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quinta-feira, 29 de julho de 2010

Diga olá para um texto ruim

O pior, possivelmente. Mas só possivelmente mesmo, pois se tem uma coisa que aprendi nos últimos tempos é a não me subestimar, pra mais ou pra menos.

Fato é que de repente tem um redemoinho na minha cabeça, uma caralhada de susto diferente num dia só e o coração da véia não 'guenta mais tanto não. E o mais chato disso tudo disso tudo é que eu tenho bala na agulha pra bloggar por uma semana sem parar, mas de repente, depois de uma maré produtiva de razoáveis rascunhos [ao menos inícios de], deu tilt. Parei um minuto pra escrever algo hoje mais cedo e senti o texto vindo, o texto vindo... e puta merda, era um texto muito ruim! Sério, ruim demais, modéstia às favas, eu não tive coragem de sequer tentar transformar aquilo em algo aproveitável, não condizia em absoluto com meu parco e mui raro pseudo talento. Senti como se fosse, sei lá, uma... ahn... uma auto-ofensa! credo, dá uma coisa só de lembrar da sensação.

Aí depois disso eu até vim conferir a coisa mais recente que tinha escrito aqui, e me surpreendi por ter sido a bem menos tempo do que imaginava... na minha memória eventualmente de samambaia eu jurava que não escrevia desde antes do meu aniversário, mas enfim. [eu disse que era ruim, não diga que não avisei!] Não tô gostando nem um pouco de mim desse jeito mais incoerente que o normal. Not at all. Quero meu antigo self de volta!

No exato momento, enfrento bloqueio mental completo: não consigo escrever, não consigo, rir, não consigo chorar, hoje eu sequer me irritei de verdade. I mean, o que identifiquei como algo classificável sob a tag irritação era só hábito mesmo, aquela reclamação mental automática que surge no fundo do cérebro em certos momentos do meu amado trabalho. Dentre tudo que senti hoje [sensação gostosa do dia bonito, tranquilidade de assistir Friends com a Ju pelo segundo dia consecutivo, falar com Deh no gtalk e uma aula MUITO legal], a única sensação que eu consigo nomear sem medo de errar é justamente... o medo.

Eu tô repetitiva pra cacete, isso pra não falar do eco de redação.

Quem saber? Acho que esse texto acabou virando um mecanismo do meu cérebro tentando prolongar a breve conversa de agora há pouco com a Bruna, na real.

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