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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Well, well, well, Gabriel...

Ok, não são oito anos, mas oito meses já é alguma coisa, não? ^^ Espero que o nono seja mais bem aproveitado, por que hoje... =/ Só as 11 e pouco da manhã que finalmente encontrei um canto sossegado pra escrever no centro de Florianópolis. Da praça de alimentação do ARS eu vejo o teto do mercado público, o chafariz-pisicina da alfândega, estacionamentos, coqueiros (plantas, não o bairro), o centro-sul, o tribunal e o fórum. Ai que calor!

Quando saí de casa ainda fazia a aquele tempinho mais pra lá do que pra cá, apesar de, no viaduto de canasvieiras, surgir um arco-íris, por coincidência justo quando eu começava a ouvir ‘notícia’, do Skank. E loguinho depois, por fora do primeiro, outro! Não completos, mas existentes. Curiosamente, os dois desapareceram bem no final da supra citada música. No fim das contas, cheguei a conclusão de que combinou.

A prova no DETRAN foi fácil, rápida e indolor. Nem dez da manhã e eu já estava de volta a ilha, então aproveitei pra matar as saudades do centro. Com a BPSC em horário de verão, fechada pela manhã, desci rumo a “confeitaria do Chiquinho”, também conhecida como Livraria Catarinense. Não achei a caneta que queria, mas adicionei 2 títulos à lista de espera. Haja tempo, meu pai... haja tempo... e estabeleci a meta de zerar a pilha em casa até maio, pra ir tranquila [ai que saudade do trema!] pra feira... Nildo e Luciano que me aguardem! =P

Mas tá. Depois de cruzar a praça com aqueles tipos espalhados por lá, saí mais que satisfeita do paraíso das canetas, e enquanto pensava em voltar à farmácia, um estalo: Ivete! Pois bem, se Ivete chama, Nayana atende. Lá fui eu ao encontro de pequenas porções de felicidade a preço módico, começando pelos sebos mais conhecidos da cidade. Parei no primeiro por preguiça de andar mais [apesar de sempre encontrar o que procuro só no segundo, lá pertinho do milton’s]. Instintivamente, eu até sabia o que perguntar. E não é que tinha pelo menos um dos números que me faltam do Arquivo X? Mas como curiosidade pouca é bobagem, eu fui até o segundo... et voilá! Arquivo X nº 6, nem dez minutos depois do nº 5... que venha o nº 1!

Mas o calçadão da João Pinto não vive só de Ivete... Um achado e tanto: sabe a loja de molduras, aquela do gato preto, ao lado do sebo? Pois descobri que ela abriga, recluso na salinha dos fundos, um aparente bibliófilo e livreiro iniciante. Ótimos títulos, nem sempre bem apreçados nem tão organizados quanto poderiam ser, mas parece questão de tempo – parece promissor, e com potencial pra abocanhar boa parte dos meus parcos vencimentos de estagi[ot]ária. E tem um gato, gente. Livros e gato, só falta as poltronas e o chá... ^^

De lá, aportei no La Caja de Pandora. Uma pseudo loja de pulgas, mistura de brechó e sebo. Roupas e sapatos legais, incenso, uma vitrola e beatles tocando, num segundo a nostalgia me lembrou de sentir quase raiva, da qual esqueci ao me deparar com O PRIMEIRO LP DO NENHUM DE NÓS. ‘Tava lá, infelizmente sem encarte, mas ainda assim por R$10,00. E agora ele é meu!! E se não fosse fim de mês, abocanhava também um do Chico, mas esse quem sabe eu ganhe, quando alguém encomendar uma camiseta do pequeno príncipe. Ah, em tempo: vontade de guardar o filho do dono num potinho. Foférrimo.

Balanço da manhã: gastei [bem] mais do que devia, suei mais do que esperava e a balança não foi legal comigo, e olha que nem almocei ainda. Mas que se dane, porque com toda a perambulação até agora, mais do que dois livros que já li e um disco que sei de cor, eu ganhei um monte de coisa pra escrever a respeito.

11:38, bom apetite pra mim!

1 comentários:

Karol disse...

Isso é quase parecido com meu ideal de 'dia perfeito'. Só falta a Amy nos ouvidos e um birtinha leve. =)