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sábado, 28 de fevereiro de 2009

O que há de errado comigo?

Eu não sei nada e continuo limpo... não sei nada mesmo, mas limpa é outra história. Ao menos se considerar todo o sangue que tenho derramado, ou todos os remédios e coisas que tenho usado pra aliviar as dores que me surgem com periodicidade cada vez menor.

Acompanhem a retrospectiva das duas últimas semanas: dia 14 de fevereiro, baita queimadura na praia, a ponto de precisar de analgésico e litros de soro fisiológico. Dois dias depois, crepúsculo [já falo mais] cai de quina no meu pé direito, e horinhas depois dou uma beeeela topada num banner do cinemark - com o mesmo pé, unha do dedo maior arroxeada até agora. Mencionei que o lado mais queimado foi o direito tb? Pois é. E teve também a canelada no trindade, inauditamente do lado esquerdo.

Mas a vida é uma caixinha de surpresas!! Então eis que, em plena noite da segunda feira de carnaval, meu joelho [preciso dizer qual?] quase explode num choque contra a porta da cozinha. Três minutos imóveis no chão, eu eu crio coragem pra tentar mexer - ok, não quebrou, "geeeelo, Andrés!" e me arrasto até o sofá e dali pra cama, pra vegetar até quarta de manhã, hora de ir pra aula. Mancando. Melhorei na quinta, mas só até bater O MESMO PONTO, do MESMO JOELHO, no pé da mesa. Balanço: o ovo do inchaço já baixou, mas continua amarelado.

Mas a semana vai até sexta, né? Loogo, pra fechar com chave de ouro [ou da cor do polvidine, que seja], eu realizo a façanha de voar do portão social de casa até quase o meio da rua, dando plenas oportunidades pra, caso o destino assim determinasse, um motorista com a mesma sorte que eu arrancar uma cabeça; Não procurei detalhadamente, mas uma perícia forense com certeza acharia fragmentos da minha pele em vááários paralelepípedos aqui na frente de casa. De mais visível, só a gota de sangue do cotovelo quase estraçalhado. Ah, e teve uma diferença: foi o cotovelo esquerdo. Mas a mão que eu mal consigo mexer é a direita, anyway...

Agora sem piada [mas partindo pra pseudo ficção]... que seja impressionismo meu, mas dá uma sensação de Bella Swan que vocês não imaginam! Com a [des?] vantagem [?] de não ter um Edward Cullen pra me salvar. Mas essa analogia é na verdade só pra ter o gancho e começar a falar da obra da Meyer [ da parte que conheço até agora, ao menos]. Mas só da literatura, que o filme... deixa pra lá, o relevante é só que num dia baixei e assisti,e a musiquinha no piano é estranhamente viciante, equiparando-se a Zafón.

Mas continuando; isso que ela tem construido é.. fascinante. O modo como ela mescla o fantástico e o comum é atordoante [sim, vários adjetivos que rimam] demais, bem como a sintonia dos dois em Crepúsculo... Mas me dá uma sensação tãããão esquisita, meio que um blues misturado com... com... sei lá com o quê! Especialemente quando a família Cullen entra em cena, e pelo visto tende a acentuar: Lua Nova chegou hoje, já bati na página 93... e me é tão fácil imaginar e quase viver junto o que ela passou até agora nessa"segunda parte", a única diferença é que eu estou [espero que apenas temporariamente] considerando ele um escroto imbecil retardado sem coração [ahn...ok, duh] de marca maior. Mas ainda boto fé nesse carinha...

Mas enquanto isso, no lustre do castelo... como diria o amigo Baudelaire, tem piedade, ó satã, da minha atroz miséria...

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...E como diria Regina,
"Gonna go to Babylon,
get me some whiskey now"...

2 comentários:

HADES disse...

hum...
bem vamos ver o lado positivo das coisas, pelo menos fostes bem cuidada - eu acho... ^^

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Karol disse...

"Largar aquela budega"...??? =/