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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ontem o dia foi trash metal. A começar por ter que sair quase tão logo acordei, depois cumprir o circuito shopping de cooper pagando contas, mais voltas no centro pra cópias de livro mais baratas e quando pensei que finalmente poderia sentar meu corpinho gelado por alguns minutos na livraria e escrever alguma coisa, olho no relógio e surpresa!, falta menos de meia hora pro expediente começar... então lá fui eu, quase barrada pelo vento sul, a caminho do meu amado trabalho [sem ironia]. De início, sistema uma zona, depois normalizou e aí quando tudo caminhava na santa paz me dominou aquele cansaço pós descarga de adrenalina, sabe? Muito chato, mas com força de vontade acho que trabalhei direitinho...

Entretanto, que bem mais tarde eu cheguei em casa, carreguei meu jantar pra sala e perguntei a Papis que tinha de bom pra ver na TV. Ele responde ‘eu tava assistindo um programa de música clássica na cultura, mas acho que tem um aqui que tu vai gostar ainda mais...’ quando ele disse isso, antes mesmo de encostar no controle remoto, eu soube a que ele se referia daquele jeito mal disfarçado: só podia mesmo ser De repente 30. E não interessa se eu já vi quase mais de trinta vezes, o jeito do meu pai lembrar de mim e esperar eu chegar em casa pra me contar que tá passando, mais assistir o final que seja, já foi mais que suficiente pra relaxar depois de um dia estressante. Em suma, eu quero um Matt Flamhaff pra mim.

Mas aí hoje Florianópolis tomada por esse frio glacial, e por menos magra que eu seja, parece faltar corpo pra tanto casaco, e falta pescoço pra conseguir mexer a cabeça com duas voltas de cachecol logo abaixo da mesma. As nove e meia da noite eu constatei uma dor nos braços que não tem outras explicação senão a força extra que se precisa fazer pra levantar um livro. Fora que, antes de tudo, não dá a menor vontade de sair da cama. Hoje então, já não tinha dormido direito, e quase na hora de sair, junto com o frio bateu uma tristeza que meudeusdocéu. Não queria fazer nada além de chorar até engasgar ou as lágrimas me congelarem o rosto, o que viesse primeiro.
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Sabe aqueles dias em que tu vives no automático, só porque não existe direção que não seja em frente? Assim.

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