ao terceiro ano do ensino médio [com uma repetição, inclusive], ou encontro um ex-professor seja no laboratório de português ou no bar [sim, no boteco mesmo!] e dá uma vontade medonha de viver tudo aquilo de novo, mas com ‘a cabeça’ de hoje. A percepção de hoje, os talentos e capacidades que tenho hoje e nem a pau teria naquela época.
.
.
.
Em suma, eu queria ter nascido já evoluidinha assim, sabe?

0 comentários: