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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Deutsche Lektionen

Semana que vem eu juro que crio vergonha na cara e vou ao menos averiguar a academia aqui quase ao lado do meu trabalho. Juro.

Porque eu tenho que, eu preciso fazer algo por mim. É vergonhoso eu, devota do alemão Gessinger desde os 14 anos, esquecer essa música:

Hey, garota
Não fique esperando o telefone tocar
Os homens são o que são e são todos iguais
O difícil é saber quem é clone de quem
Quem é clone de quem
Quem é clone de quem

Hey, garota
Não fique esperando o telefone tocar
De volta ao passado, tecendo tapetes,
Esperando o guerreiro voltar

Já lhe fizeram sofrer demais
Já lhe fizeram feliz de mais
Tá na hora de você mesma fazer algo por você
Só você pode fazer!

Hey, garota
O dia já passou
Não deixe a noite passar
Passe um batom - ou não –
E vá se divertir
Você vai descobrir quem é clone de quem


Já lhe fizeram sofrer demais
Já lhe fizeram feliz demais
Tá na hora de você mesma fazer algo por você
Só você pode fazer!

Algo por você. IN: Simples de Coração; Engenheiros do Hawaii, 1995. faixa 10.

Sim, referência que nem a minha cara, mas deixa eu ser feliz, deixa. E falando em felicidade... Descobri que meu Google Notebook não foi obliterado pelo limbo cibernético – foi só o ícone que sumiu do painel principal do Google... *alívio*. Tinha coisa importante demais salva ali, zenti! Precisava mesmo de um alento assim; hoje acordei pior do que fui dormir, mas aí ouvi Where The Lines Overlap [não, nem de longe cansei do Brand New Eyes – é quase impossível parar de ouvir Misguided Ghosts quando bate aquele blues] na fila na SC e quase tudo – ou ao menos meu ânimo – começou a melhorar.

E eis que, ao meio dia, estou eu na BC, e resolvo espiar o DC enquanto espero Juliana descer do 2° andar. Uma foto bizarra e uma manchete que nem lembro porque me chamou atenção, mas guardei o nome e o horário do show: Jennifer Rostock, às 19:00 no Floripa Music Hall. HOJE. E de grátis. Alimentando esperança, cheguei no trabalho e fui atrás pra ver qual é a da vocal inegavelmente alemã. Baixados dois cd's, cito diretamente Dinho Ouro Preto: DO CARALHO!

Até então, minha única referência de música alemã era Ramnstein. E constato que é alegremente bom descobrir uma coisa ao mesmo tempo próxima e distante do que eu já conhecia. Então hoje eu vou, sem batom, provavelmente sozinha, porque perto do portão eu decidi que cansei de não ter histórias pra contar aos netos dos outros – é, reconsiderei a decisão de filhos, e conclui que não, não sei onde tava com a cabeça nessas poucas semanas durante as quais acalentei a ideia. Lembra da história de que todo homem deve plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro? Pois bem; árvores eu plantei aos montes quando era criança, agora troco meu filho pelo livro de alguém. Negócio da china, vai dizer!

1 comentários:

Arobed Omissirev disse...

Ou o Tio Chico, não o Adams, mas o Buarque, completa:

"Ouça um bom conselho
Que eu lhe dou de graça
Inútil dormir que a dor não passa
Espere sentado
Ou você se cansa
Está provado, quem espera nunca alcança"